concordo! (e uma nota de rodapé)

futuro© FC Porto | SuperDragões | Tomo III
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Senhor Presidente e restante Administração do Clube e da $AD,

Independentemente dos resultados desportivos (e financeiros) que venham a acontecer, nesta época de 2016/2017, o que se está a passar no Clube não pode ser apenas e só incompetência. Vejamos:

» depois de três miseráveis épocas a nível de gestão e de resultados desportivos;

» depois de duas delas terem os maiores gastos de toda a nossa história;

» depois de dois terceiros lugares, com uma cada vez maior distância para o primeiro;

» depois de até um garoto insolente, bronco e aprendiz [o burro do Carvalho], nos conseguir superar a todos os níveis;

» depois de duas dessas épocas terem sido dadas como perdidas a meio do seu percurso desportivo;

» depois de trocas sucessivas de treinadores e de sinais passados, para o Exterior, pelo Senhor Presidente, de absoluta irresponsabilidade, desresponsabilização, desleixo, indiferença, ausência de verdadeira motivação, ambição e paixão;

» depois de 41M€ de prejuízo na primeira dessas três épocas [2013/2014] e dos mais de 40M€ que se adivinham para esta última de 2015/2016, e que serão apresentados publicamente em Novembro – e sendo que os de 2016/2017 já se iniciaram sem qualquer venda e só serão resolvidos favoravelmente com várias vendas de valores substanciais;

» depois da Assembleia-geral de associados, de Março último, em que todos acreditámos que o Senhor Presidente e restante Administração, estivessem de boa-fé realmente já tivessem tomado verdadeira consciência da Realidade e assumido, de facto, as suas responsabilidades;

» depois de uma época abruptamente terminada em Março/Abril, por si mesmo afirmado e publicitado, e de cinco longos meses, no sentido de preparar a época seguinte – esta mesma, de 2016/17 –, novamente por si afirmado e publicitado, com verdadeiro afinco, responsabilidade, ambição, devida dedicação, entrega, seriedade, a favor do Clube e da sua respectiva equipa de futebol;

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foi – aliás: é! – absolutamente inenarrável a gestão feita por si e pela restante Administração, no que toca à equipa de futebol e aos recursos financeiros da $AD; a saber:

» contratações demoradas, fora de tempo, como terceiras, quartas ou quintas opções;

» jogadores colocados de lado, humilhados, renegados, posteriormente alguns reintegrados e restantes nem sequer vendidos;

» “novelas” constantes, com sucessivos avanços, recuos, jogadores que estiveram, mas afinal não vieram ou não ficaram; jogadores que não quiseram, mas afinal, por desespero da $AD, acabaram mesmo por, à última hora, entrar no Clube;

» mais de 70M€ investidos em cerca de 30 jogadores emprestados, em que a maior parte deles não terão qualquer retorno substancial (nem financeiro, nem desportivo);

» algumas contratações e accionar de cláusulas/renovações recorrentes, absolutamente incompreensíveis, “surreais”, absurdas, e face à duvidosa “qualidade” do jogador, aos valores envolvidos ou à nenhuma necessidade do mesmo para os nossos quadros;

» nenhuma venda consumada neste defeso, o que é praticamente inédito. E incompreensível. E igualmente surreal.

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Meus Senhores, parem, por favor, de destruir, de “matar” o Clube, a $AD, e tudo o que foi construído, erguido, ganho e consolidado, ao longo de décadas, em nome de interesses paralelos e pessoais, que gravitam onde não deveriam sequer existir.

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E, como afirmado meses atrás:

Até quando o Senhor Presidente vai continuar a fazer crer, junto dos adeptos e dos associados mais incautos, estar de facto a zelar e a defender incondicionalmente os interesses do Clube e da $AD?

Até quando o Senhor Presidente vai continuar a participar, a promover e a permitir que o interesse puro, único e total do Clube (e da $AD) não esteja, sempre e exclusivamente em primeiro e único lugar?

Até quando vai continuar a permitir, a propiciar e a contribuir para todo este (quase) constante enxovalho desportivo diário, e a este recorrente gozo mediático dos nossos adversários e dos nossos inimigos, para com o nosso Clube, e que se vai intensificando época após época?

Até quando a inconstância nas suas aparições – apenas aquando de algum resultado desportivo mais positivo, [ao que invariavelmente se segue] O silêncio ensurdecedor, reduzido a aparições semestrais ou anuais no canal do clube, depois do “leite derramado”, inconsistentes, vazias, inócuas?

