o que se passa a Sul de Leiria?

© lixo tóxico do grupo cofina
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a “operação Petardo” – visando membros de claques de futebol, devido à utilização de explosivos e de um ataque a tiro contra um autocarro, com vigilantes da empresa de segurança “2045”, em 22 de Janeiro deste ano, na cidade de Braga – fez oito detidos, de acordo com as últimas informações policiais.
o Director da Polícia Judiciária (PJ) de Braga, Gil Carvalho, confirmou, ao JN, a existência dos oito detidos, mas não adiantou mais pormenores porque a operação da PJ de Braga e que conta com o apoio da congénere do Porto e da Polícia de Segurança Pública (PSP) da Invicta, ainda não terminou.
os detidos foram transportados para as instalações da PJ de Braga. durante a operação foram apreendidos explosivos que se suspeitam pertencer a um fornecedor das claques do FC Porto e do Vitória de Guimarães.

em comunicado, a PJ confirma que, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, com a colaboração da Directoria do Norte, efectuou uma operação, em conjunto com a PSP, visando o cumprimento de 06 mandados de detenção e de 34 buscas a residências e oficinas de pirotecnia. eis o seu teor:
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« a PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, com a colaboração da Directoria do Norte, efectuou uma operação, em conjunto com a PSP, visando o cumprimento de 06 mandados de detenção e de 34 buscas a residências e a oficinas de pirotecnia.
no âmbito da investigação foram identificadas actividades ilícitas relativas ao fabrico e à venda de artigos pirotécnicos, ao tráfico de armas e à comercialização e utilização de petardos e de tochas de fumo, em recintos desportivos.
estão ainda em investigação os incidentes ocorridos em Braga, após o jogo de futebol entre o SC Braga e o Vitória SC de Guimarães, no dia 22.01.2017, em que foi atingido, com disparo de arma de fogo, o autocarro que transportava funcionários da empresa de segurança que presta serviço no Estádio do SC Braga.
foram ainda detidos, em flagrante delito, 02 outros suspeitos, no decurso da operação em causa, pelo crime de detenção de armas proibidas – nomeadamente de rastilho e de engenho para lançamento de artigos pirotécnicos.
os detidos, com idades compreendidas entre os 27 e os 53 anos de idade, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas. »

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in JN (aqui)
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caríssim@,

interrompo as férias para dar conta desta autêntica filha-da-putice, com a tentativa de (mais) uma colagem, a propósito de (mais) uma operação policial ao mundo do futebol, com supostamente elementos afectos ao nosso clube do coração.
pelo teor do texto da notícia acima não há nenhum indício de que a maior claque do Clube, os Super Dragões, esteja a ser visada do que quer que seja. mais: a “colagem” parte do facto de se tratar de «um fornecedor» de material pirotécnico também para as claques do clube.
pois o lixo tóxico do grupo cofina, ávido destas “bombas”, aproveitou logo para tecer as suposições que aquela manchete encerra, à boa maneira dos laranjos que por lá gravitam… como se só as claques afectas a clubes do Norte e do Centro promovessem rebentamento de petardos… como se os ilegais e assassiииos de carnide fossem uns santinhos (também) nesse capítulo… é pá, não me lixem com um F bem maiúsculo..

visar esta e outras denúncias no jornalixo tuga, como esta aqui, é um dever de qualquer portista. assim se justificam estas linhas (#notmadeinporta18 obviamente).
prometo voltar à carga sobre esta temática aquando do meu regresso.

até esse reencontro, o meu desejo é somente um e o mesmo de sempre:

faz o favor de ser feliz!

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ah! e apesar de toda a contra-informação e de todos os ‘soundbytes’ que gloriosamente vão sendo difundidos nos costumeiros me(r)dia e no jornalixo da tugalândia, convém esmorecer. não há que ceder o flanco, sequer desanimar, desalentar, perder o ânimo.
esta cena dos e-mails e do #benfixer até poderá não dar em nada em termos de Justiça Desportiva, sequer Cível (e porque, da Criminal, estamos “conversados”…); mas há algo que já se conseguiu: que muit@s d@s que nos acusavam de «fruteiros» (não) tivessem perdido a vergonha e se lhes conseguisse “descobrir a careca” dos seus (balofos) Desportivismo e Isenção (da treta, pois claro).

por último, mais uma vez*, e para os “alguéns” que, apesar de todos os avisos, ainda assim persistem em visitar este espaço, mesmo não sendo bem-vindos (de todo!) e que me apelidam de «fruteiro», para a História ficará o registo daquelas trocas de mensagens electrónicas que, por não terem sido apagadas como se exigia por um dos seus intervenientes, entretanto têm sido muito abafadas pelas prostiputas do jornalixo tuga, a soldo do carnidense – as mesmas que fazem tudo por relevar esta posterior revelação, acerca dos “impolutos:
(* já deu para se perceber que nunca me irei cansar de repetir este episódio de autêntica, comprovada #frutavermelhaparadormir. e só será ‘ad nauseam‘ para quem se sentir incomodado com a sua revelação – o que não é o meu caso, de todo.)
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© google | 92º minuto
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álbum indispensável para férias:

air, moon safari (1998).
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leitura indispensável para férias:

revista dragões #368 (aqui, em pdf).
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podcast indispensável para férias:

a culpa é do cavani, jornada #2 (aqui).

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agora apague tudo!
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not@s soltas de Moreira de Cónegos.

futuro© getty images
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(pertinente) nota introdutória:

caríssim@,

depois do cobarde e bárbaro atentado de ontem à noite, em Manchester, tudo o que a seguir se escreverá perde algum do seu sentido – inclusive dessa (eventual) Razão que me assiste em partilhar contigo alguns dos meus pensamentos sobre o quotidiano azul-e-branco…
mas, apesar da raiva, e da dor, e da angústia, e da revolta, e do choro interior, e do medo, e do momento pesaroso que sentimos tod@s nestas ocasiões, o Mundo gira e o Tempo avança. no fundo, é como muito bem escreve o Silva: «é neste miserável Mundo de Adeuses que nos obrigam a viver», pelo que ‘the show must go on‘…
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empty spaces (what are we living for).
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a propósito do encontro em Moreira de Cónegos, já tudo foi dito e comentado. estou atrasado, portanto, tal e qual aquele onze, com jogadores que humilharam, não só o manto sagrado e o brasão abençoado, mas sobretudo os indefectíveis que lá se deslocaram: também eles chegaram (muito) atrasados à partida. pelo menos 45′ minutos (outra vez, como em tantas outras ocasiões no campeonato que findou).
como escreveu José Fernando Rio:
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« foi o pior jogo da época: ausência de qualquer grau de intensidade, raras oportunidades de golo, desconcentrações fatais. o Moreirense aproveitou bem essa benesse, oferecendo a posse de bola ao FC Porto. no fundo, fazendo a equipa portista acredita que tinha o controlo do jogo; deixou o FC Porto jogar naquele “ram-ram” habitual neste tipo de jogos para, de repente, recuperar a bola e lançar-se em rápidos contra-ataques mortíferos. foi assim que fez três golos e foi  a equipa que mais oportunidades criou em todo o jogo. »
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eu partilho dessa impressão, subscrevendo-a. na íntegra.
mas, pior – bem pior! – foi esse total desrespeito para com o portismo, o que é algo que, para mim, é inadmissível. como (bem) escreveu o caríssimo Vila Pouca «há limites que nunca podem ser ultrapassados». mais uma vez, em mais um penoso findar de época, esses limites foram excedidos muito para lá do que é aceitavelmente razoável. pior do que aquele resultado final, o laxismo e a absoluta falta de entrega ao jogo, é o que, ainda hoje, me custa a aceitar.
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futuro© google | 92º minuto
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another hero, another mindless crime.
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« o FC Porto terminou a época da pior maneira: derrota (justa), por 3-1 frente ao Moreirense. este resultado deixou a equipa a 06 pontos do primeiro lugar, sem ser o melhor ataque e também sem ser a melhor defesa do campeonato – algo que estava garantido antes do início da partida.
mais: com apenas 22 vitórias para o campeonato, fica com um registo bem pior do que o da (atribulada) temporada passada – em que se conseguiram somente 23 vitórias. “o melhor” que se conseguiu foi tão-somente diminuir o número de derrotas e melhorar o registo do número dos empates…
»,

também escreveu José Fernando Rio.
face a tais números, às razões elencadas pela C. na sua carta aberta ao Espírito Santo (que também subscrevo) e ao pecúlio de uma época em que se «ganhou… bola!» – a quarta consecutiva… – era inevitável este desfecho aqui.

