«posso morrer em paz, que já só arranjo lugar no céu. melhor: ao menos é azul!» [actualizado]

© pasquim da Travessa da Queimada
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caríssima(o),

antes de tudo o mais, informo-te que o meu largo sorriso permanece, assim como a minha mais firme convicção de que estamos no caminho certo, a qual se encontra inalteravelmente inabalável desde o primeiro momento em que Julen Lopetegui assinou pelo nosso Clube do coração e de Sempre.
as razões são as mesmas invocadas pelo “cativo das antas“ e pelo Jorge Vassalo.

depois, é da minha mais elementar justiça referir que o autor do que acima se cita e que dá o mote para a presente “posta de pescada“®, é o João Santos, em comentário publicado no “dragão até à morte“. também eu pensei exactamente o mesmo, só que ele foi mais “rápido no gatilho“.
(já agora e a propósito: João, não te esqueças do teu tpc, sff! obrigado! a “gerência“ agradece-te.)

de seguida e para quem tiver interesse e (eventualmente) ainda não o tenha feito, divulgo à saciedade o “tal“ artigo do bitó Pereira – o gajo do sistema e que comanda a arbitragem nacional (a mando de quem?) –, publicada no lixo tóxico do grupo cofina (aqui).
é deveras interessante, acredita e confia em mim – sobretudo pela inusitada inconsistência e perseverança no desacerto de critérios de arbitragem, os quais se antevêem para a próxima temporada, na senda do que têm sido os seus mandatos e por muito que teime em afirmar o contrário e o seu inverso.

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por último, debruço-me sobre o mais recentíssimo artigo dO leonor pinhão (aqui), mormente na parte em destaque no dito – e não!, não me referirei à parte em que a fofa (com U) dO pinhona desconhece o significado de ironia, quando ela própria bem (in)tenta fazer o mesmo e com o “sucesso“ que lhe reconheço (idêntico à forma como o «catedrático» articula, verbaliza e correctamente expressa a Língua Portuguesa).
aludo, isso sim!, à lampiónica referência ao «supermercado». enquadremo-la no tempo e sem desvirtuar o contexto onde se insere:

» em Fevereiro de 2004, terá afirmado Alex Ferguson:

« Temos uma eliminatória difícil pela frente, mas acho que eles compraram o campeonato no Tesco [cadeia de supermercados em Inglaterra], pois ganham o título português todos os anos… »

refiro «terá afirmado» pois que, numa pesquisa exaustiva no google™, não encontrei qualquer referência ao contexto da mesma, e para lá da citação em si mesma (*).
a dita enquadra-se num certo e determinado ressabiamento do escocês, depois de ter enfardado 2-1, no Dragão – e como se comprova pelo seu desportivismo no final dessa partida.
(já agora e a propósito da eliminatória ante o Manchester, em Old Trafford, convém referir que o golo anulado a Scholes é precedido de falta de Nistelrooy sobre Nuno Valente – como se comprova aqui.).

(*) entretanto, o caríssimo Hélder Oliveira, já actualizou esta informação, pelo que lhe estou muito grato pela pertinente adenda informativa.
como se comprova ali em baixo, na caixa de comentários. consta que o (muito pouco) “sir” terá proferido:

« FC Porto are a good side and I feel we have got the hardest draw, but I think they bought that championship in ‘Tesco’! They get it every year! Every time they buy a bottle of milk, it’s three points. »

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» em Abril de 2009, afirmou o “Sir”:

« Seria uma estupidez pensar que o FC Porto é fácil. Vai ser um jogo muito difícil para nós, já que o FC Porto é muito experiente e vence títulos regularmente. É uma equipa muito forte fisicamente, com um ataque muito bom. Todos os anos vendem jogadores e reconstroem a equipa com muita facilidade. »

nota para o técnico escocês reforçar a ideia da regularidade do FC Porto em conquistar títulos – a “tal“ hegemonia que «seis milhões» tanto invejam e tudo fazem por desacreditar –, no lançamento do encontro da primeira mão, para a ‘Champions‘.
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ou seja:

o que pretendo demonstrar é que o técnico escocês e por muito sucesso desportivo que tenha tido (e que o teve, de facto!), à boa maneira britânica e com a fleuma que lhe é característica, nunca deixou de ser um cretino, de um arrogante da merd@, a fazer lembrar outros «catedráticos» cá do burgo e para quem «o ‘fair-play‘ é uma treta».
e que, numa altura em que o FC Porto tudo dominou (inclusive e sobretudo no panorama europeu), os lampiões demonstraram (sempre! e) muito bem o seu “desportivismo“, agarrando-se desesperadamente, quais náufragos a uma bóia miraculosa e/ou ao maxi a um qualquer adversário, a qualquer alusão que invertesse aquela dura realidade e que, passados dez anos, ainda subsiste:

que o FC Porto lhes foi (ainda é!) incomensuravelmente superior.
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“disse!“