© FC Porto | SuperDragões | Tomo III
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Senhor Presidente e restante Administração do Clube e da $AD,
Independentemente dos resultados desportivos (e financeiros) que venham a acontecer, nesta época de 2016/2017, o que se está a passar no Clube não pode ser apenas e só incompetência. Vejamos:
» depois de três miseráveis épocas a nível de gestão e de resultados desportivos;
» depois de duas delas terem os maiores gastos de toda a nossa história;
» depois de dois terceiros lugares, com uma cada vez maior distância para o primeiro;
» depois de até um garoto insolente, bronco e aprendiz [o burro do Carvalho], nos conseguir superar a todos os níveis;
» depois de duas dessas épocas terem sido dadas como perdidas a meio do seu percurso desportivo;
» depois de trocas sucessivas de treinadores e de sinais passados, para o Exterior, pelo Senhor Presidente, de absoluta irresponsabilidade, desresponsabilização, desleixo, indiferença, ausência de verdadeira motivação, ambição e paixão;
» depois de 41M€ de prejuízo na primeira dessas três épocas [2013/2014] e dos mais de 40M€ que se adivinham para esta última de 2015/2016, e que serão apresentados publicamente em Novembro – e sendo que os de 2016/2017 já se iniciaram sem qualquer venda e só serão resolvidos favoravelmente com várias vendas de valores substanciais;
» depois da Assembleia-geral de associados, de Março último, em que todos acreditámos que o Senhor Presidente e restante Administração, estivessem de boa-fé realmente já tivessem tomado verdadeira consciência da Realidade e assumido, de facto, as suas responsabilidades;
» depois de uma época abruptamente terminada em Março/Abril, por si mesmo afirmado e publicitado, e de cinco longos meses, no sentido de preparar a época seguinte – esta mesma, de 2016/17 –, novamente por si afirmado e publicitado, com verdadeiro afinco, responsabilidade, ambição, devida dedicação, entrega, seriedade, a favor do Clube e da sua respectiva equipa de futebol;
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foi – aliás: é! – absolutamente inenarrável a gestão feita por si e pela restante Administração, no que toca à equipa de futebol e aos recursos financeiros da $AD; a saber:
» contratações demoradas, fora de tempo, como terceiras, quartas ou quintas opções;
» jogadores colocados de lado, humilhados, renegados, posteriormente alguns reintegrados e restantes nem sequer vendidos;
» “novelas” constantes, com sucessivos avanços, recuos, jogadores que estiveram, mas afinal não vieram ou não ficaram; jogadores que não quiseram, mas afinal, por desespero da $AD, acabaram mesmo por, à última hora, entrar no Clube;
» mais de 70M€ investidos em cerca de 30 jogadores emprestados, em que a maior parte deles não terão qualquer retorno substancial (nem financeiro, nem desportivo);
» algumas contratações e accionar de cláusulas/renovações recorrentes, absolutamente incompreensíveis, “surreais”, absurdas, e face à duvidosa “qualidade” do jogador, aos valores envolvidos ou à nenhuma necessidade do mesmo para os nossos quadros;
» nenhuma venda consumada neste defeso, o que é praticamente inédito. E incompreensível. E igualmente surreal.
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Meus Senhores, parem, por favor, de destruir, de “matar” o Clube, a $AD, e tudo o que foi construído, erguido, ganho e consolidado, ao longo de décadas, em nome de interesses paralelos e pessoais, que gravitam onde não deveriam sequer existir.
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E, como afirmado meses atrás:
Até quando o Senhor Presidente vai continuar a fazer crer, junto dos adeptos e dos associados mais incautos, estar de facto a zelar e a defender incondicionalmente os interesses do Clube e da $AD?
Até quando o Senhor Presidente vai continuar a participar, a promover e a permitir que o interesse puro, único e total do Clube (e da $AD) não esteja, sempre e exclusivamente em primeiro e único lugar?
Até quando vai continuar a permitir, a propiciar e a contribuir para todo este (quase) constante enxovalho desportivo diário, e a este recorrente gozo mediático dos nossos adversários e dos nossos inimigos, para com o nosso Clube, e que se vai intensificando época após época?
Até quando a inconstância nas suas aparições – apenas aquando de algum resultado desportivo mais positivo, [ao que invariavelmente se segue] O silêncio ensurdecedor, reduzido a aparições semestrais ou anuais no canal do clube, depois do “leite derramado”, inconsistentes, vazias, inócuas?
Até quando essa forma despreocupada, com um humor mais do que gasto, e que só demonstra e confessa incompetência nos mais diversos actos de gestão, no sentido do seu constante aligeirar e/ou esquivar de responsabilidades no que toca à equipa de futebol e da $AD (como se estas não lhes dissessem directamente respeito) e os sucessivos e constantes erros apenas fossem e/ou sejam fruto de circunstâncias momentâneas, impossíveis de dominar e/ou de prever, chegando ao ponto, outrora impensável, de ter a coragem de faltar à verdade aos próprios associados e adeptos do Clube, mesmo olhando-os nos olhos?
