divisões e cisões… [‘brasão abençoado’ incluído]

tarja031© fotos da curva | Tomo III
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caríssima(o),

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1. ainda a propósito da questão papalva.
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quem administra um blogue sabe que deverá ter consciência de (i) que não irá agradar a todas(os) que o lêem, que (ii) terá que ter poder de encaixe para as críticas, sejam elas quais forem e das mais variadas proveniências, e (iii) que o que escreve tem (também) uma grande parte de responsabilidade social.
reforçando este último ponto, convém que se seja coerente, justo nos elogios como nas críticas, e que a estas se apresentem soluções viáveis, nos textos que se divulgam à saciedade.

assim sendo e depois da últimaposta de pescada”®, é certo que já antevia a presença de alguns “anti-corpos” na caixa de mensagens, mormente de alguns “comentários” menos apropriados à sua difusão pública.
felizmente que aqueles são, cada vez mais, muito poucos, no sentido em que nem todos têm a coragem necessária para assumir o que escrevem, porquanto que, aqui, neste espaço, não é permitido o cobarde subterfúgio do anonimato, pelo que quem deseja tecer uma opinião terá sempre que fazer um registo. e este factor, por si só, inibe muito “boa gente” de o fazer. depois e como não conseguem libertar a sua “bílis” aqui – principalmente devido àquela questão de terem que se assumir, registando-se, e com todas as repercussões que daí poderão advir, inclusive legais (judiciais) – fazem-no noutros espaços, desse “maraBilhoso mundo que é a bluegosfera”®, reforçando a sua condição de anónimos e, por inerência, de cobardolas.
apesar de “maçar” um pouco, tal não chegará (nunca!) para importunar o meu sono tranquilo, todas as noites. sei das minhas razões por que mantenho aberto este espaço de discussão pública, e do que me vai motivando para me dirigir a ti, que o visitas por Bem, mesmo em tempo de “vacas magras”. aliás e como fui ensinado, será sempre nestes tempos de Crise e em que tudo o que se relaciona com o quotidiano do nosso Amor comum apresenta-se triste, sombrio, depressivo, taciturno, silencioso, que deveremos marcar, com ainda mais afinco, a nossa presença na defesa dos interesses do Futebol Clube do Porto. ser portista em “momentos Kelvin” é fácil, alegra a Alma e enriquece o Espírito; mas, mesmo naquele em concreto, houve quem o tivesse perdido e mesmo indo ao Estádio… portanto, será mais nestes momentos “fonseca”, em que a motivação é pouca ou quase que não existe, que teremos que arregaçar as mangas e, dentro das nossas possibilidades, ajudar a inverter esse rumo, este actual desNorte. e, se «todos somos poucos numa luta desigual», não será abandonando o barco que iremos alcançar os nossos propósitos – e tal inclui, por exemplo, e dentro daquelas possibilidades, o marcar presença no próximo Domingo, no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos, e puxar por quem enverga o nosso “brasão abençoado” ao peito e ostenta a nossa cor, mais uma vez, tal e qual como na primeira vez que vimos o nosso “manto sagrado” ao vivo e a cores. porque será sempre como nessa primeira vez, revivendo esse momento único, ou estarei errado?…

este Domingo também será dia de eleições, no Clube. como não sou sócio, não irei exercer esse dever e, ao mesmo tempo, direito enquanto tal; mas apelo a que, quem o é, o faça e independentemente do sentido do seu voto, e de que compareça no acto eleitoral. é (mais) um momento importante na vida do Clube, decisório para o seu Futuro mais imediato, e que, como tal, deverá ter a devida correspondência no local próprio: nas urnas.