sim!, a corda “partiu” para o (suposto) lado mais frágil, como é recorrente nestas alturas, na «indústria do Futebol». mas e é bom salientá-lo, tal não iliba a Direcção da $AD azul-e-branca e os seus mais altos cargos dirigentes, das responsabilidades de mais um fracasso total, com a figura de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa à cabeça, antes pelo contrário.
e, ao contrário da época anterior, mais do que uma “entrevista” do Presidente ao Porto Canal (ou a um qualquer outro órgão de intoxicação comunicacional que não seja o Canal do Clube), quero “ver” Acção. chega de palavreado, de falinhas mansas, de tapar o Sol com peneiras múltiplas; o momento é de já se estar a preparar a época 2017/2018 – fundamental para as aspirações do Clube em múltiplos níveis, que não só o Desportivo. basta recordar que só o futuro campeão nacional terá acesso à fase de grupos da edição da Champions de 2018/2019. e sabe-se como é fundamental (preponderante?) a presença do Clube na mais prestigiada competição mundial de clubes…
ah! e considerarei um insulto a tod@s @s portistas se houver nova distribuição de prémios, entre aqueles administradores da mesmíssima $AD que, é certo, já nos proporcionou muitas alegrias num Passado recente. mas esse “juro” já foi pago; ao invés, os quatro últimos anos só nos têm causado prejuízo, e esse não pode ser premiado, bem pelo contrário.

uma palavra para o Nuno, neste momento bastante conturbado:
o facto de ter prescindido «do segundo ano de contrato na totalidade, recebendo apenas os salários referentes até ao próximo dia 30 de junho», como referem alguns pasquins da tugalândia, revela uma lisura invulgar para alguns dos seus antecessores.
também quero salientar que foi uma escolha presidencial que, apesar de ter dado errado, foi a que aceitou um cargo que considero que já foi mais apetecível num Passado recente, do que nos dias de hoje. de facto, quatro treinadores, mais dois interinos, em quatro épocas desportivas, está longe de ser considerado uma espécie de “cemitério de treinadores”, mas também não será a melhor imagem de marca…
e também será bom recordar as condições por que se quedou a última época desportiva, e de como se revelava hercúlea a tarefa do Nuno, a ter que apelar a algum “Espírito Santo” para a levar a bom porto: sucintamente, uma equipa destroçada por um deslustroso terceiro lugar no campeonato (a uns impensáveis 15 pontos (!!!) do líder) e uma final da Taça de Portugal perdida de forma inglória.
mesmo assim, tudo se precipitou depois daquela espécie de derrota ante o Setúbal “de” couceiro, em casa, com o epílogo de 01 derrota e 05 empates nos últimos 09 jogos do campeonato. por mais apoio que tenha tido das (e nas) bancadas, há factos que acabam por fazer “torrar a paciência” do mais calmo dos adeptos – desenhos e silêncios cúmplices, em conferências de Imprensa, à parte..
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futuro© google | 92º minuto
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abandoned places (i guess we know the score).
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fizeram-me chegar a imagem acima através do e-mail do blogue. no texto que a acompanhava, refere-se que aquela circula à velocidade da luz pelas redes sociais afectas à agremiação carnidense.
quero afirmar que desconheço a veracidade, não só daquele último facto (porque não as consulto, sequer sei da sua existência), mas sobretudo do teor daquela troca de mensagens na aplicação ‘whatsapp’®.
mesmo assim, há algo que tenho e que quero registar:

» na “posta de pescada”© da passada Quarta-feira afirmei:

« que fique expresso, desde já, o meu mais firme desejo para que o FC Porto, e como se prevê, não seja beneficiado, no próximo Domingo, em Moreira de Cónegos. […] confesso que, no caso em apreço, não me importarei que se percam os pontos suficientes para que o Moreirense permaneça na Primeira Liga e consequentemente a agremiação (curiosamente muito lampiã) de Tondela desça à divisão mais condizente com a sua categoria (ou a falta desta). »

àquele desejo, fiz a seguinte ressalva:

« e que fique bem claro que nunca desejarei a derrota do meu Clube do coração, seja em que circunstância for. »
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pensei que tal seria um texto perceptível onde, na qualidade de adepto e sem qualquer contacto “ao mais alto níBel” na Estrutura do FC Porto, expressei também o desejo de descida do Tondela. e sobretudo que essa, a acontecer, não fosse à custa de um qualquer benefício arbitral do FC Porto em Moreira de Cónegos, “sacrificando-se” o clube local.
afinal, no fim, quem desceu foi o Arouca, cujo presidente deixará de respirar o mesmo ar dos que o rodeiam lá pelo reino de Alvaláxia…

aferir que eu, por manifestar aquele desejo, estou conivente com aquela eventual partilha pública de um pensamento do líder da principal claque do Clube, vai uma distância tão grande (ou até superior) como a que separa o suposto prejuízo do 5lb, na última edição da Liga Salazar, relativamente ao abjecto esbulho (por que basto «glorioso») de que efectivamente fomos alvo na mesma. para além de que se parte de um pressuposto absolutamente ridículo (por que inócuo).
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futuro© Rui Duarte | 92º minuto
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behind the curtain, in the pantomime.
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ontem deu-me para voltar a ouver o ‘Prolongamento‘. infelizmente fomos o tema principal de conversa, durante mais de uma hora de programa, o qual incidiu na rescisão contratual de Nuno Espírito Santo (NES). e afirmo “infelizmente” porque tal, quando acontece, é sempre sinónimo de que fizemos algo de errado.
do muito que foi (mal) dito sobre aquele assunto, destaquei o que foi aventado aqui pelo precário guerra, um dos meus odiozinhos de estimação; a saber (e cito):
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mandar o NES embora e não pagar um cêntimo é um acto de prepotência digno de um salazar, de facto.

NES deixa obra no FC Porto. […] NES vai vingar como treinador.

os verdadeiros responsáveis não dão a cara. […] é claramente um sinal de incompetência de quem gere o clube.

não deixa de ser difícil de imaginar que o presidente do meu clube abandonasse um jogo 15 minutos antes do jogo acabar, que abandonasse a equipa. o que é que aconteceu? o presidente do FC Porto abandonou o jogo a 15 minutos do fim, veio-se embora!
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sobre o acto (como é mesmo?…) «de prepotência digno de um salazar» recordo-me bem de como se correu com Quique Flores – um treinador que também eu considerei que iria «deixar obra» no 5lb – e se foi contratar o jeBus.
já sobre aquela mentira, que destaquei a negrito, e os respectivos abandonos à sua Sorte de uma equipa de futebol, também me recordo bem das célebres “dores de costas” presidenciais, em momentos-chave da temporada 2012/2013, sobretudo nos jogos fora de Carnide…
pena que o comenta-dor afecto ao FC Porto se tivesse esquecido de contra-“argumentar” com tais evidências… com muita pena minha, nem todos podem ser um Bernardino Barros. ou um (saudoso) Pôncio Monteiro.

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disse!
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tretas (muito nossas).

