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caríssima(o),
tal como tu, que Amas o nosso FC Porto de forma incondicionalmente apaixonada, independentemente de resultados negativos que nos (re)tiram o sono (e, quiçá, o bom-humor, a boa disposição e a alegria com que teremos que encarar a semana que se aproxima…), também eu ainda não estou totalmente recuperado do “baque“ deste final-de-semana.
sim!, tal como tu ainda estou (muito) chateado com um F bem maiúsculo e o “melão“ tarda a desinchar – o que, no meu caso, é uma tarefa hercúlea, dado o perímetro cefálico da minha enorme cabeça (allô!, allô!, “doctor J.“! 😀 )…
e, tal como tu, apesar de toda a frustração que não deixo de sentir e de amiúde exteriorizar (pois que ainda se (pres)sente e que, de certa forma, me ressente por ainda ser demasiado recente o desaire de Sábado à noite), recuso-me a ser (mais) um blogger “bipolarmente esquizofrénico“ que delira como poucos com a derrota dos lampiões em Vila do Conde e perante novo murraço no estômago – de tal forma forte, ao ponto de nos fazer aninhar perante o rival e estrebuchar envergonhadamente de dor –, opta por “malhar“ indiferenciadamente à esquerda e à direita, a torto e a direito, sem olhar a meios para atingir o fim em si próprio: descarregar a sua raiva independentemente do(s) visado(s).
não!, tal como tu e apesar dessa “vicissitude“ que é o de se apoiar incondicionalmente o Clube em todas as situações, como manda a boa escola, conscientemente opto por guardar a críticas para mim, pois que sentido farão neste preciso momento em que a Equipa, a nossa Equipa do coração mais precisa dos seus adeptos? que sentido de oportunidade é este em que, num momento delicado e quase, quase crucial para a definição do Campeonato e da nossa continuidade na ‘Champions‘ – sim!, que é bom (re)lembrar que nós, Futebol Clube do Porto, no Presente, somos os únicos representantes do futebol luso nas oito melhores equipas da prova-rainha da Europa –, ao invés de cerrarmos fileiras preferimos pela divisão, pela discórdia e pela desunião?!
tal como tu, também eu me questiono se não fará mais sentido aguardar pelo final, pelo fim do epílogo do último capítulo desta temporada desportiva [pleonasmos propositados] e, então sim, nessa altura, abrirmos a Alma e dissertarmos o que tivermos que discorrer, para o Bem e/ou para o Mal?! acho que «ambos os dois» sabemos a resposta a esta questão…
adiante.
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mais do que todos os pomos de discórdia que vão “reinando“ por esse “maravilhoso mundo que é a bluegosfera“® fora, o que realmente me revoltou as entranhas foi a forma obscenamente cobarde com que (mais uma vez) se branqueou um estrondoso desaire lampiónico – mormente e sobretudo, depois de (pelo menos) quinze dias a preparar uma «onda» que, ao que consta, encalhou. sim!, porque é de todo impossível para um portista dos quatro costados dissociar a sua mágoa desportiva de tudo o que aconteceu em Vila do Conde, onde o Carnide e o «glorioso» mito dos «seis milhões» ganharam tão-somente um singelo “balão de oxigénio“ com que (muito) poucos contavam – tal e qual como connosco, aquando do pós-desaire… nos Barreiros…
assim, «apenas e só» me referirei ao que publicou o pasquim da Travessa da Queimada nas duas últimas edições e em comparação com dois escritos publicados no pasquim editado pelo ‘Quim Oliveirinha, graças ao abnegado trabalho da muito madeirense Ana Ferreira, no “FC Porto para sempre“.
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assim sendo, peço a tua maior atenção para (i) o pormenor (pormaior?) central do que «poderia» ter acontecido nesta capa aqui; para (ii) este artigozinho de paulo alves (aqui), e para a forma como «gloriosamente» inverteu o ónus do desaire desportivo exclusivamente para o nosso lado; para (iii) a crónica ao jogo (aqui), da autoria de nelson feiteirona, o qual se socorre única e exclusivamente do clamoroso falhanço de Lucas João, sonegando a realidade de duas bolas nos ferros do Nacional; para (iv) a forma ilusória e muito risível (por tão triste figurinha) como carlos rias (aqui) (in)tenta retirar pressão ao Carnide na disputa para o título de campeão; para (v) o mais recente “excremento“ (aqui) de alguém que comprovadamente, pelo que “escreve“ e como o faz, atropelando os meis elementares princípios deontológicos da profissão, faz jus ao seu apelido; para (vi) a sensaboria do editorial do “belenense“ vítor serpa (aqui); para (vii) a indecência de nuno paralvas (aqui), ao tentar reverter a realidade do facto da comitiva do Carnide ter sido “apertada” pela sua ilegal massa adepta (repleta de ilegais, e não só, mas também). lembro-me bem do que foi dito, escrito, comentado e transmitido, aquando da contestação a paulo fonseca, numa época de muito má memória…
numa altura em que ainda faltam (a) a crítica do nosso enfant terríBel e a (b) anti-portista panaceia, em forma de guerrinha básica (por que primária), do sr. fernando, são, portanto, sete-escritos-sete a encobrir o que a dura Realidade não deixa desmentir: o 5lb perdeu em Vila do Conde, sem apelo nem agravo, numa partida onde, mais uma vez e mesmo com apenas um jogo por semana, revela uma confrangedora nota artística.