e, assim regresso ao início deste texto e ao que vai dividindo a massa adepta portista: se, por um lado, lamento que, dentro de milhares de associados, muitos (?) deles descontentes com o actual rumo, o qual e pelas suas próprias palavras, não se resume só a este último mandato presidencial, não tenha surgido uma única lista de Oposição ao presente ‘establishment‘, por outro não posso deixar de (continuar a) criticar tal facto, no sentido em que se perdeu uma grande oportunidade de se marcar pontos, junto da esmagadora maioria da massa adepta portista, e num Futuro para lá dos quatro anos que por aí virão. ou seja: critica-se a $AD e os seus administradores, com Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa à cabeça, por tudo o que de mau vai grassando no Clube, mas não se “os” tem no sítio para concorrer a eleições presidenciais, apresentando um projecto, acima de tudo e de todos os intre$$e$, credível, sustentável e que fosse de efectiva alternativa. ao invés, opta-se pelo silêncio cúmplice, pela permanência na (cómoda, confortável) “sombra”, à espera de que a inevitabilidade da Vida aconteça (que irá acontecer!), urdindo-se “esquemas” e “agendas” que em nada dignificam, e acima de tudo, o próprio Clube, sobretudo aos olhos dos nossos detractores – os quais, não estejamos enganados, deliberadamente optam por nos dividir para poderem continuar a “reinar” a seu bel-prazer. e, se dúvidas houver, os últimos três anos deste comezinho futebolzinho tuga comprovam-no, mormente nas questões do #colinho e do #mantoprotector (as quais deixaram de ter o exclusivo daquela cor).
mais: chega-se ao absurdo de se “criticar” quem apoia a actual ‘realpolitik‘, e que acredita que o ‘diktat‘ que vigora será diferente, para (bem) melhor e já no imediato, recorrendo-se ao insulto rasteiro, torpe, vil, infame, e à mais ignóbil (e débil) “argumentação”. para esses portistas, quem apoia a única lista a eleições e quem confia nos nomes que nela constam, apresentando legítimas razões para o fazer e na exacta proporção das críticas que a anónima Oposição vai tramando, é tido por «papalvo». tal e qual como, num passado recente, foi apelidado de «zelota» ou de «ovelha choné», só porque caiu no erro (grosseiro?) de acreditar num projecto e de defender publicamente o treinador da equipa principal de futebol do seu clube do coração (!), tal como o fez com todos os treinadores anteriores àquele (!!), inclusive de adeptos do próprio clube de sempre e para Sempre (!!!).
é óbvio que não se pretendem unanimismos bacocos e/ou a imposição serôdia de um pensamento comum. agora, também convém não esquecer que grande parte do que “gravita” em torno do Futebol e de um jogo do desporto-rei, tem por base a Crença (seja no que for, de quem for, por que for). o “momento Kelvin” é o exemplo máximo desta minha crédula convicção.

[curiosamente não me encontro solitário nesta linha de pensamento, como o comprova o mais recente BRASÃO ABENÇOADO, da autoria de Pedro Marques Lopes, o qual pode ser lido aqui, e com o agradecimento especial ao caríssimo Vila Pouca pela sua partilha pública.]

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2. as habituais dicotomias nos 
me(r)dia tugas:
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capas2015.

capas2016© google | Tomo III
(clicar nas imagens para ampliar)
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entretanto e enquanto nos vamos “entretendo” com este clima de guerrilha interna (e nada urbana), os outros vão fazendo o seu caminho, trilhando um percurso pérvio mas convicto: o de destronar (destroçar?) a nossa hegemonia, recorrendo às tácticas mais infames.
por exemplo, tendo por base de sustentação o que aconteceu ontem, em Carnide, todas as loas que se (enal)teceram nos me(r)dia tugas (cujas imagens acima o demonstram), e em complemento ao que os caríssimos Jorge (aqui) e dragão Vila Pouca (aqui) já foram aventando, também convém salientar que a panfletária Comunicação Social tuga sempre foi, é e será assim: uma vendida, qual mulher de profissão duvidosa (e no sentido de que ninguém duvida daquela e para o que “ataca”), e em exclusiva exclusividade para com as agremiações da Segunda Circular, sobretudo para com aquela afecta ao bafiento Regime “do antigamente”.
é por esta razão que o nosso “ataque” também se deverá centrar na exposição e na denúncia públicas deste tipo de propaganda goëbbeliana. não é que a temática das comi$$õe$ não seja pertinente, que também o é. o “problema” é que a forma como aquela é exposta indicia que só acontecem no nosso Clube (o que não é o caso), que todos os outros são “impolutos” e “virgens” nesse assunto (que não o são) e que quem vier a seguir à actual Direcção da $AD pugnará por um corte radical com este ‘establishment‘ que nos corrói (o que tenho sérias e legítimas dúvidas. vide o que se passa no spórtém actual, e nas suas guerras interinas sobre quem delapidou o quê e quando…).
quer se queira, quer não, o “inimigo” não está intra-muros. e aquele “não dorme” porquanto que não descansará enquanto não conseguir os seus «gloriosos» intentos: regressar ao prestígio que paulatinamente tem vindo a perder ao longo destas últimas três décadas.