© fotos da curva
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quero agradecer a grande lição de vida que o NES me deu hoje: um dia, quando for na rua e me assaltarem, devo parabenizar o gatuno.
sempre a aprender…

quanto ao resto…
dois penaltis?! e ainda gozam descaradamente connosco! é triste… ao longo desta época, vimos situações muito mais flagrantes a não serem assinaladas, e hoje é isto. ou é puro gozo ou então é para, no final do campeonato, aparecermos com 9 ou 10 penaltis a favor e dar a impressão de que não temos qualquer razão de queixa.
ainda sobre gozo: parece que os corruptos, ontem, no galinheiro, distribuíram cartolinas onde se podia ler que essa é que é a “cartilha” deles. tão espirituosos que eles são, ao nível da infame campanha do #colinho… nada como desvirtuar a Realidade…

sobre a censura à faixa, uma nota só:
devemos muito ao presidente, mas, antes dele, já existia o FC Porto, tal como continuará a existir depois dele. não queira o sr. presidente fazer figura de Robert Mugabe que, aos 93 anos, ainda (des)governa o Zimbabwe.
das qualidades de um verdadeiro líder fazem parte o saber ouvir os seus e o saber quando sair. não é censurando quem sempre apoiou e que quer o melhor para o Clube, que se vai a lado algum. e, repito, o FC Porto não é propriedade privada de ninguém, mesmo daqueles que lhe deram imenso, porque também foi o Clube que lhes deu a visibilidade de que, Hoje, ainda gozam.

termino ainda com uma referência a África (e não só):
a Costa do Marfim, a Nigéria, o Brasil, ou mesmo a Birmânia, construíram novas capitais em locais remotos desses países a fim de lhes conferir mais desenvolvimento e que este também fosse sustentado (está certo… ao mesmo tempo também foi para encher os bolsos a “alguns”…); neste momento, o Egipto prepara uma nova capital administrativa e económica para descongestionar o sobre-lotado Cairo; o Canadá, a Austrália, os próprios EUA, não têm a capital na sua maior cidade. já aqui, no país dos broncos, insiste-se e persiste-se em levar tudo para a região de Lisboa e Vale do Tejo: mais estações de Metro, mais aeroportos, mais portos para cargas e descargas, mais, mais… para os outros – a suposta «paisagem», o grunho e parolo «resto» – ficam as sobras.
desde (pelo menos) o séc. XVI que vivemos (n)uma macrocefalia, que levou a um crescimento desproporcionado da Capital do Império em relação ao resto do País. e, mesmo assim, continuamos a ver as gentes a sair às ruas em Castelo Branco, em Beja, em Portalegre, em Bragança, na Guarda – em regiões preferencialmente do Interior, totalmente menosprezadas e desprezadas pelo Poder Central, do qual o clube corrupto (ainda) é o seu símbolo maior.
e se me custa ver gente a festejar na minha terra natal (Castelo Branco), então na cidade do Porto… enfim… e lamento que não haja um benfiquista que reconheça o óbvio: que este (treta-)campeonato foi ganho graças a factores extra-futebol.

se vale tudo para ganhar? parece que sim. e é também por isso que o País está como está: com uma dívida pública que nem nos nossos piores dias.
c
onclusão a tirar? somos um País de gente desonesta porque, se não se importam de ganhar dessa forma no Futebol, também não se importam de o fazer em tudo o resto, em todos os outros sectores da actividade económica. e tal é triste, muito triste.

saúde. João.
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caríssim@,

não poderia estar mais de acordo com este (muito) pertinente comentário do João, no espaço de discussão do caríssimo Vila Pouca – um dos meus blogues de referência. aliás, considero ser difícil discordar do mesmo, com argumentos válidos e sustentados, sobretudo pela parte de quem é conhecedor do que nele se aventa, mormente naquelas regiões mais desfavorecidas do País…

mesmo assim, permite-me apenas três singelas notas:

1.)
aguardei pelo “universo Porto – da bancada” de ontem (vídeo aqui) para perceber melhor a situação da censura das tarjas. acima de tudo, apraz-me saber que «tudo está bem», nas palavras do Director de Comunicação do Clube – o que poderá significar que houve entendimento entre as partes envolvidas, com o devido (e desejado) “enterrar do machado de guerra” e posterior “fumar no cachimbo da paz”.
mesmo assim, tal não significa que quem, como eu, se deslocou, no passado Domingo, ao nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos, de lá tenha saído com uma imagem muito triste, basto cinzenta, com todo um episódio que em nada dignificou aquelas mesmas partes – na altura, em contenda. pelo menos, foi assim que abandonei o estádio, enquanto ouvia as palavras de ordem dos elementos da claque: com o coração apertado, o Espírito sombrio e o olhar perdido num Futuro incerto…
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2.)
numa singela frase, por certo nada inocente – «é a realidade dos resultados. parabéns ao campeão. nós continuamos o nosso caminho – o de formar uma equipa que possa conseguir títulos.» – Nuno conseguiu desbaratar todo o meu trabalho de uma época a desmascarar o «polvo» que subsiste no nosso comezinho futebolzinho tuga. o meu, o de tod@s @s ‘bloggers’ afectos à bluegosfera (e não só), e também o daquele programa referido no ponto anterior.
e foi mesmo, mas mesmo “muito agradável” ouvir todos os «gloriosos» cartilheiros, logo no próprio dia e na Segunda-feira seguinte, a citarem o ainda treinador da equipa principal de futebol do Clube, e a insurgirem-se contra a sua (mais do que) provável rescisão contratual.
e, por muito que ele invoque «a grande confiança num contrato que existe», não haverá Espírito Santo que o mantenha no reino do Dragão, na próxima época*.
[* não!, não tenho bases sólidas (por que oficiais) para sustentar esta minha forte convicção, só um ‘feeling’.]
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3.)
que fique expresso, desde já, o meu mais firme desejo para que o FC Porto, e como se prevê, não seja beneficiado, no próximo Domingo, em Moreira de Cónegos.
e que fique bem claro que nunca desejarei a derrota do meu Clube do coração, seja em que circunstância for.
mas – e há sempre um “mas”… – confesso que, no caso em apreço, não me importarei que se percam os pontos suficientes para que o Moreirense permaneça na Primeira Liga e consequentemente a agremiação (curiosamente muito lampiã) de Tondela desça à divisão mais condizente com a sua categoria (ou a falta desta)
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disse!
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mente, Pinóquio, mente!

futuro© google
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duas declarações de interesse:

1)
ao contrário de muit@s, confesso que ligo tanto às questões em torno da selecção como a marisco: a este último sou alérgico, desde nascença; àquela, sou completamente indiferente, sobretudo desde que um brasuca, armado ao cagalhão, aterrou na Capital do Império e resolveu entrar em confronto aberto com a Instituição e jogadores (sobretudo os mais emblemáticos!) do Futebol Clube do Porto.
e é principalmente esta a razão principal por que, desde essa altura, para mim, aquela é somente a #equipaquedecididamentenaoedetod@snos (sendo que actualmente é mais uma coutada do empresário jorge mendes…), porquanto que #aminhaseleccaovestedeazulebranco e só de azul-e-branco.
assim sendo, é-me completamente indistinto se Portugal vence, empata ou perde, e seja em que escalão e/ou modalidade for; não lhes desejo nenhum mal, mas também não fico sem horas de sono com os resultados negativos.

2)
como não me canso de o repetir, considero bastante meritório o trabalho das claques portistas. de facto, não fossem os cânticos dos SuperDragões e do Colectivo95, e certamente que 
já teríamos estado em funerais bem mais animados… mesmo assim, este meu reconhecimento público não invalida que seja crítico com algumas das suas actuações “e quando assim deve ser” – a última das quais, a propósito da nossa visita à Amoreira.
e sou ainda (bem) mais crítico com a dualidade de critérios reinante, não só na nossa Sociedade, como nas forças de (in)Seguraça Públicas e sobretudo nos me(r)dia e jornalixo tugas, a propósito da questão da ilegalidade dos “grupos organizados de ‘adeptos‘” afectos ao 5lb. efectiva e comprovadamente, os i-le-gais do Carnide encontram-se à margem da Lei, (sobre)vivem em torno da Lei, sentem-se acima da Lei e comportam-se como autênticos foras-da-Lei, sempre com a «gloriosa» complacência daquelas.
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caríssim@,

feitas as advertências e a propósito da polémica em torno da questão da partida da selecção de jorge mendes, ante a sua congénere húngara, convém salientar que:

» como se pode verificar neste vídeo aqui e ao contrário do que os lixos me(r)diáticos do grupo cofina afirmam, a claque “ultras Portugal” respondeu a provocações vindas do sítio habitual, pelos i-le-gais do costume.
sim!, a claque agiu mal e não se conteve, respondendo com os cânticos habituais, confirmando o adágio popular que reza que “quem não se sente não é filho de boa gente”. e como os i-le-gais não são, de facto, gente boa, nem foram para o viaduto saudar quem ia torcer pela selecção do jorge mendes…;