Até quando essa forma despreocupada, com um humor mais do que gasto, e que só demonstra e confessa incompetência nos mais diversos actos de gestão, no sentido do seu constante aligeirar e/ou esquivar de responsabilidades no que toca à equipa de futebol e da $AD (como se estas não lhes dissessem directamente respeito) e os sucessivos e constantes erros apenas fossem e/ou sejam fruto de circunstâncias momentâneas, impossíveis de dominar e/ou de prever, chegando ao ponto, outrora impensável, de ter a coragem de faltar à verdade aos próprios associados e adeptos do Clube, mesmo olhando-os nos olhos?

Até quando essas mesmas aparições, sem qualquer assertividade, em relação à defesa externa do Clube, nomeadamente (mas não só) ao que se vai passando, jornada após jornada, no que toca à arbitragem, aos seus poderes, ao que se passa nos seus corredores (em que uns dominam de forma completa e integral, e outros se aprestam a terem (se é que já não a têm) também a sua quota-parte)?

Até quando iremos ver o Senhor Presidente e a restante Administração, com menor vontade de ganhar e menor ambição do que os presidentes e administrações dos clubes rivais?

Até quando o Senhor Presidente vai continuar a usar em vão e apenas como palavras ocas e inócuas, os por si tão propalados quatro pilares do que é “Ser Porto” [a saber: competência, paixão, ambição, rigor], quando é o próprio Senhor Presidente, que os deixou de seguir de forma incondicional, constante e consistente, há já bastante tempo?

Até quando o Senhor Presidente vai continuar a inspirar cada vez menos liderança, força, confiança e respeito perante os seus pares de Direcção, perante os próprios adeptos e associados, perante os poderes que regem o futebol e o desporto em Portugal e perante os rivais que, hoje em dia, não mais o respeitam, e se deleitam e gozam connosco, diariamente, com tudo o que se vai passando no FC Porto?

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O Senhor Presidente e a restante Administração, estão a arriscar – a arriscar muito!, até – com esta gestão ausente, indiferente, errática, dúbia, incompreensível, incompetente, mais preocupada com os interesses pessoais, com as lutas internas pelo poder, do que verdadeiramente com o Clube e com a $AD.
Os resultados desportivos e financeiros estão aí. São já um padrão. Não são circunstanciais. Tudo está a mudar. Os adeptos estão saturados. Cada vez mais. Os mais atentos, pelo menos. O Clube e a $AD não são vossos! 

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Senhor Presidente, a sua ironia, a sua graça, já não bastam para conseguir esquivar-se constantemente de tudo e fingir que tudo está bem.
De Clube temido, respeitado, orgulhoso, vencedor, forte, intratável… a Clube desrespeitado, a definhar, como que ao abandono, com cada vez menos identidade, com cada vez menor imagem de força, alvo de chacota, perdedor.
A não haver mudança de atitude da sua parte e dos administradores que o acompanham, será, infelizmente para todos os que amam o Clube e aprenderam a amá-lo também muito por si; mas será sempre uma questão de tempo até que o Senhor Presidente acabe por sair dele e da $AD da forma que não mereceria. De uma forma que, até há bem pouco tempo, ninguém imaginaria ser possível acontecer: de uma forma, no mínimo, inglória.

Mudem de atitude.
Honrem o Clube.
Ganhem vergonha.

(Texto escrito na manhã do dia 01 de Setembro de 2016. Tendo em conta os posteriores desenvolvimentos do referido dia, urge e tem ainda mais a palavra, mas sobretudo a acção, o comprometimento, a responsabilidade, o dever e o respeito perante os associados e adeptos do FC Porto, o Senhor Presidente, por tudo o que se vai sucedendo de inconcebível, inadmissível e inaceitável na $AD do FC Porto, de há um largo tempo para cá.)

