caríssima(o),
eis (mais) um rescaldo sobre o último final-de-semana desportivo: o meu.
e, sim!, é verdade: pois que, mais uma vez, estaremos na presença de um outro textinho ligeiramente longo (por que “a fugir” para o extenso), vulgo testamento. assim sendo e como já vem sendo habitual, recomendo a sua leitura em boa companhia e, se calhar, em mais do que uma vez. para não gastar, nem te cansares (muito)… 😉
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acerca do último encontro para a Liga, no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos (mas que, na temporada que findou ontem, tendeu mais para os pesadelos…), principio pela polémica que a hora de marcação do dito gerou nalguns de nós: eu não me opus àquela e não me oporei a que, já na próxima época, haja jogos a uma hora um pouco mais para o matinal. considero é que o impacto que a mesma terá, em quem efectivamente consome o nosso comezinho futebolzinho, será (sempre?) inversamente proporcional às receitas que se prevêem gerar com essa possível venda de direitos de transmissão para novos mercados, nomeada e mormente o asiático.
e atenção que não se trata de ser uma espécie de “Belho do Restelo”, numa temática que ainda não saiu de um projecto, de uma intenção; antes, trata-se de ter a consciência de que a visibilidade do que se passa intra-muros é parca no Exterior. e que, salvaguardando as partidas que envolvem os três clubes (ditos) “grandes”, são só alguns (poucos) jogos que cativam interesse “lá fora”, principalmente os que envolvem as equipas candidatas a lugares europeus e que vão participando, com alguma regularidade, naquelas competições.
acima de tudo e a concretizar-se essa hipótese de jogos matinais ao final-de-semana, faço votos para que se assista a alguma equidade na sua distribuição, e que não sejam sempre os mesmos “a sofrer” com essas inovações ‘made in‘ Capital do Império. e, já agora, que o nosso Clube potencie uma verdadeira campanha de angariação de público, mormente jovem, para encher o Dragão nesses jogos – por exemplo, possibilitando que sócios, com lugar anual ou não, adquiram bilhetes a um preço (bem) mais económico do que os cinco euros que “pediram” para a partida ante a agremiação com nome de rotunda, nomeadamente em função da idade do acompanhante. considero que seria uma forma muito interessante de se cativarem as novas gerações a ir ao estádio, lançando-lhes as necessárias “sementes”, sobretudo as desse hábito salutar de irem ao estádio assistir, ao vivo e a cores, a um jogo de futebol.
já em relação à partida que pude assistir, via televisão, enquanto degustava o tão necessário pequeno-almoço antes de ir labutar, concordo com as análises que se encontram aqui, aqui, aqui e aqui, porquanto que vimos o mesmo jogo e, salvo um ou outro pormenor, fizemos as mesmas análises individuais.
mas, ainda sobre aquela, três notas breves, sintéticas, taxativas:
i)
enorme Layún. há jogadores que se destacam dos demais (também) por gestos como este, bem superiores a um qualquer golaço ao ângulo…
ii)
obrigado, André, pelo sorriso que me proporcionaste. e também eu chorei contigo, de raiva, por tudo o que passaste – sobretudo nessa angústia de marcar o primeiro golo pelos AA, que tardava, mas que quero acreditar que chegou em boa hora (e num prenúncio do que pode vir por aí…).
iii)
reafirmo que muito do que aconteceu, esta época, também é culpa nossa, enquanto adeptos, e de quem não compreende os momentos de um jogo de futebol. na partida em apreço, foi na (enorme) responsabilidade que depositariam nos pés do André e do muito que poderiam julgar na eventualidade dele falhar a marcação do respectivo penalty – e já para não referir no grau de confiança, por parte do atleta, nessa eventualidade, o qual desceria a pique e bem mais rápido do que uma “piscina” do jon-ass…
amiguinhas(os): “isto” não é a PlayStation®, onde se pode sempre voltar atrás quando as coisas não correm de feição; antes é a dura e crua da Realidade, a qual é pior do que uma p*t@, insensível a qualquer virgem que lhe apreça pela frente (ou por detrás). e é o motivo, quiçá principal, para o facto de haver quem aposte no desestabilizar da nossa equipa do coração, fazendo disso táctica de jogo. e é triste, muito triste, perceber que a nossa equipa do coração joga mais “tranquila” longe do nosso reduto…
assim sendo, uno a minha voz aos descontentes com esta (recorrente e abjecta) situação e àqueles que desejam que a massa assoBiativa meta o respectivo onde melhor lhe aprouver, a começar já na próxima época (e, se calhar, porventura já será tarde). é que e no meu entendimento, dispensa-se bem este tipo de “adeptos”, mais intuitivos e assertivos, a assobiar os seus e a colocar uma desnecessária (por que aberrante) pressão em quem deveriam apoiar, antes e acima de tudo, e de todos os demais, do que aos nossos adversários. e no nosso reduto!!! ou seja: confesso publicamente o esgotar da minha paciência para com esta questão (da massa assoBiativa, entenda-se)….