» é certo e sabido que o actual Presidente da Mesa da Assembleia-geral do spórtém, jaime marta soares, não pugna por uma postura cândida, antes pelo contrário. mesmo assim, não deixa de ser a primeira figura institucional da agremiação do Lumiar, acima da do ‘parsidente’ burro do Carvalho.
como se pode verificar nestoutro vídeo aqui, a recepção de que foi alvo, pelos useiros e vezeiros vândalos do costume, deveria ser motivo, mais do que suficiente, para que o 5lb já tivesse feito um pedido de desculpas públicas. debalde…
por muito menos, foi feito um «glorioso» alarido, do carvalho da Silva, quando o gosma da selva (vulgo, o ‘chouriço’) supostamente levou para contar, numa ida à Foz do Douro, e conforme capa ali em baixo (já lá vamos);
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futuro© ojogo | 92º minuto
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» em tempos, ficou tristemente célebre a inusitada (por que inaudita) afirmação de Mourinho comparando a ImBicta com Palermo, cidade da Região da Sicília. a mesma foi utilizada a rodos, mormente pelos lampiões, inclusive por alarves taxistas que tecem grosseiras comparações que vão muito para lá do sexista.
depois dos incidentes do passado Sábado, de todos os comunicados que se teceram, das pressões que se criaram, dos recortes de notícias que a imagem acima alude, e de um célebre Passado recente, não há mesmo dúvidas: o Carnide, como não sabe perder, também não sabe ganhar – com os seus adeptos a terem «gloriosas» condutas próprias de trogloditas. e, por inerência, como não sabe Vencer desportivamente, confirma-se que o 5lb, inclusive ao mais alto níBel, também não sabe receber condignamente os seus rivais – seja nas competições nacionais, seja em jogos da Selecção;
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» não poderia estar mais de acordo com o editorial de Jorge Maia, hoje, no pasquim do ‘quim oliveirinha, sobretudo na questão dos «pretextos desta semana para que a habitual corja de incendiários profissionais possa começar já a regar o clássico de gasolina»: comprovadamente e depois de ter assistido ao “campeonato nacional” de ontem, na tvi24, e depois de ter ouvido a cassete debitada pelo domingos amaral [escarro], «às vezes, o futebol português é tão previsível que já enjoa por antecipação»… e hoje certamente que haverá novo alambique de alarvidades, pela aventesma costumeira, no “prolongamento”…
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por último e sobre enjoos »por antecipação» (matinais, vespertinos ou outros):

como afirmei ali em cima e acerca de tudo “isto“, de toda esta «gloriosa» fantochada, por muito menos foi feito um «glorioso» alarido quando o ‘chouriço’ supostamente levou no focinho, em 2011. e, tal como agora, o pravda da Travessa da Queimada prontificou-se a ser a caixa de ressonância primeira da “propaganda goëbbeliana” do 5lb…
mais do que o chinfrim do carnidense e a que o pravda faz alusão, da capa da esquerda “gosto” particularmente da referência (nada ingénua) a uns 6-0, em 1972, a contar para uma eliminatória da Taça de Portugal, em que o goleador-mor do 5lb, nessa altura, ficou em branco. vou ficar à espera (sentado…) que o pasquim também faça referência em capa àquele outro jogo, já em plena Democracia, a 18 de Setembro de 1992, desta feita para a Supertaça Cândido Oliveira. é que, nessa partida, o Jardel também não marcou…

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disse!
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dessas pinturas (rupestres?)…

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a ‘taberna da esquiça‘, do pai de jorge ferreira (“árbitro” do jogo entre Estoril e 5lb, esta Terça-feira), foi vandalizada, esta madrugada, com referências a inocêncio calabote [n-o-j-o].
«aqui venera-se calabote», com as siglas «SD» e «86», foi a mensagem deixada nas paredes do estabelecimento comercial – isto depois de uma partida onde os encarnados venceram com um golo polémico, visto que o mitra do grego estava em fora-de-jogo.

em declarações à Antena1 [escarro], o próprio jorge ferreira reagiu garantindo não se sentir «intimidado», embora tema pelos seus familiares:

« não tenho medo, não tenho receio. mas temo pela integridade física dos meus mais próximos. sinto-me triste e cansado. lutamos por fazer o melhor… pelos vistos já não podemos fazer o que gostamos, mas nada me vai impedir de fazer o que gosto. nada me move contra ninguém. não é com pequenez que me vão tirar da arbitragem. »

a GNR situa-se perto do local [mesmo em frente à taberna] onde se verificou o incidente, mas, quando chamados a intervir, já não conseguiram identificar qualquer autor do acto.
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in
zerozero | Março de 2017.
(com adulterações ao texto original, da minha responsabilidade
.)
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caríssim@,

obviamente que se condena todo o tipo de violência, seja contra quem for e independentemente das circunstâncias, ou não vivêssemos num Estado de Direito [discurso polido e politicamente correcto].
acontece que, no Futebol e no estado actual do nosso comezinho futebolzinho tuga, eu apoio que se combata o “fogo com fogo”, numa espécie de lex talionis, mas sem tirar olhos (e dado que os dentes ficaram por conta do senhor proença). e é por essa mesma razão que, em Fevereiro de 2016, apoiei a visita de elementos dos Super Dragões àquele estabelecimento comercial, a qual adjectivei de profiláctica e referindo os porquês para tal apoio. hoje continuo a considerar que a mesma foi pró-activa, e num estado de «coacção» muito aquém deste aqui, e que envolveu um dos apitadores tugas “vítimas” da suposta «invasão do Centro de Treinos do Pólo Profissional dos Árbitros, na cidade da Maia, por parte de elementos afectos à claque do FCP».

já agora e sobre o acto de vandalismo puro, ao qual os Super são alheios, cito o ‘blogger‘ “franco baresi” quando este afirma, no estabelecimento do caríssimo Vila Pouca:
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« porque é que eu acho que quem ‘graffitou’ a tasca de Fafe foi a mando do 5lb:
» os SuperDragões [SD], quando quiseram marcar uma posição forte, foram pessoalmente e à vista de todos, à tasca em causa;
» a simbologia dos SD não inclui “ésses” e “dês” com ângulos rectos, à laia da extrema-direita (como era apanágio na simbologia das SS), e, não esquecer, que também está presente na dos “no name” gays [valente escarro] porque os SD são uma claque apolítica;
» o último jogo do árbitro em causa foi numa competição para a qual o FC Porto já não tem quaisquer interesses desportivos e pese embora [o apitador] se tenha “enganado” a favor do 5lb ‘as usual’. pergunta-se: tanta arbitragem revoltante envolvendo a equipa do FC Porto e foi logo “saltar a tampa” ao(s) pintor(es) nesse jogo onde o FC Porto não participou?!;
» esse evento sucede àquela acusação, por parte do 5lb, de que a claque do FC Porto “aterrorizou” os árbitros – um truque que eu já desmontei aqui e que não passa de uma mentira, de uma falácia;
» há antecedentes de incriminação dos SD em “factos alternativos” – por exemplo, o célebre caso da “agressão” ao anão, vulgo chouriço, na Foz, em Março de 2011 – o mesmo que, à data, ainda não apresentou qualquer queixa na PSP;
» e, por último, mas não menos despiciendo, reparem que quem pintou a tasca não conseguiu insultar veementemente, ou pelo menos dizer mal, do 5lb, o arqui-inimigo sempre presente – pelo que a inibição psicológica é por demais evidente [assim como a referência a calabote, muito querido para as bandas de Carnide]»
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mas, mais do que o acto de vandalismo em si e dessa curiosidade de estes epifenómenos ocorrerem somente nos meses de Fevereiro e/ou de Março – provavelmente porque é quando surgem as verdadeiras decisões dos campeonatos, afirmo eu… – há ainda aquela outra «gloriosa» coincidência do avençado do 5lb, no último programa da estação de queluz (não, obrigado. não fumo) – aqui, sensivelmente a partir dos 6′ – no seu monólogo peidalmente visceral, a propósito de exemplificar episódios de «coação», ter trazido à colação precisamente aquela visita dos SuperDragões à taverna dos pais do apitador em causa.
certamente que tal não passou de uma «gloriosa» simultaneidade de acontecimentos diversos que convergiram numa mesma direcção e com um mesmíssimo sentido… acontece que eu não acredito em coincidências, assim como tenho bem presente o que se afirma aqui, aqui e aqui. e que mantenho que há de facto e comprovadamente concertação entre os paneleir… entre os habituais comentadores afectos à agremiação de Carnide, e por mais desmentidos que o façam – risíveis ou não.
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disse!
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not@s soltas do Bessa…