Rogério Paulo Almeida
(Associado há 27 anos)
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caríssim@,

não poderia estar mais de acordo com o texto acima, da autoria do meu correlegionário “de armas”, Rogério Almeida.
é como ele bem explana: mais do que palavras (ocas?) urge Acção. chega desta inércia! e Ontem já era tarde demais!

e o que se pode fazer, neste entretanto? como é do conhecimento geral, eu já não sou associado; mas, se o fosse, leria com ainda mais atenção os Estatutos do Clube, faria uma correlação entre o disposto no ponto 4., do art. 42º, e o que é explanado no art. 59º e não esperaria por novos Amanhãs (que, como se prevê, nunca mais se erguerão). e Ontem já é tarde demais para esta acção!
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futuro© google
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quem me acompanha, desde o meu início nesta aventura na bluegosfera e que data de Julho de 2008, sabe que sempre prim(ar)ei pela defesa intransigente dos interesses, da honra, do prestígio e do bom-nome do Futebol Clube do Porto.
tent(ar)ei sempre aplicar, na prática, o portismo que me foi transmitido e por quem será sempre superior aos demais, e sem qualquer desprimor para os que se lhe seguiram: os ensinamentos do meu Avô, que foi quem primeiro me “iniciou” no que, de facto, é o Futebol Clube do Porto. é ele o meu farol, e a ele devo tudo o que (não) sei.

quem me segue, desde esse início, sabe que nutro muito carinho, muita gratidão pela figura de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa – ou não fosse uma figura ímpar na História do Clube e incontornável no Desporto tuga, e apesar de todas as Inveja, Maledicência e autêntica dor-de-coto (ou será de corno?) que por aí grassa desde (sobretudo) 1978.

agora: eu sou só mais um adepto do Futebol Clube do Porto, nunca do FC [inserir nome]! é assim “natural” que, tal como tu, me sinta agastado com toda esta situação que o Clube vive, no Presente. muito agastado, até. e bastante chateado, com um F bem maiúsculo, principalmente porque sinto que me mentiram em Abril último. e eu detesto a Mentira.

portanto, só por manifesta má-fé é que “alguém”, intelectualmente desonesto, poderá considerar que eu sou um «contorcionista» – mais um epíteto a juntar ao rol («ovelha choné», «zelota», «pintista», «avençado da $AD», ‘you name it‘) – por, neste momento, desejar o que qualquer um de nós anseia: que haja uma efectiva inversão numa (espécie de) “estratégia desportiva” (?) cujo fito, cujo rumo, cuja objectividade se desconhece(m) – e que o Rogério tão bem retratou, naquela mensagem reproduzida ali em cima e que eu subscrevo.

acima de tudo sou um adepto. e não julgo o Outro só porque tem um pensamento diferente do meu. nem estou aqui para medir “pilinhas” – i.e., se o meu portismo é maior (ou menor) do que o teu, porque não é disso que se trata nem é esse o propósito maior que norteia este espaço de discussão pública.
o que eu quero – sempre! – é que o Futebol Clube do Porto vença! não a todo o custo (não pactuo com “sistemas”), não com “nota artística” em todas as partidas (porque é idílico considerá-lo), não de forma perfeita e isenta de erros (porque tal é de todo impossível), mas que Vença.
e porque é esse o meu fito, cá estarei para defender quem ostente o Brasão Abençoado ao peito e sinta que o faz com abnegado empenho – chame-se ele Paulo, Vítor, André, Luís, Nuno, José, Rui ou mesmo Julen.
assim sendo, mais uma vez reafirmo que, aqui, não há cá lugar a insultos gratuitos, nem à crítica fácil (meramente destrutiva), aos profissionais que envergam o nosso Manto Sagrado, sequer sem se apontar uma alternativa (igualmente) válida; para esse tipo de “comentários”, há espaços mais dados à reflexão, com ou sem tribunais e muito “amor” à mistura
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e porque é que volto a (re)incidir nesta temática? simples:

porque ainda há, dos que não me visitam por Bem, quem me julgue (no Carácter, na Honra, na Personalidade, no Portismo) só porque, depois de também ser alvo de insultos gratuitos, reaja como qualquer um de nós (não sou Jesus Cristo para dar a outra face), e mande essas abéculas para onde efectivamente desejo que elas partam: para o caralho que as foda e que me desamparem a loja!
(mas, ao que consta, parece que essas abéculas são masoquistas. ou então, não sabem interpretar um texto redigido em Português estreito, evidenciando, à saciedade, todo o seu analfabetismo funcional. ou então andam carentes e à procura de miminhos, mas “batem” à porta errada, porquanto que não são bem-vindas aqui…)

e, assim concluo, é com inusitado “gosto” quando que leio, por aí, que esses mesmíssimos néscios se arvoram com comentários onde se incluem “pérolas”, para lá do inefável «consome-te lá no teu fel. eu sei onde te dói», o invariável «durante muito tempo, tu e outros como tu, que se acham mais portistas do que os outros, excomungavam todo aquele que, no seu normal exercício de opinião, criticasse a gestão desportiva e financeira do clube».