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© Tomo III
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em três dias sarapintados num tom completamente diferente do meu gosto pessoal, que perduram há tempo mais do que suficiente para um completo fastio meu e dos demais correlegionários, e plenamente alimentado pela totalidade dos me(r)dia tugas – tão, mas tão ávidos pela consumação de um feito desportivo que, para a nossa cor, dista tão-somente de três singelos anos desde a sua última vez (e que até precede o segundo Tetra do Clube) – resolvi ir trabalhar com a indumentária que a foto acima documenta.
tal “apenas e só” pretende realçar que é também nestes momentos que deveremos estar de corpo e alma, com o nosso clube do coração. e, porque labuto numa escola secundária do Grande Porto (é tão graciosamente feliz, esta expressão!), pude constatar que não estive só nesta maneira de manifestar publicamente o Amor indefectível pelo Futebol Clube do Porto, sobretudo nalguns (muitos) alunos que a frequentam, e independentemente do género (algo que me surpreendeu pela positiva). e foi também uma forma de “matar”, à nascença, as (mais do que) previsíveis bocas (foleiras) dos adeptos «do Leixões» (curiosamente, ou talvez não…, nada preocupados com os contornos da investigação “jogo duplo”) e para lá dos poucos, mas muito saborosos, elogios de como estava “bem vestido”.
já agora, uma adenda pertinente: para se saber Vencer é necessário saber Perder (e vice-versa). se esta premissa vale para muitos de nós, portistas dos quatro costados, deveria ser igualmente válida para os adeptos afectos às agremiações da Segunda Circular. infelizmente não é a esse Desportivismo que vamos assistindo, antes a um cenário de autêntico “lavar de roupa suja” pela parte de algumas das “comadres” mais ariscas daquelas, com linguagem própria dos aidos mais reles e mais sórdidos da Capital. mas e como sempre, (também) nesta questão, há quem considere que assim é que se está bem, e que os prevaricadores e os “maus” só residem a Norte do Mondego…
ah! e não deixo de achar muita piada àqueles que só a partir desta época, que ora finda, descobriram o verdadeiro escroque que é o “chiclas”, da sua (fraca) personalidade e da ausência de valores que apresenta, em todas as situações, num convencimento que vai muito para lá de umas (saloias) Arrogância e Soberba. e é por isso mesmo que a capa desta Quarta-feira, do prava da Travessa da Queimada, não é mais do que uma piadola, cuja “veracidade” nela contida é idêntica às autenticidade e verdade desportivas, da permanência da equipa B do Carnide, na Segunda Liga.
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© “antas” | Tomo III
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a propósito da questão da permanência da equipa B do Carnide, na Segunda Liga: para lá do que é oportunamente denunciado aqui e aqui, e de um pertinentíssimo vídeo sobre como será designada a edição da temporada que ora finda – uma tal de “liga vouchers” (aqui). ou será “liga de uma mala (chique)”? (aqui) -, eis uma breve descrição sobre a imensa Paixão que aconteceu em Faro, pela pena do (in)suspeito portal de desporto do Sapo, com os destaques a serem da minha responsabilidade:
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«[…] A equipa da casa que, ao intervalo, já vencia por 2-0, adiantou-se no marcador aos 23 minutos, na transformação de uma grande penalidade, a castigar uma falta de Ivan Perez, junto à quina da área do Freamunde. O “árbitro” Bruno Paixão parecia ter assinalado apenas falta fora da área, mas, depois de alguma hesitação e de conferenciar com os árbitros auxiliares, acabou por marcar a grande penalidade, que Gonçalo Guedes converteu. O 5lb-B que, até então, tentava apenas contrariar a supremacia do adversário nos primeiros minutos da partida, chegava à vantagem no marcador num lance discutível que surpreendeu toda a equipa do Freamunde.