© Tomo III
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nota introdutória:
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esta “posta de pescada”® é a primeira de duas, as quais vão continuar a honrar os pergaminhos e a imagem de marca deste espaço singular, na bluegosfera: os testament… os textos extensivamente looongos e as bastas (© Silva) hiperligações. aguente-se à(s) bomboKa(s) quem vier por Bem, portanto.
e, claro está, que a minha sugestão, para estes momentos, é sempre a mesma, e como já deve ser do conhecimento geral…
neste entretanto, faço votos para que o ‘lifting‘ que sofreu este espaço de discussão pública também seja do teu agrado.
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not@s soltas do derby da ImBicta:
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i)

a última vez que tinha ido ao Bessa fora em Fevereiro de 1996. vinte e um anos depois, invadiu-me um misto de sentimentos nostálgicos, daqueles tempos pueris e adolescentes, em que um bando de Amigos seguia o FC Porto (literalmente) para todo o lado, mormente dentro do distrito da cidade que lhe confere o nome, que não havia “tempo” ($) para mais.
foi, portanto, uma grande alegria regressar a um local onde, naquela altura, confrontos houve que foram bem “quentinhos” e não só dentro do terreno de jogo. indubitavelmente outros tempos e que dificilmente regressarão com aquela “envolvência”.
porém e para quem conheceu o antigo Estádio do Bessa, aquela alegria desapareceu assim que entrei numa espécie de estádio que julgava do séc. XXI: em todos os corredores de acesso às bancadas, não falhava o cheiro a merd@ de pássaro, assim como a dita cuja. em suma: já vi pombais bem mais limpos e efectiva e comprovadamente não há como a nossa casa – a mais bonita, mais arejada e mais funcional de todos os estádios que foram construídos para o Euro2004.

abro aqui um parêntesis muito pertinente para e mais uma vez, parabenizar os adeptos portistas que têm acompanhado a Equipa do nosso coração, na figura das claques do Clube, Colectivo95 e SuperDragões:
ontem, tal como ao longo de toda esta época, fomos o primeiro jogador e para citar o mestre Pedroto. demos show do início ao fim, não deixando, nunca!, esmorecer o ânimo, mesmo com a «surreal» roubalheira do vermelhíssimo veríssimo (já lá vamos) e tornando o “pombal”, por 90′, na nossa fortaleza.
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ii)

do jogo em si, houve duas partes distintas as quais não podem ser analisadas sem se referir a figura do apitador tuga de serviço e ao serviço desse «glorioso» desígnio nacional: o tretacampeonato do 5lb.
na primeira, dominámos, fomos terrificamente eficazes nos primeiros quinze minutos e só não fomos (ainda) mais letais por manifesto azar – de memória, recordo-me do cabeceamento do Boly, da “bomba” do Soares e da confusão que se lhe seguiu, da incrível perdida do mesmo Soares (naquele que seria o seu segundo golo na partida) e no desvio do Brahimi a rasar o poste. o clube da rotunda viu-se perto da meia-hora de jogo, para uma excelente defesa de Iker Casillas (daquelas que ajudam, não só a vencer jogos, mas também a ganhar campeonatos), e já perto do final da primeira parte, por causa disto aqui e aqui – em vídeos que não deixam dúvidas sobre quem prevaricou.
a segunda parte ficou marcada pela forma gloriosamente reiterada com que o apitador veríssimo (in)tentou inclinar o campo para que o clube da rotunda conseguisse (pelo menos) o empate, em vários lances dignos de “compêndio” e para mais tarde recordar o nojo que está a ser esta #ligabranca. debalde. mesmo com a ridícula expulsão do Victorio Páez, não nos vergaram; mas, reafirmo, bem que tentaram – e as nomeações já o indiciavam.
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iii)

Óliver Torres. e é só.
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iv)

gostei muito da prestação do Boly, não tendo acusado os nervos que uma partida desta índole acarreta – e o jogo de ontem não foi excepção.
Marcano continuou a senda de um terrível Iván para os avançados contrários.
Alex Telles foi muito regular e tendo em consideração o que aconteceu na passada Quarta-feira. na minha retina estão as lágrimas que secou na camisola, enquanto se dirigia ao topo onde estávamos concentrados, para a oferecer. foram sentidas e apreciadas (também) por este que te escreve.
Danilo foi o “muro” a que já nos habituou, com um André² a recuperar a sua “velha” forma, depois de mais de um ano “lesionado”
Brahimi e Corona (este, enquanto não foi ceifado por uma besta remendada) foram autênticos quebra-cabeças para os defesas do clube da rotunda e (d)os principais municiadores de Soares.
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v)

quem teve a oportunidade de assistir à partida de ontem, no Bessa, regressou (por breves instantes) ao período de festas do Natal, tanta e tão vasta foi a “lenha” com que os caceteiros do clube da rotunda brindaram os nossos rapazes.
a todo este “pau”, houve um veríssimo que meteu nojo, tal a complacência que teve para com aqueles, em detrimento dos jogadores do FC Porto. mas esta será uma análise a aprofundar na próxima prosa, porque é para mim de todo impossível escamotear a autêntica filha-da-putice a que assisti ontem e que já se está a transformar na imagem de marca desta época.

e desengane-se quem considera que a batalha acabou no Bessa; não!, esta luta persistirá até ao final do campeonato e com muita intensidade até à nossa ida a Carnide.
a imagem que se segue é só uma parte daquela inclinação de campo:
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© google | Tomo III
(clicar na imagem para ampliar)

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#contratudocontratodoscontraostolosecontraoraioqueospartaatodos
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disse!
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«ganhámos (apesar do treinador)»

© zerozero
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caríssim@,

antes de tudo, uma pertinente advertência:

com o texto que se segue, o qual será ligeiramente para o looongo, aos olhos de alguns (muitos?) talvez vá parecer que sou o tolinho que se encontra na auto-estrada, em contra-mão, e que julga os outros condutores – todos eles! – por considerar que são os que estão errados, e não ele… aliás: não é «talvez», é mesmo! mas não me importo, pois estou consciente do “erro” que estou a cometer, qual ovelha choné a remar contra a maré [rima propositada]…
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(re)vi a partida deste último Sábado, ontem, em diferido e na tranquilidade do lar, e depois do muito desassossego que pude ler na bluegosfera. aqui chegados, confesso publicamente, não só a minha douta ignorância sobre essa sapiência que é o Futebol, assim como a minha incredulidade perante tanta crítica – acérrima, feroz, tenaz, acre e, com certeza, que igualmente válida (e não me compete julgá-la, antes pelo contrário, e nem sequer é essa a razão de ser desta prosa) – e logo numa vitória…