“amiguinh@s”, convençam-se de duas coisas:
(i) quem manda neste estaminé sou eu. não gostam do que por aqui lêem? têm bom remédio: como a porta da rua é serventia da casa, “andar, violeta!”.
no fundo, bem lá no fundo, é similar a quem foi a um restaurante e não gostou do que comeu: tão cedo não volta lá para repetir a experiência. persistir nesse desiderato não é (só) burrice, é insanidade.
(ii) quando a maioria daqueles «exercícios de opinião» se baseiam (quase que exclusivamente) em contos&ditos, invariavelmente sustentados em obscuras teorias da conspiração e/ou em mer(d)a boataria – e já para não referir que, e ao contrário de quem por aqui opina, não conseguem indicar uma única alternativa à sua crítica destrutiva – o destino inequívoco dos mesmos é só um: o “arquivo geral”. e escusam de mencionar o cliché (estafado) «sei que não vais publicar, mas ao menos lestes [sic]», porque não é essa a realidade.

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sugestão musical:

Volbeat, “still counting“.

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disse!
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17 thoughts on “concordo! (e uma nota de rodapé)

  1. Para não ser igual ao Silva, digo: obviamente discordo bastante. Muito até.

    Porque o SER PORTO, não assenta em qualquer pilar. Basta sê-lo com alma e coração e jamais vacilar seja qual o tamanho da tempestade.
    SER PORTO não é questionável: ou se é ou não se é!
    SER PORTO é vestir a camisola com o brasão abençoado e ir a Lisboa (aos arredores mais concretamente) com ela envergada no dia a seguir a Alvalade! (Mas isso sou eu que devo ser chanfrado!)
    SER PORTO não é glorificar, endeusar, iconizar uma SAD quando ganha, e chamar “$AD” quando não ganha!
    SER PORTO não é pedir uma estátua, o nome do estádio ou o nome de uma avenida a Pinto da Costa quando ganha, e chamar-lhe “senil”, “velho”, “cansado e “só interessado na Nandinha e no pilim”, quando perde!

    Porque:
    » Os avermelhados estão nas mesmas condições que nós: empréstimos não colocados, contratações caríssimas por rafeiros vulgares (quando estivermos juntos dir-te-ei o motivo da contratação do Rafa pelo 5LB), gajos despromovidos à B, e um gajo na prateleira, como o Helton, e que até manda o empresário botar faladura!
    Mas só nós, agora que não ganhamos, é que nos apercebemos disso tudo!

    » Os viscondes falidos, típico do JJ, compram tudo a bom comprar. Se fizerem uma Champions de merda ou não forem campeões nacionais, vão para o lugar deles: aristocraticamente tesos, comem sardinha em porcelana da Vista Alegre com talheres de prata!

    SER PORTO é Ser quando todo o nosso mundo se desmorona, quando o Abismo está a nossos pés, quando todos dizem que vamos perder, e contra tudo e contra todos fazemos aparecer dentro de nós uma Roma que nos dá alegria, lágrimas e felicidade em… SER PORTO!

    Vá lá, Miguel!
    Todos juntos vamos passar esta tristeza, que só dá alegrias aos nossos rivais. Vamos apoiar, em massa, a nossa equipa. Vamos assobiar o árbitro, o adversário, fazê-los sentir quem manda no Dragão. Vamos fazer, do nosso estádio, o maior pesadelo de quem não é da nossa cor!
    Olha: há quem, em 50 anos, só tenha ganho 6 campeonatos, e andam para aí cheios de petulância, peito cheio e ego inchado.
    E nós, só porque não ganhámos há 3 anos!!!… Enfim…

    Um grande abraço, amigo!

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    1. @ Felisberto

      grande, grande, grande comentário!
      (e não estou a ser irónico)

      eu revejo-me (também) nesse teu portismo, meu caro Amigo.
      não duvides de que estive, estou e estarei aqui para Apoiar, tal e qual como o preconizas; agora, não me peçam para fechar os olhos ao que se passa à minha volta. e o que rodeia o que me/nos deveria Nortear, é mesmo triste. bem sei que, quando a bola recomeçar a rolar, tudo será diferente, mas não considerem que será como dantes – o Passado é irreversível, meu caro (tal e qual como a água que passa por debaixo de uma ponte e que não torna a passar duas vezes).

