do «vão mas é trabalhar para o campo»…

tarjab© fotos da curva | Tomo III
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« perto de 100 adeptos ocuparam a estrada no cruzamento junto ao centro de estágios e não deixaram os jogadores seguirem para o treino. […]
alguns dos que foram ao Olival para protestar estavam munidos de sacholas, picaretas e pás, retiradas de uma carrinha do serviço de manutenção dos relvados que se dirigia para o centro de estágio.
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a intenção não era a violência, antes deixar uma mensagem irónica: os adeptos não queriam que os jogadores fossem treinar, mas sim que fossem trabalhar.
«Para o que jogam não precisam de treinar! Vão mas é trabalhar para o campo!», ouviu-se. […] »

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caríssima(o)

a citação acima pertence a esta notícia do JN (aqui), a qual foi alvo do mais variado tratamento jornalístico no decurso do dia de ontem, sobretudo e mormente na vertente do escândalo, da violência, da interrupção de um treino com brevíssimos desenvolvimentos na edição impressa de hoje do pasquim do quim oliveirinha (aqui) nada a que um portista já não esteja habituado, em relação a um jornalixo próprio de um país centralista…

e, se é certo que não atingiu as proporções da festarola que aconteceu em Guimarães e se propagou à rotunda do Marquês, no meu entendimento, o que destaco é o verdadeiro “‘cherne da questão“®: tratou-se de uma mensagem irónica para o actual grupo de trabalho e nada mais do que isso.
e, ao contrário do que é mencionado (criticado?) no dragões diário de hoje 
(aqui), a ideia do bloqueio do Centro de Treinos foi tudo menos «péssima», antes bastante pertinente e oportuna. afinal, a esmagadora maioria da massa adepta portista que não a assoBiativa, note-se! –, carregou esta equipa ao colo (que não é esse) em todos os momentos, inclusive nos mais negativos da época: após as visitas à pérola do Atlântico, ao descalabro de Munique e ao regresso da ida a Carnide. depois do que (não) aconteceu em Belém, considero normal que a paciência daqueles se tenha esgotado e haja necessidade de se agitar as águas para que aquelas não fiquem turvas. e isto tudo, repito, sem as proporções violentas que se verificaram com a massa adepta sem nome e ilegal afecta à agremiação de Carnide, no último final de semana e conforme é descrito aqui com quase quarenta e oito horas de atraso…
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eborrosob© pravda
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noutro diapasão, debrucemo-nos no teor do escrito (vómito?) acima.
aquele encontra-se inserto (de forma incerta) no
último ‘vísque‘ (do) bOrroso (aqui), presente na edição impressa de hoje do pravda editado pelo sinhôre serpa (aqui), a qual, para mim, é um exemplar único ou de antecipação do primeiro de Abril de 2016, ou de atraso daquele mesmo dia no corrente ano civil.
o mesmo artigo vem na senda da última NORTADA, do nosso enfant terríBel Miguel Sousa Tavares, sob o título o FC Porto é muito mais do que isto, señor Lopetegui!” (aqui). e, também, da última guerrinha do sr. fernando (aqui), presentes na edição impressa de ontem do mesmo pravda da Travessa da Queimada (aqui). e, claro está, do que vem sendo escrito e/ou falado e/ou comentado e/ou aventado pelo jornalixo tuga desde que Lopetegui é o nosso treinador e, sobretudo, que começou a cascar forte e feio nos pés-de-microfone e/ou sabujos avençados àquele.
em suma: entendo que é muito bom sinal quando há vozes dissonantes e discordantes das nossas, quando se debruçam sobre o nosso quotidiano. recordo-me sempre do que se aventou, em tempo próprio, em relação ao actual happy one

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disse!
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8 thoughts on “do «vão mas é trabalhar para o campo»…

  1. Meu caro amigo,

    O que o dr. Cutty Sark escreva, depois da miserável campanha do seu zbordem, é para mim igual ao litro. Ele que fique com o seu “pacífico” e “ordeiro” Marco Silva, que eu fico com o “meu” truculento Lopetegui.

    Porque os benfas, mesmo em vitória, ainda não pararam de falar de um nome, e não é o do “Mister” Silva! Já agora, porque se insiste no “senhor” antes de Lopetegui? Também se chama “senhor” ao chiclas?

    Eles até tremem. Principalmente depois das camisolas….é que acabou-se a festa agora. Já não há desculpas para sair da Europa em Novembro 😀

    Abraço Azul e Branco,

    Jorge Vassalo | Porto Universal

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  2. eh pá, é que abro o email hoje e fiquei mesmo triste.
    muito muito triste. é duma desorientacao sem nome.
    acho que foi a primeira época que me lembro em que estivemos sempre a correr (ou andar, porra) atrás do prejuízo e as nossas claques nao pararam de apoiar (a velha crítica do só cantam quando se está a ganhar, este ano, esfumou-se).
    estao até ao último momento e ainda assim apanham com isso?
    [inseriria comentário mais nortenho nao fosse isto um sítio público e nao fora o comentario dirigido a funcionarios do meu clube].
    nao há direito, mas é bem sintomático que as razoes da garra, raca, e adn (ou falta deles), ultrapassam de longe o treinador.

    um abraco

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  3. Ora bem, os do costume continuam a bater no homem. Bom sinal. O que achava (acha?) que o Moutinho não valia (vale?) o ar que respira, também. Bom sinal! O Lopetegui vai ser treinador do FCP na próxima época. Nem chega a ser noticia, já cá se sabia. Não?
    Abraço.

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  4. Gosto do Dragões Diário que pecou por ser tardio, achei baril a manif dos adeptos porque, tal como preconizo há muito tempo, as claques com lideres sagazes conseguem ser e fazer muito mais do que incentivar a equipa, conseguem, por exemplo, perceber de forma muito mais rápida o pulsar do adepto e fazê-lo chegar com estrondo a quem de direito, por isso, não concordo com a opinião do politicamente correcto do DD e espero, se necessário, outras acções, educadas e inteligentes como esta, das claques, mais a mais quando os meninos até merecem a ” charge”.
    Por ultimo, reescrever o comentário por mim feito, depois de jogarmos contra os encornados na Mesquita: nem Mourinho conseguiu um elogio tão grande e expontâneo como Lopetegui quando foi vaiado pela turba de FdPs, só JNPC.
    PS
    MST – é um maluco, poderoso, bem instalado na vida, que só se preocupa em perdizes, coelhos e apanhar sol em Lagos.
    E.Barroso – se não fosse ser sobrinho de quem é era mais um ignorado da sociedade, apesar de ter profissão importante, foje-lhe a boca para o copo cheio, se lhe perguntarem, se calhar nem se lembra do que escreveu.

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  5. Só sei uma coisa: por uma contestação muito menos acintosa o von Seca pediu para sair – porque o filho chorava com o que lhe diziam na escola – … Acho este nosso treinador com uma coragem incrível! Ele, que só precisava de atravessar a fronteira e arranjar um emprego mais tranquilo …

    Mas, como diz o Silva, tudo isto é bom sinal!
    Sinal que os incomoda, e eles já estão pouco incomodados há anos demais.
    Aliás viu-se pelos festejos: acham que tudo é deles e tudo lhes é permitido !

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