já agora e sobre este último parágrafo, permite-me um desabafo:
este diário e permanente desmascarar da propaganda goëbbeliana, e que vai persistindo neste “rectângulo à beira-mar (im)plantado”®, acarreta um ganho de “grandes amizades”, daquelas duradouras e enquanto estes espaços de discussão pública (vulgo blogues) existirem.
ontem, “obrigaram-me” a fechar a página onde difundia publicamente alguns vídeos que eu de ante-mão sabia que eram susceptíveis de criar «gloriosas» “comichões” e muitas “micoses”, em “muito boa” gentalha. fizeram-no sob o argumento de que (e cito) os detentores dos direitos de imagem possuem um portal que «apresenta mecanismos de partilha e de “embed” disponibilizados para esse efeito». “está bem, abelha!”, pois claro que sim! numa rápida pesquisa ao portal referido, a esmagadora maioria dos vídeos em causa não existe!
ou seja: depois da tentativa de encerrarem definitivamente a minha conta no ‘youtubiu’®, de paulatinamente retirarem esses mesmos vídeos da minha conta no Dailymotion, agora «solicita-se que cessem de imediato a difusão dos conteúdos não autorizados através da forma actualmente usada»…

meus amiguinhos dos me(r)dia tugas:

abomino todo o tipo de censura que vise obstar à exposição e ao desmascarar públicos do #colinho e do #manto protector, nessa forma tão «gloriosa» de se silenciar o que é incómodo, porquanto que se julga que “se não está no youtube, é porque não existiu”.
eu possuo os originais dos vídeos em causa.
não é com recurso a este tipo de expediente bacoco que me irão silenciar.
o perceber que estou a ser incómodo só me dá mais ânimo em continuar com esta minha luta contra vocês, pois sei que estou no bom caminho.
e, não se esqueçam, de que «largos dias têm cem anos», ok?

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3. (talvez) uma questão de “menoridade”:
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fcp.

5lb© uefa
(clicar nas imagens para ampliar)
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ainda sobre o jogo do 5lb e da propaganda goëbbeliana, relembre-se que não se está a diferenciar, antes a equiparar, entre uma vitória, que criou expectativas legítimas para a segunda mão, com um empate que ditou uma eliminação, e depois de uma comprometedora derrota em solo germânico.
ah! e, já agora, recordar (para memória futura) que «ambas as duas» partidas aconteceram ante o mesmo opositor e na mesma fase da Champions – os quartos-de-final – e que distam somente uma época desportiva entre elas.

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disse!
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10 thoughts on “divisões e cisões… [‘brasão abençoado’ incluído]

  1. Miguel,

    Eu acho que o Miguel como administrador do blogue está no seu direito de expor o que entender, principalmente se com razão e sem insultar gratuitamente ninguém.
    E aproveito para elogiar e subscrever este seu texto por completamente assertivo

    Abraço,
    Armando Monteiro

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  2. Concordo muito com o que escreve, e muito com o texto do PML !
    – Só se pode esperar que destas eleições saia logo um vencedor: – a união entre os portistas à volta de uma política para o futuro!
    (será muito difícil,eu sei, mas vamos pensar grande ! )
    abraço portista

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    1. esse é também o meu desejo 🙂 até pode ser utópico, mas eu acredito que é plausível, desde que haja interesse em que tal venha a acontecer.

      já agora, um desafio, se me permite: identificar o pouco em que discordamos, no sentido em que só assim conseguiremos progredir 🙂 ficava-lhe grato.

      abr@ço
      Miguel Lima | Tomo III

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