      por último e para que conste (em mais uma demonstração pública do meu portismo, para os “ferrazes” e para os “geraldes” desta vida poderem gozar-me à vontade, enquanto batem uma, em conjunto):
      no dia 29/08 fui trabalhar com um pólo lindíssimo da ‘warrior’, muito subtil, o qual tem estampado, bem junto ao meu coração, o nosso Brasão Abençoado. fi-lo para calar os muitos “leixonenses de berço” que comigo labutam.

      abr@ço
      Miguel | Tomo III

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  2. Aí está um grande candidato à Presidência.
    É dum Rogério Paulo Almeida que precisamos para esmurrar as fuças a todos os árbitros que nos roubem, que faça uma gritaria danada em todas as televisões, jornais semanalmente e que contrate Messi, Benzema, Humels, Antoine Griezmann atempadamente para não termos problemas.
    A campanha eleitoral promete entre Rogério Paulo Almeida e Antero Henrique. Assunto não vai faltar

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    1. @ drulovic

      ironias à parte, em quê é que o Rogério está errado? as críticas que aponta não são assertivas? e não são baseadas em factos? deixemo-nos de falar em surdina e enfrentemos “o touro” de frente: há problemas na $AD e esta está dividida em facções – a de Alexandre Pinto da Costa e os outros. mais: hoje surge uma notícia que dá conta que as “deserções” por «motivos pessoais» não poderão ficar só por Antero Henrique, a qual ainda não foi desmentida. não achas que tal é grave? eu acho. e acho que caminhamos alegremente para um Abismo (sem fim), e se nada for feito. daí a minha sugestão de se poder realizar uma Assembleia.geral Extraordinária de associados do Clube – o local próprio para se questionar quem de direito.

      ps:
      a sério que não compreendo o teu comentário, o qual aprovei porque “reconheço-te” de outros espaços da bluegosfera e sei que não és um qualquer ferraz e/ou geraldes…

      abr@ço
      Miguel | Tomo III

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  3. Não concordo minimamente, embora respeitando a diversidade de opiniões.
    Supostamente em muitas cabeças, quando se perde, a SAD é apenas Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa. É ele que escolhe os treinadores, os jogadores, os estágios e até as camisolas. Resumindo, nessas opiniões. a SAD resume-se a Pinto da Costa os outros elementos, são decorativos. Já te deste conta dos milhões que poderíamos poupar só em Administradores se isso fosse verdade. O mito Alexandre Pinto da Costa. Como não pertence à SAD nem a qualquer orgão, gostaria que me comprovassem com factos, quais as decisões em que ele esteve directamente envolvido e se assim é porque não foi nomeado membro da SAD visto ser tomado tão em conta..
    Divisões na SAD, claro que tem de haver. Numa organização que perde há 3 anos, tem que haver divisões, tal como há na massa adepta.
    Se me explicares o que se pretende dessa Assembleia Geral Extraordinária, poderei concordar contigo, mas recordo que a eleição tem apenas alguns meses. Se essa Assembleia for para a SAD criar milícias para intimidar ou para gritaria sem nexo, acho que não vale a pena. Não pode ser a SAD a comportar-se como qualquer organização extremada.
    Os adeptos podem fazer por sua conta e risco tudo o que entenderem que é melhor para o clube.
    O Clube não tem esse lastro.
    Peço desculpa de ir em contra-mão, mas continuo a pensar por mim.
    Abraço

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    1. @ drulo

      antes de tudo o mais, ‘obrigado!’ pela partilha pública do teu pensamento – pois que é exactamente isto que se pretende num blogue (a salutar troca de opiniões).

      depois e sem ironias, ainda bem que pensas pela tua cabeça e que vais “em contra-mão” – pois que é a prova de que nós, portistas, não somos “carneiros” (como amiúde os nossos detratores nos apelidam).

      sobre a Administração da $AD/Clube:
      é óbvio que se trata de um órgão colegial, assim como é para mim evidente que por lá se fala a uma só voz – não sei se me faço entender. assim como aquele órgão não pode ser unipessoal porquanto que os estatutos e a legislação em vigor, não o permitem.

      sobre a hipotética Assembleia-Geral Extraordinária:
      é por demais evidente que há dúvidas, há temores, há um enorme silêncio desde as eleições, há um vazio que a demissão de Antero Henrique agudizou. e não sou só eu que o afirmo; tu podes constatá-lo em muitos dos comentários que são publicados por essa bluegosfera fora, mormente naqueles que costumas frequentar mais assiduamente. eu acho que essa Assembleia faria todo o sentido exactamente nesta altura: antes das grandes decisões. mas concedo que a esmagadora maioria dos associados ache esta hipótese estapafúrdia…

      acima de tudo, repito-me: o que eu quero é que o nosso FC Porto Vença! os seus sucessos serão sinónimo da nossa Alegria.