Até quando essas mesmas aparições, sem qualquer assertividade, em relação à defesa externa do Clube, nomeadamente (mas não só) ao que se vai passando, jornada após jornada, no que toca à arbitragem, aos seus poderes, ao que se passa nos seus corredores (em que uns dominam de forma completa e integral, e outros se aprestam a terem (se é que já não a têm) também a sua quota-parte)?
Até quando iremos ver o Senhor Presidente e a restante Administração, com menor vontade de ganhar e menor ambição do que os presidentes e administrações dos clubes rivais?
Até quando o Senhor Presidente vai continuar a usar em vão e apenas como palavras ocas e inócuas, os por si tão propalados quatro pilares do que é “Ser Porto” [a saber: competência, paixão, ambição, rigor], quando é o próprio Senhor Presidente, que os deixou de seguir de forma incondicional, constante e consistente, há já bastante tempo?
Até quando o Senhor Presidente vai continuar a inspirar cada vez menos liderança, força, confiança e respeito perante os seus pares de Direcção, perante os próprios adeptos e associados, perante os poderes que regem o futebol e o desporto em Portugal e perante os rivais que, hoje em dia, não mais o respeitam, e se deleitam e gozam connosco, diariamente, com tudo o que se vai passando no FC Porto?
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O Senhor Presidente e a restante Administração, estão a arriscar – a arriscar muito!, até – com esta gestão ausente, indiferente, errática, dúbia, incompreensível, incompetente, mais preocupada com os interesses pessoais, com as lutas internas pelo poder, do que verdadeiramente com o Clube e com a $AD.
Os resultados desportivos e financeiros estão aí. São já um padrão. Não são circunstanciais. Tudo está a mudar. Os adeptos estão saturados. Cada vez mais. Os mais atentos, pelo menos. O Clube e a $AD não são vossos!
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Senhor Presidente, a sua ironia, a sua graça, já não bastam para conseguir esquivar-se constantemente de tudo e fingir que tudo está bem.
De Clube temido, respeitado, orgulhoso, vencedor, forte, intratável… a Clube desrespeitado, a definhar, como que ao abandono, com cada vez menos identidade, com cada vez menor imagem de força, alvo de chacota, perdedor.
A não haver mudança de atitude da sua parte e dos administradores que o acompanham, será, infelizmente para todos os que amam o Clube e aprenderam a amá-lo também muito por si; mas será sempre uma questão de tempo até que o Senhor Presidente acabe por sair dele e da $AD da forma que não mereceria. De uma forma que, até há bem pouco tempo, ninguém imaginaria ser possível acontecer: de uma forma, no mínimo, inglória.
Mudem de atitude.
Honrem o Clube.
Ganhem vergonha.
(Texto escrito na manhã do dia 01 de Setembro de 2016. Tendo em conta os posteriores desenvolvimentos do referido dia, urge e tem ainda mais a palavra, mas sobretudo a acção, o comprometimento, a responsabilidade, o dever e o respeito perante os associados e adeptos do FC Porto, o Senhor Presidente, por tudo o que se vai sucedendo de inconcebível, inadmissível e inaceitável na $AD do FC Porto, de há um largo tempo para cá.)
Rogério Paulo Almeida
(Associado há 27 anos)
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caríssim@,
não poderia estar mais de acordo com o texto acima, da autoria do meu correlegionário “de armas”, Rogério Almeida.
é como ele bem explana: mais do que palavras (ocas?) urge Acção. chega desta inércia! e Ontem já era tarde demais!
e o que se pode fazer, neste entretanto? como é do conhecimento geral, eu já não sou associado; mas, se o fosse, leria com ainda mais atenção os Estatutos do Clube, faria uma correlação entre o disposto no ponto 4., do art. 42º, e o que é explanado no art. 59º e não esperaria por novos Amanhãs (que, como se prevê, nunca mais se erguerão). e Ontem já é tarde demais para esta acção!