acusem-me de resultadista; sincera e honestamente quero lá saber! de há uns seis anos a esta parte (pelo menos), aquando da passagem do bitó Pereira, pelo nosso clube do coração, que coloco o pragmatismo do resultado final à frente de outras questões – em tempos, tidas como «de ópera» que, como é do conhecimento geral, é mais lá para os lados do S. Carlos, na capital do império (da ‘piovra‘). por exemplo: desde aquela altura, quando me desloco ao nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos, (supostamente aquela que deveria ser «a nossa fortaleza»), existem três resultados possíveis com que poderemos ser brindados, no final das partidas, quando e num Passado (já nada) recente, quando ia às Antas, só considerava a vitória como o único plausível.
talvez esteja a ser exacerbadamente altivo e sobranceiro, ao afirmá-lo, mas será sempre para o lado que dormirei melhor, porque é o que sinto actualmente. esta minha atitude é também uma forma de me defender das expectativas (sempre altas) que tenho quando joga o meu clube de Sempre. pode parecer incongruente, mas desde aquela altura, a do bitó – em que cheguei a assistir a jogos ao vivo e a cores que (literalmente) me fizeram adormecer, tal era o soporífero do “futebol” praticado, assente numa estéril posse de bola e no «o Hulk resolve» – que me sinto assim: espero que se consiga a vitória, nem que seja com um golo em fora-de-jogo, nos instantes finais da partida (‘oh! wait!‘…). e é por demais evidente e óbvio que continuo a perder noites de sono com os nossos desaires, tal&qual como tu, mas isso, agora, não vem (nada) para o caso…

estas recordações assaltaram-me ontem, enquanto revia o jogo de Sábado, o qual, pelos vistos e depois daquelas críticas todas, é ligeiramente diferente daquele visionado pel@s demais portistas da bluegosfera (e não só). explico.
do que me foi dado ver, mais uma vez o nosso treinador adoptou uma espécie de sistema táctico em função do adversário que a equipa defrontava a seguir à última partida. desta feita, fê-lo utilizando um esquema de 4 médios o zona nevrálgica do meio-campo, prescindindo de extremos “puros” – algo que, por exemplo, em tempos idos, José Mourinho fez em todos os desafios que o FC Porto disputou para as competições europeias, nas épocas 2002/2003 e seguinte. e diz que o Prof. Jesualdo Ferreira também o fez e por mais do que uma vez, e com relativo sucesso… e já sei que os plantéis são todos diferentes, e que as qualidades futebolísticas dos médios de agora e de então não podem ser comparáveis (há quem advogue perda de Qualidade…), e que qualquer coincidência de esquemas tácticos entre esses tempos e os de Hoje é pura especulação e uma total perda de Tempo… mas, não foi o Nuno, e não um qualquer Espírito Santo de vão-de-escada, que afirmou que (e cito): «não há um sistema táctico, há uma ideia: os laterais estão constantemente projectados; os médios que envolvem, que rompem; e os avançados que estão sempre perto da grande área adversária. assim, em 60 metros, não há um sistema que se possa identificar, não há 4-4-2, nem 4-3-3. há uma ideia!»? e não foi o mesmo Nuno que afirmou (e cito): «a minha mensagem é única e coerente. acredito fielmente na Comunicação. acho que os jogadores ouvem o que dizemos, sentem o que dizemos e tentam reproduzir isso nos 90 minutos. nem sempre foi assim, mas na maioria das vezes sim. não vejo necessidade de mudar a linha de Comunicação de, como ouço, “dar murros na mesa”. o importante é passar uma mensagem coerente e clara para os jogadores»? então, qual a surpresa de, na Amoreira, termos jogado com quatro médios?! pelo que afirma e em Absurdo, até poderemos jogar sem avançados frente ao spórtém…
o importante a reter, pelo menos para mim e considerando aquele pragmatismo que expus ali atrás, é que houve a assumpção de um erro na explanação daquele sistema de 4 médios. é que e pela primeira vez, Nuno resolveu mexer na Equipa e corrigir um sistema que não estava a resultar (de todo!) ainda na primeira parte do encontro. eu acho que esteve bem em emendar a sua decisão primeira, mas e pelo que pude ler na bluegosfera, até parece que foi cometido um qualquer sacrilégio… aliás, recordo-me de outras partidas “deste” FC Porto, “do” Espírito Santo, na primeira volta, em que nem chegámos a esgotar as três substituições a que temos direito por Lei e quando o jogo “pedia” algo (substancialmente) mais* (melhor?)…
[* dá para compreender um pouco mais (melhor?) a minha actual condição de “resignação”, aquele afirmar de um certo pragmatismo?…]

na partida na Amoreira também deu-se o caso de os primeiros 45′ terem sido amorfos, sem muita chama, sempre a dar a sensação de que estávamos a disputar a partida, mais do que para a vencer, antes para não sairmos de lá sem qualquer ponto conquistado. (infelizmente) já não é a primiera vez que o sinto e a gota de água, para mim, foram aqueles inexplicáveis vinte minutos finais da partida ante o 5lb, no Dragão – em que conscientemente se optou por resguardar o 1-0, qual equipinha pequenina e ante um adversário que, desde o primeiro minuto, se preocupou em não perder (aliás, aqueles festejos efusivos por se ter conseguido um empate, ao minuto 92′, assim o indiciam…).
por outro lado, também vi, ao longo dos 90′, que esta Equipa tem fibra, tem raça, tem carácter, tem garra e não se dá por vencida antes do apito final – e numa clara antítese, por exemplo, para a época transacta. nota-se, sente-se o Espírito de Grupo – e só assim se poderão justificar as reacções de Casillas e de Marcano, ao golo sofrido na Amoreira (num lance fortuito do Estoril, é certo, mas num remate perfeito e só defensável com os olhinhos). e, acho eu, esse deverá ser um mérito que, com toda a Justiça, se deverá imputar ao actual treinador do FC Porto**, ou não será assim?
[** curiosamente o mesmíssimo treinador cujos seus festejos, aquando do nosso segundo golo, foram postos em causa/severamente criticados/alvo de censura (!!!) – como se tivesse que haver um qualquer código de posturana altura de um momento orgásmico, como é o de um golo a favor do FC Porto…]
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em suma e como bem afirma o RCBC, na sua mais recente prosa:

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« a pergunta que me coloco a mim próprio é: será razoável “pedir lagosta com champanhe”, até ao final do campeonato, em vez de “um bom bitoque com batata frita e coca-cola”?
para mim, a focalização até ao final da época deverá centrar-se sobretudo em termos um nível de eficácia e de competência, que nos permita arrecadar o máximo de pontos possível, com maior ou menor fulgor exibicional. […] sinceramente já estou preparado para assistir a “concertos de bombo” (e não «de ópera») e a “comer bitoque com batata frita” até ao final do campeonato. não se trata de falta de ambição ou de exigência, trata-se de realismo. »
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© google | superporto
(clicar na imagem para ampliar)

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também me foi dado ver e dentro do possível que a (fraca, péssima) realização da transmissão televisiva o permitiu, que e mais uma vez nesta época (que ainda não terminou), e tal&qual como as anteriores duas, que tivemos que lutar contra tudo, contra todos e contra os tolos do costume – i.e., e não há como o sonegar, contra uma equipa de apitadores que souberam (muito) bem ao que foram e desde o seu início (desde a sua nomeação). tenho para mim que o “servicinho” estava muito bem encomendado…

façamos um exercício simples de “supônhamos que” [brincadeira].
imaginemos que aquele fora-de-jogo, muito mal assinalado pelo mesmo bandeirinha que foi incessantemente pressionado pelo “illusionista” igualmente natural do País Basco, mas que comanda o Estoril, e que aconteceu aos 6′ do encontro, e que a imagem acima documenta o que a realização da transmissão televisiva não repetiu e o tribunal do pasquim do ‘quim oliveirinha não analisou, sonegando esse facto de forma despudorada, não o era. imaginemos que o lance decorria com a normalidade que deveria ter acontecido, e que faríamos o golo – algo muito provável de poder ter acontecido, não fosse esse lance indevidamente invalidado.
aos 7′ minutos, a vencer por 0-1, num campo tradicionalmente difícil e ante um opositor que, contra nós, não cede e tudo faz para (pelo menos) empatar o resultado – e ao invés do que acontece quando os outros, ditos “gloriosos”, lá vão passear – o jogo seria outro, certo? porventura não teria havido aquela sofreguidão final, aquela ânsia na procura de um golo que tardava em acontecer. e, se calhar, muitas das críticas que se teceram (e que ainda se tecem…), não teriam visto a luz do dia, correcto? pois…
mas, não foi nada disso que aconteceu e os 2 golos que marcámos também o foram contra a “encomenda” (do) oliveira, o apitador que nos sonegou duas grandes penalidades, não concedeu a lei da vantagem aos 18’, num lance em que optou por assinalar a falta (que existiu!) sobre Diogo Jota, quando Herrera e André² seguiam isolados para um golo certo, e que foi basto permissivo com a distribuição de “lenha”, de “cacete”, de “pau”, de porrada velha, por parte dos canarinhos – e que não os de Terras de Vera Cruz, que esses também sabem jogar à bola. os da Amoreira é mais às pernas dos jogadores…

já agora, um parêntesis para afirmar que a autêntica roubalheira, em termos de arbitragens, esta época, também atinge os jogos da Segunda Liga, mormente aqueles em que intervém o campeão nacional em título.
a imagem que se segue é só mais um exemplo, e refere-se à partida de 14 de Janeiro último, ante o Aves, num empate muito amargo…