      abr@ço
      Miguel | Tomo III

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  4. Miguel, é curioso, ou talvez não, a frase “pensar pela minha cabeça” criar logo dúvidas ou desconfianças. Não entendas como uma crítica, é na realidade o sentimento presente entre portistas. Qualquer opinião que não vá de encontro ao que a generalidade escreve, gera logo desconfianças de: será portista? é um intruso? um ponta de lança lampião ou lagarto? é da facção Pinto da Costa? é um Anterista? é assobiador? é um novo adepto fast-food?

    Claro que é um orgão colegial como muito bem sabes. O que quis dizer foi que muitos, sabendo-o, fazem da SAD a sala de visitas de Pinto da Costa, em que só está ele e mordomos.

    Sobre a Assembleia Geral, não concordo. As decisões a tomar não podem constantemente serem referendadas.
    Não falando em jogadores, pois isso seria o caos, imagina só, que referendavam apenas junto dos sócios, o treinador a contratar. As dezenas de nomes que não seriam mencionados e a quase certeza que o nome mais votado, seria o que os jornais, TVs que nos achincalham, quisessem.
    Para isso tem de haver um director desportivo competente, conhecedor, com estudos elaborados sobre os diversos perfis que se adequam ao clube, cabendo naturalmente a ultima palavra ao Presidente. Foi para decidirem que foram eleitos. Se o fazem bem ou mal, os sócios dirão de sua justiça no próximo mandato.
    As criticas sobre se A ou B são competentes, profissionais, boas escolhas, são aceitáveis. O que julgo não serem aceitáveis são as criticas às cores das camisolas que se joga, ao lugar onde se senta o filho do Presidente para ver os jogos, ou que não ganhamos por não berrarmos mais alto.
    Abraço

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    1. @ drulovic

      acredita que, a mim, não me criou qualquer dúvida, confusão, desconfiança, ou outro epíteto que queiras incluir. aliás, refiro-o bem no meu comentário: «sem ironias».
      mais: eu não sou, nem pretendo ser!, o dono da Verdade. a única coisa que não admito é o insulto gratuito – e não me estou a referir a ti, atenção.
      posto “isto“, ainda bem que há divergências de opiniões! é salutar, car@go! (re)afirmo: não somos carneiros!

      sobre a questão da Assembleia-Geral:
      esta serviria, acima de tudo e sobretudo, para se saber qual o Rumo que a actual Direcção pretende para o Clube.
      actualmente eu não sei qual é o Projecto para o Clube – se é que há um. quero acreditar que há um Projecto!
      mais (e bem pior): esta Direcção não apresentou qualquer Projecto aos associados, a não ser a intenção de dotar o Clube de um «centro de formação de excelência».
      e este facto, entronca em muito do teor do teu último comentário: porque não há Informação, não há um Projecto, não há Comunicação, “tudo arde” à nossa volta – desde a questão de compras de jogadores, até à demissão de Antero Henrique, passando pela cor das camisolas no último Clássico. e obviamente, e porque não é nada despiciente, o regresso do filho pródigo ao “nosso” convívio – ao qual é coincidente este nosso interregno na conquista de títulos (e como eu não acredito em coincidências…).
      estas minhas dúvidas, que julgo serem legítimas, também são partilhadas por muit@s de nós; basta ler os vastos comentários em muitos blogues de referência. e porque me preocupo com o quotidiano azul-e-branco, sem qualquer segunda intenção e/ou sem qualquer agenda por detrás – como muito “boa gente” considera que existe neste espaço, assim como noutros… – aponto uma solução: a da Assembleia-Geral.
      se há assim tanta dúvida, tanta indefinição, tanto desNorte, haja igual vontade em se inquirir, em sede própria, quem de direito e (muito) longe dos holofotes de quem tanto nos desdenha e muito saliva pela nossa desunião (desagregação?). mas, admito que haja outras possibilidades.

      por último e mais uma vez:
      ‘muito obrigado!’ pela partilha pública do teu pensamento, do teu portismo. afinal, é da (salutar) discussão que nasce a Luz (salvo seja!) 😀

      abr@ço
      Miguel | Tomo III

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