o FC Porto não vai acabar… vai? [‘nortada’ incluída]

capa© FC Porto | Carlos Rocha Cardoso

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caríssima(o),

esta será uma posta“® bem rapidinha, ok?
(não é dessas, car@go! é no sentido de ser uma prosa telegráfica…)
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a razão do artifício de linguagem, o qual modifica a expressão do pensamento inerente à pergunta retórica ali em cima, em forma de título, prende-se com o muito que pude ler, por muitas caixas de comentários, em muitos dos meus locais de referência, nesse muito maravilhoso mundo que é a bluegosfera“®.
de uma forma globalmente genérica e no seu geral, até parece que vai haver um qualquer cataclismo, e que o Clube, o nosso Clube, irá deste mundo para um outro (possivelmente bem) melhor pois que, ao menos, por lá, deverá haver mais Isenção, e Imparcialidade, e Verdade Desportiva, e menos (quero acreditar que bem menos) #colinho.
é certo que andamos todos com um grande melão, proporcionado pelos resultados negativos obtidos (mormente) na última semana que se veio a revelar a semana mais decisiva de toda uma época. a esse enoooorme melão, junte-se frustração, tristeza e algum pessimismo, e encontramos a mistura explosiva ideal para algo terrivelmente novo, no seio da massa adepta, sobretudo e principalmente da assoBiativa: o derrotismo compulsivo.
um exemplo deste fenómeno é o da ameaça de não renovação de lugar anual (vulgo dragon seat‘) para a próxima época, provavelmente uma das mais significativas na história recente do Clube, sobretudo porque é a que se segue. esta manifestação pública dessa ameaça (velada?) e de um sintoma de premente insatisfação, é algo que me remete para o que o meu Avô amiúde referia que acontecia, com muita frequência, no período de seca extrema de títulos e que durou dezanove anos: o do rasgar do cartão de sócio. como ele dizia, entre um sorriso malvado e um comentário mordaz, «era vê-los, passados quinze dias, a renovar o cartão, à pressa, para poderem ir ver o jogo»… prevejo o mesmo para este epifenómeno, em tudo idêntico, com (quase) quarenta anos de distância…
note-se que não estou a julgar quem entender não renovar o lugar anual, pois que, quem tiver essa intenção, certamente também terá outras razões e para lá da mais imediata, e que é (afirmam) uma forma de repúdio para com todo este ensurdecedor silêncio, por parte da Direcção/SAD do Clube, para com a sua massa adepta, e de um crescente e latente afastamento daquelas em relação ao que deveria ser uma salutar convivência (de proximidade, sobretudo) com o seu associado.
agora, o que eu considero é que, havendo disponibilidade para tal (económica, geográfica, e outras), esta não é a melhor forma de se manifestar desagrado, sobretudo porque quem perde é a Equipa, na falta de uma apoio fundamental. e, também, porque deverá ser nestas alturas de crise que deveremos marcar presença de forma mais assídua e veemente.
mas, respeito quem assim não pense, apesar da minha discordância…
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entretanto, houve mosquitos por cordas com o que apelidei ser o beijo de judas, na posta“® de ontem.
as razões por que o escrevi foram devidamente explanadas por Bernardino Barros, também ontem, aos microfones do Porto Canal, no programa 90 minutos à Porto (aquiaqui), com as quais concordo (em absoluto!) e delas tive conhecimento a posteriori da redacção deste texto.
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por último e regressando ao tema inicial o do (suposto e «gloriosamente» desejado) desaparecimentodo Clube -, quem se sentir tentado a espreitar a edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada, desta Terça-feira (aqui), também terá essa noção: a de que já fôramos“®.
para tal, basta (ter coragem para) ler o artigo/tema do dia, da autoria de rogério aze(ve)do (a pág. 2 e 3), a peça Lopetegui de pedra e cal (a pág. 09), a NORTADA da grande ilusão à triste realidade (a pág. 38) e le crème de la crème, a última guerrinha do sr. fernando (a pág. 39) e o editorial do belenense do sr. serpa (a pág. 40)  está tudo aqui.
para recuperar de todo esse fel… bem… olha, faz com eu, e delicia-te com este programinha
aqui. vai valer bem a pena e será tempo bem passado.

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disse!
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9 thoughts on “o FC Porto não vai acabar… vai? [‘nortada’ incluída]

  1. Epa, nem mais. É que foi mesmo no rasgar dos cartõezinhos que me lembrei! Sabes que mais? Se a patroa não levar demasiado a mal, na próxima época quem arranja um lugar só seu na arquibancada, sou eu! Já é tempo! That’s the way of the world, uns vão, outros chegam 😉

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  2. Miguel,

    100% de acordo. Também eu sou do tempo do: “ame-o ou deixe-o”…
    Também não percebi a atitude de Quaresma. Será que Brahimi, Quaresma e… pretendem fazer a folha ao Lopetegui…?!
    Quanto ao resto, para o ano há mais e acredito que muito melhor…

    Abr@ço

    PS – Não consegui ver/abrir a NORTADA do MST

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  3. Registo
    Miguel,
    Antes de tudo excelente escrito…!
    Mas mais, se por um lado é preciso denunciar o que os escroques, a escumalha benfiquista escreve, por outro lado, não sei se será benéfico para a humanidade, atribuir-lhes protagonismo, conceder-lhes a importância que eles não tem, não merecem.
    Depois, concordo com o Jorge Vassalo, se calhar o melhor é ignorá-los, ou então optarmos por dar-lhes música…!

    Grande abr@ço

    PS – Como eu entendo a tua indignação provocada pela diarreia mental destes escribas benfas…!
    Haja pachorra…! Realmente só à porrada é que eles um dia aprenderão… Não foi por acaso que há uns anos atrás o ex-médio do FC Porto André lhes chamou incendiários…

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  4. caríssimos,

    muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!

    no fundamental:
    “fim de ciclo”, “nova hegemonia”, “domínio avassalador”, “novo paradigma”… tudo sinónimos para a realidade tuga desde Abril de 1982. só não vê quem não quer. e já se sabe que “o pior cego é aquele que não quer ver”…

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços a «ambos os quatro» 😀
    Miguel | Tomo III

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