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caríssima(o),
esta “posta de pescada“® será (muito) curtinha e o sentido (também de oportunidade) da mesma é tudo menos pejorativo e/ou depreciativo e/ou irónico e/ou infame, antes pelo contrário. explico.
antes de tudo, quero agradecer publicamente ao “catiBo das Antas“ pelo enorme serviço público que prestou à nação portista (aqui), sobretudo aos associados do Futebol Clube do Porto, por ter disponibilizado as versões dos estatutos do Clube – a anterior e a submetida a aprovação.
depois, atente-se bem no seguinte:
© Tomo III
(clicar na imagem para ampliar)
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portanto e se bem entendi, depreendo que «cerca de 200 associados» estiveram presentes numa Assembleia de capital importância para o Clube.
e, se bem entendi, «cerca de 200 associados» aprovaram «por unanimidade» os novos estatutos do Clube, o qual possui mais de cem mil sócios espalhados por todo o globo.
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ou seja e é precisamente neste ponto que me quero centrar:
«apenas e só» 0,002% dos associados do FC Porto aprovaram questões fulcrais do Clube.
«apenas e só» 0,002% dos associados do FC Porto demonstraram interesse em abdicar do seu quotidiano para marcarem presença, a uma hora em que é normal estarmos em família, numa assembleia-geral do Clube.
«apenas e só» estes 0,002% dos associados do FC Porto é que estão legitimamente mandatados para discutirem e/ou “bitaitarem“ sobre o que entretanto mudou no quotidiano do Clube, com a aprovação dos seus novos estatutos – sendo que obviamente não se “condena“ quem não pôde marcar presença, por, por exemplo, residir longe do distrito do Porto e/ou ser emigrante (apesar de conhecer o caso de um associado, residente em Braga, que fez questão de marcar presença na Assembleia-Geral de ontem).
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aliás, bem mais do que “condenar“ seja quem for e por que motivo (válido ou outro) lhe aprouver, o que lastimo é aquela tão fraca afluência, a qual não deixa de revelar um pouco do que é o actual quotidiano do Clube e da sua relação (virtual?) com os seus associados. e mais do que dedos apontadores, é por demais evidente que algo está a falhar nessa comunicação, a qual apresenta manifestamente incontestáveis e inequívocas lacunas, as quais convém suprir.
só um exemplo do que afirmo, e que, a ser aplicado, não acarretaria quaisquer custos:
porque é que a comunicação da realização da Assembleia também não foi divulgada nas redes sociais onde o Clube possui conta oficial?
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“disse!“
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