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© google | Tomo III
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é por demais evidente o adiantamento do guardião do Desportivo local, no momento em que Fede Varela remata – algo que escapou ao apitador de serviço, certamente que por dificuldades de visão total desse lance, do ponto (nada) privilegiado em que se encontrava [modo de ironia ‘off‘]…
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© fotos da curva | Tomo III
(clicar na imagem para ampliar)

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por último, uma palavrinha para quem se diverte com o rebentamento de petardos em jogos de futebol e considera que (e cito) «’no pyro, no party, no fun‘»:

o vosso lugar não é no Futebol.
aliás: o vosso lugar é bem longe de recintos desportivos, estádios de futebol incluídos.
o que vocês fizeram, este Sábado, só dá razão a tod@s os que nos querem “muito bem” e que gloriosamente aguardam por momentos como esses para nos entalarem bem entaladinhos – por exemplo, no recolher de dados e/ou de factos em que as nossas claques estejam envolvidas e independentemente dos seus membros que prevaricaram, para imporem ao Clube (pelo menos) um jogo à porta fechada por «comportamento incorrecto do público» e «arremesso perigoso de objectos» – uma sanção prevista no art. 178º do Regulamento Disciplinar da Liga.

(e, note-se bem, que prezo muito o trabalho meritório das claques portistas, mas ele há momentos em que a crítica também deve ser tecida, de uma forma justa e objectiva, para o Bem de tod@s quant@s amam o Clube e independentemente da forma como o sentem.)
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e, chegados aqui, com a interrupção da partida por duas vezes – uma delas quando estávamos a massacrar a defesa estorilista e dentro do que a adjectivação daquele verbo (massacrar) comporta na partida em causa – estou certo de que a multa que será dirigida à $AD portista, esta semana, será muito avultada* – porventura num total de 300 UCs (ponto 2., do art. 186º), sendo que cada UC tem o valor de 78 euros… «é só fazer as contas», parafraseando o outro… e também estou certo de que, apenso àquela multa, estará um aviso de que não haverá contemplações, numa próxima vez, porque… não haverá lugar a uma próxima vez.
[* a multa teve um total de 9028 euros (aqui, a pág. 7 e 8)].
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disse!
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roubos…

© google | Tomo III
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qual é, para mim, o «roubo do dia?»
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no que a mim diz respeito e para já, “só” o de Sábado passado, quando toda uma Equipa roubou, não só a minha dignidade* enquanto portista, mas também (mais) uma réstia da (pouca) Esperança que (ainda) acalento de, em Maio próximo, poder estar a festejar o nosso 28º título de Campeão Nacional português…
a ver vamos o que nos reserva o próximo Domingo. conto lá estar, no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos, para ajudar a conquistar três tão importantes pontos. e a minorar toda esta mágoa que ainda sinto dentro de mim…

* é que, depois das denúncias ao longo de toda uma semana como há muito não acontecia, em Portugal, não sou só eu a ouvir estridentes, sibilantes, gloriosas «gargalhadas alarves» dentro da minha cabeça… e isso incomoda-me. muito. basto. bué.

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disse!
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para memória futura (parte IV)…

© google | Tomo III
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… não!, as arbitragens não explicam a nossa péssima prestação na corrente edição da ex-taça da bjeKa (ou taça da carica, ou da crica, ou do do raio que a parta!), nem o nosso descalabro exibicional nos três jogos da fase de grupos da mesma, sobretudo porque houve muitos erros da nossa parte – alguns deles “de palmatória”, inclusive a partir das ordens emanadas do banco de suplentes, via Espírito Santo. por exemplo, a jogada do lance do golo dos cónegos principia numa precipitação do Boly, que não soube o que fazer com a chichinha numa condição defensiva: ao invés de um alívio “para as couves”, optou por endossar a dita, pelo solo (!!!), para o médio mais próximo; deu raia, um dos de xadrez verde antecipou-se e precipitou a queda de todo um instável caralho de bartas (dislexia propositada, pois o que queria escrever era caralho de bestas)…

mais: o apoio incansável, indefectível e incondicional, daqueles que marcam sempre presença e em todos os jogos, mesmo nesta competição da treta, merecia mais respeito. ou seja: não concebo aquela entrada em falso na segunda parte, depois de uma primeira mais para o sensaborona. a partir do momento em que o onze que iniciou a partida indiciava que estávamos na luta por uma ida ao reinos dos Algarves, o reinício do jogo deveria mostrar à saciedade essa mesma luta; ao invés, viu-se uma equipa à espera da Sorte dos acontecimentos, a qual viria a revelar-se madrasta. mais uma vez…

em suma (e dentro do que a minha aparente calma permite expressar):
só espero que este retrocesso, em dois “singelos jogos” e depois do bom que se conseguiu no mês de Dezembro, não nos devolva a uma realidade que se pensava estar ultrapassada: a de se ter que ouvir, com inusitada regularidade, os (sempre abjectos) «temos que levantar a cabeça» e «enquanto for matematicamente possível…» – não sei se me faço entender…
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© google | Tomo III
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… não!, não há premeditação. não!, não há condicionamento. não!, não há proteccionismo. não!, não há nada de anormal, só «erros humanos». e muito calimerismo da nossa parte. e a visualização de fantasmas onde eles não existem, sequer em armários esconsos. e o fantástico tecer de inventivas fantasias fantasiosas… nós é que «estamos mal habituados» e não sei mais o quê…
o problema (entre vários), é que aquele atropelamento à rectaguarda, o qual certamente será salvaguardado (aclamado?) ‘a posteriori‘ pelo actual vice-presidente do Conselho de Arbitragem – “o tal” cujo nome surge numas escutas onde Pinto da Costa não é interveniente, e que, em 2010, foi capaz disto aqui – priva-nos de um jogador influente para o desafio que Paços de Ferreira confere. e esse prejuízo efectivo não terá forma de ser “reparado”, sequer de nos ser ressarcido (antes ganham as galinhas dentes)…

mas aquele gaguejar do bruno prata, nos “comentários” ao jogo, na estação (cada vez mais, muito pouco) pública de televisão, não dando a entender o que a Realidade tornava (mais do que, bem para lá do) evidente, entrando pelos nossos olhos adentro… aquele gaguejar, seguido de um incómodo silêncio de três a quatro segundos, em directo (!!!), “diz-me” que estamos a ser r-o-u-b-a-d-o-s à descarada! e que já não há vergonha em gozarem connosco e com o prestígio, o bom-nome e o reconhecimento, que uma instituição centenária como o Futebol Clube do Porto – que o é, de facto! – merece. e, também e se calhar mais importante, que se lastima que quem deveria e em primeiro lugar, zelar por aqueles interesses, que são os de tod@s @s portistas, só agora “tenha acordado para a Vida”, mas já com quase quatro anos de atraso… certamente que não foi por falta de aviso, inclusive pela parte daqueles que tanto critica