e que, por mais que o queira desmentir, antes deste desaire, numa inusitada revelação, o «catedrático» deixou escapar a verdade que muitos de nós têm feito por revelar à saciedade: a de que, em Carnide, todos estão «imundos». nunca, nos tempos mais recentes, o ‘chiclas‘ falou de forma tão acertada e sem qualquer bazófia e/ou soberba à mistura, tal foi a sua sinceridade.
em contraponto, a crónica de Carlos Pereira Santos em OJOGO (aqui) corresponde ao que infelizmente aconteceu na Choupana, e não posso estar mais de acordo com este artigo de opinião de José Manuel Ribeiro (aqui).
entretanto e como se comprova, as suas queixas a factos que (a)normalmente só ocorrem no campo adversário não têm qualquer fundamento:
© pasquim do ‘Quim Oliveirinha
(clicar na imagem para ampliar)
© pasquim do ‘sinhôre‘ serpa
(clicar na imagem para ampliar)
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já nós e apesar de não termos justificado o empate com erros de arbitragem, a bem da Verdade sempre podemos afirmar que terá havido motivos para assinalar penalty naquele lance entre Quaresma e camacho (GIFs do lance corrido aqui e das repetições aqui), pois que o segundo só se interessou em impedir que o primeiro ficasse dono e senhor da ‘chichinha‘:
© pasquim do ‘Quim Oliveirinha
(clicar na imagem para ampliar)
© pasquim do ‘sinhôre‘ serpa
(clicar na imagem para ampliar)
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post scriptum pertinente, às 10h57m:
de facto, confirma-se o que ali em cima previ, pelo que só me resta lamentar de não acertar no euromilhões… mas, também, como não jogo…
» a mais recente NORTADA, do nosso ‘enfant terríBel‘, Miguel Sousa Tavares, sob o auspicioso título “alerta bermelho, alerta azul” (aqui);
» o mais recente artigo de opinião de António Simões, “do duende“ (aqui), o qual traz incluso a recentíssima guerrinha do ‘sinhôre‘ fernando, esse anti-portista básico (por que primário).
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“disse!“
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Se o Quaresma vestisse de vermelho esse lance seria recordado por largos anos
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Ora viva!!
Acabamos de passar por um ciclo absolutamente infernal de jogos, e em todos era proibido não ganhar (inclusive os da Champions). Terminamos esse ciclo com 2 empates e vitórias nos retantea jogos (em alguns casos, com exibições fabulosas). Estamos a menos 4 pontos do líder do que no início desse ciclo. Podia ser melhor? Claro! Mas mantenho-me optimista e confiante nesta malta.
P.S.: na madeira fomos anjinhos. Só isso… Na 1a parte foi um domínio absoluto, e só quebramos na 2a. Convém não esquecer que o Nacional sabe jogar e, em casa, joga muito bem (este ano já Benfica e Sporting passaram lá mais bocados..). Isto de ter de jogar contra outros adversários que também tem as suas armas é mesmo aborrecido, hein?
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Armas e postes e barras e o caraças! 🙂
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Sobre o jogo admito que esmurrei tudo o que estava a minha frente depois desse jogo.
Mas bastou-me umas 2 horas para me acalmar, porque estamos na luta, ainda temos que estar unidos por tudo o que se passou até agora.
Caros Portistas, vamos lá afastar esses pensamentos negativos e ir todos a luta.
Como se diz: “Só os mais fortes resistem”.
Abraço.
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caríssimos,
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
no fundamental:
teremos quinze dias para preparar convenientemente as próximas nove finais que se avizinham.
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços a «ambos os quatro» 😀
Miguel | Tomo III
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