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© google
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quem me acompanha, desde o meu início nesta aventura na bluegosfera e que data de Julho de 2008, sabe que sempre prim(ar)ei pela defesa intransigente dos interesses, da honra, do prestígio e do bom-nome do Futebol Clube do Porto.
tent(ar)ei sempre aplicar, na prática, o portismo que me foi transmitido e por quem será sempre superior aos demais, e sem qualquer desprimor para os que se lhe seguiram: os ensinamentos do meu Avô, que foi quem primeiro me “iniciou” no que, de facto, é o Futebol Clube do Porto. é ele o meu farol, e a ele devo tudo o que (não) sei.
quem me segue, desde esse início, sabe que nutro muito carinho, muita gratidão pela figura de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa – ou não fosse uma figura ímpar na História do Clube e incontornável no Desporto tuga, e apesar de todas as Inveja, Maledicência e autêntica dor-de-coto (ou será de corno?) que por aí grassa desde (sobretudo) 1978.
agora: eu sou só mais um adepto do Futebol Clube do Porto, nunca do FC [inserir nome]! é assim “natural” que, tal como tu, me sinta agastado com toda esta situação que o Clube vive, no Presente. muito agastado, até. e bastante chateado, com um F bem maiúsculo, principalmente porque sinto que me mentiram em Abril último. e eu detesto a Mentira.
portanto, só por manifesta má-fé é que “alguém”, intelectualmente desonesto, poderá considerar que eu sou um «contorcionista» – mais um epíteto a juntar ao rol («ovelha choné», «zelota», «pintista», «avençado da $AD», ‘you name it‘) – por, neste momento, desejar o que qualquer um de nós anseia: que haja uma efectiva inversão numa (espécie de) “estratégia desportiva” (?) cujo fito, cujo rumo, cuja objectividade se desconhece(m) – e que o Rogério tão bem retratou, naquela mensagem reproduzida ali em cima e que eu subscrevo.
acima de tudo sou um adepto. e não julgo o Outro só porque tem um pensamento diferente do meu. nem estou aqui para medir “pilinhas” – i.e., se o meu portismo é maior (ou menor) do que o teu, porque não é disso que se trata nem é esse o propósito maior que norteia este espaço de discussão pública.
o que eu quero – sempre! – é que o Futebol Clube do Porto vença! não a todo o custo (não pactuo com “sistemas”), não com “nota artística” em todas as partidas (porque é idílico considerá-lo), não de forma perfeita e isenta de erros (porque tal é de todo impossível), mas que Vença.
e porque é esse o meu fito, cá estarei para defender quem ostente o Brasão Abençoado ao peito e sinta que o faz com abnegado empenho – chame-se ele Paulo, Vítor, André, Luís, Nuno, José, Rui ou mesmo Julen.
assim sendo, mais uma vez reafirmo que, aqui, não há cá lugar a insultos gratuitos, nem à crítica fácil (meramente destrutiva), aos profissionais que envergam o nosso Manto Sagrado, sequer sem se apontar uma alternativa (igualmente) válida; para esse tipo de “comentários”, há espaços mais dados à reflexão, com ou sem tribunais e muito “amor” à mistura.
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e porque é que volto a (re)incidir nesta temática? simples:
porque ainda há, dos que não me visitam por Bem, quem me julgue (no Carácter, na Honra, na Personalidade, no Portismo) só porque, depois de também ser alvo de insultos gratuitos, reaja como qualquer um de nós (não sou Jesus Cristo para dar a outra face), e mande essas abéculas para onde efectivamente desejo que elas partam: para o caralho que as foda e que me desamparem a loja!
(mas, ao que consta, parece que essas abéculas são masoquistas. ou então, não sabem interpretar um texto redigido em Português estreito, evidenciando, à saciedade, todo o seu analfabetismo funcional. ou então andam carentes e à procura de miminhos, mas “batem” à porta errada, porquanto que não são bem-vindas aqui…)
e, assim concluo, é com inusitado “gosto” quando que leio, por aí, que esses mesmíssimos néscios se arvoram com comentários onde se incluem “pérolas”, para lá do inefável «consome-te lá no teu fel. eu sei onde te dói», o invariável «durante muito tempo, tu e outros como tu, que se acham mais portistas do que os outros, excomungavam todo aquele que, no seu normal exercício de opinião, criticasse a gestão desportiva e financeira do clube».
“amiguinh@s”, convençam-se de duas coisas:
(i) quem manda neste estaminé sou eu. não gostam do que por aqui lêem? têm bom remédio: como a porta da rua é serventia da casa, “andar, violeta!”.
no fundo, bem lá no fundo, é similar a quem foi a um restaurante e não gostou do que comeu: tão cedo não volta lá para repetir a experiência. persistir nesse desiderato não é (só) burrice, é insanidade.
(ii) quando a maioria daqueles «exercícios de opinião» se baseiam (quase que exclusivamente) em contos&ditos, invariavelmente sustentados em obscuras teorias da conspiração e/ou em mer(d)a boataria – e já para não referir que, e ao contrário de quem por aqui opina, não conseguem indicar uma única alternativa à sua crítica destrutiva – o destino inequívoco dos mesmos é só um: o “arquivo geral”. e escusam de mencionar o cliché (estafado) «sei que não vais publicar, mas ao menos lestes [sic]», porque não é essa a realidade.
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sugestão musical:
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“disse!”
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