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disse!
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not@s soltas sobre ontem (rotunda)

futuro© zerozero
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i) (re)encontro.
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primeiro jogo, da presente época, ao vivo e a cores, no meu teatro de sonhos azuis-e-brancos. a ansiedade crescia desde essa altura – mais precisamente aquela em que adquiri o rectângulo mágico, há quase uma semana -, tendo atingido o seu zénite ao longo do dia de ontem: nada mais interessava a não ser a chegada do momento de bazar dali rumo ao Dragão, para estar com “os meus” e para rever alguns destes, que tanto prezo e estimo. foi, portanto, com natural e incontida alegria, que pude regressar ao convívio dos caríssimos Afonso, João “el comandante“, Jorge, Nuno, Vila Pouca e, desde ontem, Filipe Ferreira.
da malta habitual (e já um ‘habitué‘), bastos faltaram à chamada, tal e qual este que vos escreve o fez nos encontros passados. mais do que uma espécie de “reciprocidade”, há que apontar o dedo a quem designou, como hora oficial de jogo, as 19h de uma Sexta-feira, depois de uma jornada de trabalho e em período de início de aulas, mas também a quem, dos nossos e com muitas responsabilidades directivas, autorizou que assim acontecesse, concedendo o respectivo aval… assim sendo, não foi de estranhar que, chegados ao teatro de sonhos, sensivelmente pelas 18h45m, o cenário fosse terrificamente desolador, com um enorme e vasto azul de plástico vazio a contrastar com as pouco mais do que cinco mil (?) almas que por lá já se encontravam. apetece escrever e afirmar peremptoriamente a quem tem a seu cargo os destinos do nosso comezinho futebolzinho, para continuarem assim, a menosprezar aqueles que efectiva e comprovadamente são o suporte da “indústria” (quando antes, esta deveria ser um espectáculo), que vão no bom caminho.
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futuro© zerozero
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ii) do encontro.
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entrámos mal. a perder. num golo “a frio”, e em mais um lance de bola parada (mesmo que ilegal, por que em fora-de-jogo, num lance parecido com aquele do morcão do maicon, em Carnide). não quebrámos, apesar do “soco no estômago”, fomos à luta, #paracimadelescar@go e, nem quinze minutos volvidos, empatávamos a partida, por intermédio do puto maravilha, numa jogada de insistência após escandaloso perdão de uma grande penalidade na área boavisteira, por puxão ao Marcano. continuámos por cima, à procura da reviravolta, encostámos às cordas o Boavista, e viríamos a saborear aquela desejada ‘remontada‘ muito perto do intervalo, para desespero de um atarantado “treinador” boliviano, pela via da conversão de um castigo máximo, novamente pelo homónimo do Silva, a castigar derrube grosseiro do gajo (henrique?) que provocatoriamente fez questão de mostrar aos associados do FC Porto, aos 4’, que tem umas proeminências idênticas ao do seu congénere, lá por Carnide.
ao intervalo conversava-se que seria necessário continuar com aquela dinâmica que nos catapultou para a reviravolta, em busca de um (ou mais do que um) golo tranquilizador e só depois e eventualmente, a acontecer, é que se deveria considerar a hipótese de “relaxar” (preferencialmente com a bola em nosso poder), a pensar no encontro da próxima Terça-feira, em Leicester. nada disso se passou, e assistimos, tod@s, a 30 minutos pavorosos de n-a-d-a, de z-e-r-o em termos de futebol jogado, e com Nuno Espírito Santo a ter numa inusitada (inata?) inacção, a acção menos desejável para esse(s) momento(s) – pelo menos, no meu entendimento. e não foram poucas as vezes que se ouviu que, «assim, em Inglaterra, vai ser do bom e do bonito!». felizmente que, depois, algo ou alguém “fez clique” e, a dez minutos do término da partida, resolveu continuar a jogar como tinha terminado a primeira parte. e foi assim que chegámos ao terceiro e até poderíamos ter feito o quarto, numa bomba de Alex Telles, não fosse o redes dos “remendados” ter-se redimido do perú que lhe oferecera minutos antes.

em suma: ainda bem que o Nuno Espírito Santo considera que «há aspectos para melhorar», porque efectiva e comprovadamente os há. e não assim tão poucos, a começar pela atitude dentro de campo, a qual, nos últimos três jogos, tem vindo a contrastar, para pior, com a evidenciada desde o início de época.
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futuro© fotos da curva | Tomo III
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iii) recontros.
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ao invés das minhas últimas “análises” e para não tornar os textos ainda mais maçudos, regressarei a pontuais destaques individuais, ao invés de particularizar cada uma delas.
assim sendo, gostei muito da actuação do Alex Telles (muito assertivo a defender, e um foguete a atacar), do Felipe (o bombeiro de serviço naquela defesa), do Óliver (em novas missões, em contra-ponto aquando da sua primeira passagem entre nós, mas com a bola a sair sempre “com olhinhos” e muito redondinha, para o colega que a vai receber) e do Otávio (aquela entrega ao jogo e aquela paixão, não enganam).
por oposição, não gostei do desempenho do Layún (sobretudo a defender e do espaço que concedeu, bastas vezes, ao pequeno bukia, valendo-lhe noutras tantas ocasiões a prontidão do Felipe), do Danilo (esteve irreconhecível, amiúde a defender com os olhinhos os adversários em quem deveria “encostar” para não progredirem no terreno de jogo), do André² (pareceu-me sempre uma barata tonta naquele meio-campo), e do Herrera (conseguiu tirar-me do sério, pouco depois de ter entrado, num lance em que, podendo progredir em direcção à área axadrezada, sem ninguém por perto para perturbar a sua acção, pára o jogo e instintivamente olha para trás à procura de alguém que não estava lá, antes já (exacto!) na cara do golo. foda-se!).

uma nota muito particular para a actuação das nossas claques:
foram inexcedíveis no apoio à Equipa desde o primeiro ao último segundo da partida, e como assim sempre deverá ser. é portanto mais do que justo o elogio de Nuno, reconhecendo que «sentir a emoção do Dragão ajuda a equipa». eu digo que não pode ser de outra forma, mas desde que do outro lado, de quem está a envergar o nosso manto sagrado, também haja a tão necessária reciprocidade, e não se envergonhe quem tem o brasão abençoado tatuado no coração. ontem, “a coisa” correu bem, mas momentos houve em que parecia que poderia descambar num filme imensamente visto ao longo da época transacta, com sabor a um amargo ‘déjà vu‘.
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futuro© zerozero
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iv) encontrão.
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Infelizmente há um padrão nos nossos jogos que não pode continuar e que está para além do que a Equipa pode controlar, e que tem a ver com os constantes erros de arbitragem sempre em prejuízo do FC Porto.
Ontem voltou a ser assim, com a equipa de arbitragem chefiada pelo “senhor” nuno almeida a enganar-se muitas vezes em prejuízo da nossa equipa (veja os lances aqui).
Estas coisas não têm a ver com jogar bem ou mal, ganhar ou perder; os lances são para apitar de acordo com as regras, jogue-se bem ou mal, ganha-se ou não. Ontem os erros acabaram por não ter influência no resultado, porque a equipa marcou três golos.
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a citação acima consta da mais recente publicação da e-letter do Clube. acredito que causará tanta mossa, junto de quem de direito, no sector da arbitragem, quanto o tutucar de uma formiga no anus de um elefante.
ou seja, no próximo encontro, em nossa casa, lá teremos que gramar com a “actuação” de um autêntico filho da puta, a pavonear-se com um apito na boca, gozando indecentemente com tod@s nós.

eu só pergunto: até quando * é que a Direcção do Clube que Amo irá permitir este estado de total silêncio cúmplice com autênticos «roubos de catedral»?!
é que eles, lá na Tribuna, também vêem o mesmo que tod@s nós, só que não reagem!

* já não pergunto, por exemplo, o que será necessário fazer para se agir, porque a Reacção parece ser o apanágio actual a um ‘modus operandi‘ que já não deixa dúvidas a ninguém: em dúvida, não se pode beneficiar o FC Porto; pela certa, prejudicar sempre o FC Porto.
“pena” é que as reacções sejam sempre a destempo, exclusivamente pela via vitual, e sempre e invariavelmente sem uma viva voz a denunciar e a condenar o que é por demais evidente.

confesso publicamente, mais do que a minha incredulidade, o meu desgaste em (in)tentar reverter este conjunto de circunstâncias, inclusive junto de quem de direito no Clube… não está (nada) fácil, bem antes pelo contrário; mas ainda não atirei a toalha ao chão! e estou muito longe de ter que “levantar a cabeça” porque ainda não perdi a “guerra”…

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disse!
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