A perder, o conjunto nortenho, que precisava de vencer e de beneficiar dos desaires de Feirense e de Portimonense – empataram ambos -, começava a ver fugir-lhe o sonho da subida de divisão, mas ainda tentava, sem êxito, anular a desvantagem: Robson atirou à barra da baliza de Miguel Santos, aos 31 minutos, e, logo a seguir, Ivan Perez apareceu “estatelado” na grande área do 5lb-B. Bruno Paixão nada assinalou e o jogador do Freamunde, já com um cartão amarelo, não protestou…
O jogo ficou praticamente decidido aos 40 minutos, com a segunda grande penalidade assinalada a favor do 5lb-B, a castigar nova falta (clara) de Ivan Perez, agora sobre Dálcio Gomes, dentro da grande área do Freamunde. Ivan Perez viu o segundo cartão amarelo e respectivo vermelho e Gonçalo Guedes fez o seu segundo golo da tarde, na transformação da grande penalidade, colocando o 5lb-B a vencer por 2-0, resultado que se manteve até ao intervalo. […]»
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como já foi aventado noutros lugares, inclusive na bluegosfera, duas grandes penalidades e uma expulsão, num curto espaço de tempo (pouco mais de quinze minutos), são situações que muitos clubes não se podem arvorar de terem sido beneficiados, sobretudo na Segunda Liga, inclusive nesta época. o mesmo já não pode afirmar a agremiação que, em 2011, beneficiou de três grandes penalidades (!!!) naquele mesmo espaço de temporal, era Rui Vitória o treinador adversário – o mesmo que, nessa altura, falou em «justiça relativa» e actualmente que não está para «se preocupar com arbitragens»…
e, sabendo-se desse histórico com muita Paixão, mormente quando joga o Carnide, é perfeitamente natural e normal, que se aventem suposições para os factos descritos ali em cima. e que se questionem as razões que subjazem àquelas tomadas de (in)decisão. e, claro!, que legitimamente se suspeite do porquê de o processo “jogo duplo” não ter conseguido chegar à freguesia de Carnide – à semelhança, por exemplo, do que aconteceu com o Pífio Dourado e com aquela sua limitação geográfica, porquanto que as «gloriosas» investigações da morgadinha da ‘mizé‘ terminaram no distrito de Leiria, precisamente quando se soube que o ‘dumbo‘ escolhia árbitros como qualquer um de nós uma camisa para vestir, logo pela fresquinha da manhã…
e é (também) por todas estas razões que não tenho qualquer pena, por nova descida de divisão, da agremiação mais representativa de Faro, cujos adeptos são mesmo muito “farenses”, e como a imagem ali em cima documenta, com os créditos da dita a serem devidos ao ‘shôr‘ Fred. aliás, não deixa de ser irónico haver uma filial do spórtém a torcer «gloriosamente» pelo Carnide…
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© marca
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a imagem acima, de um (in)suspeito jornal espanhol, não merece muitos comentários da minha parte. é só mais uma demonstração exemplar do que se pretende aferir sobre questões de hegemonia.
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© google
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a propósito de hegemonias, mas desta feita, no hóquei em patins:
depois de um decacampeonato, a nossa última vez foi em 2012/2013 – aquela em que perdemos, para o 5lb, a hipótese de voltarmos a ser campeões da Europa da modalidade. curiosamente (ou talvez não) o mesmo 5lb que, este Domingo, o voltou a repetir tal feito, (literalmente) à custa da Oliveirense – assim mesmo, sem quaisquer aspas. e, para lá da memória futura, por forma a que não restem dúvidas sobre as diferenças entre aquelas duas conquistas, eis um vídeo elucidativo (aqui) a denunciar a arbitragem amiga que houve este Domingo e que levou o Tó Neves a proferir estas declarações aqui.
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© rr
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por último, um título nada católico e bastante ofensivo, até, sobre uma notícia a propósito do quotidiano da “equipa que (decididamente não) é de todas(os) nós”® – já para não referir insultuoso, por exemplo, para com o CRtriste: o que eu queria abordar sobre aquela já foi escrito pelo Jorge Vassalo aqui, e que eu subscrevo. na íntegra.
e é (também) por estas razões que, cada vez mais e desde 2004, o meu pensamento, em relação àquela, é:
a minha selecção traja de azul-e-branco e mora no Estádio do Dragão!
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“disse!”
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