#lifegoeson

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« […] aos adeptos do FC Porto, o meu único conselho é estarem calados. de cada vez que falam põem em causa as suas próprias conquistas aldrabonas. trocam os 4 títulos do 5lb pelos 20 que alcançaram com a mesma batotice? então, aguentem-se! reajam: arranjem melhor fruta. »
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caríssim@,

apesar da Dor, do Luto, do Vazio, a Vida continua, certo? certo..
assim sendo e porque não consigo permanecer mais calado, eis-me aqui – e com todo o Respeito pelo que os funestos acontecimentos deste último final-de-semana me merecem.

as palavras acima pertencem a um quintela basto fedorento – um odiozinho de estimação, assim para o verde calimero, e que remonta aos primórdios do (precocemente desaparecido) ‘Tomo I‘.
aquelas foram-me dadas a conhecer por um de vós, via e-mail (!!!) e foram retiradas deste lixo tóxico aqui – num manual de autêntica filha-da-putice, redigido por um certificada e comprovadamente filho daquela meretriz, afilhada de profissão mais do que duvidosa (no sentido em que ninguém duvida para o que “trabalha”).
também eu fiquei como tu, quando as li: com uma vontade louca de partir para cima dele como se não houvesse Amanhã. mas, depois, recordei-me que temos (devemos!) que ser muito superiores a este tipo de gentalha, que só vive em chafurdar na lama a que apelidam de “vida” e que certamente é bem mais niquenta do que a pintam para o Exterior… e tenho para aí duas mil razões para o considerar, estejam elas pela ImBicta, ou pela capital do império, ou até na Pérola do Atlântico (sendo que aposto mais nesta última hipótese).

assim sendo e para os quintelas desta vida:
para lá de lhes recordar os nomes de mário luís, ‘o chinês‘ e de howard king, (d)o ‘elefante branco, e de lhes avivar a memória com estórias como a do manaca, questiono-me se saberão como conquistaram o campeonato nacional de futebol sénior, na (já longínqua) época de 2001/2002?… eu respondo, de pronto: 17 grandes penalidades assinaladas. outra vez e mais devagar: dezassete. penáltes. de-zas-se-te. é que nem nos tempos do ‘pito dourado..
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neste entretanto e a propósito de um outro apito, bem mais «glorioso» (por que muito mais, imensamente #divino), no último programa do “seu” espaço de verdadeiro monólogo escatológico, o precário (do) guerra, entre os bastos ‘soundbytes que por lá debitou, houve um que registei com particular “agrado”: aquele em que aponta este #processodivino como uma hipótese de «corrupção» a nível desportivo. nada mais errado; é, isso sim, de um caso de tráfico de influências e ao mais alto nível, do nosso comezinho futebolzinho, e punível por Lei.
e também foi curioso como, mais uma vez, não se discutiu o teor dos e-mails da discórdia (mormente dentro do Estado Lampiânico). é como se aqueles nunca tivessem existido, a não ser na fértil imaginação dos adeptos portistas. pena que a Realidade seja assim mesmo: cruel.
já quanto à forma como aqueles terão sido obtidos, considero que as pessoas que administram o Clube não são ingénuas ao ponto de os divulgarem pública e massivamente, sem qualquer protecção jurídica…

e, já agora, numa altura em que tanto se apela à Memória e se desenterram as trapaças do ‘pito dourado, convém recordar o que está disposto no Código do Processo Penal acerca da divulgação pública de escutas:
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« não é permitida, sob pena de desobediência simples, a publicação, por qualquer meio, de conversações ou comunicações interceptadas no âmbito de um processo, salvo se não estiverem sujeitas a segredo de justiça e os intervenientes expressamente consentirem na publicação. »
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ponto 4., do artigo 88º, do Código do Processo Penal.
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foi o disposto no malandro daquele artigo que inviabilizou que as ditas escutas do ‘pito dourado fossem aceites pelos Tribunais competentes – que não por aquela espécie de “tribunal”, presidido pelo justiceiro do ricardo costa [escarro nojento], e que desencadeou o processo do ‘pífio final’. um artigo tão, mas tão infame que, veja-se lá!, não foi ao encontro das vontades daquele, sequer das dos milhões de lampiões e de alguns milhares de calimeros.
no fundo e como pude ler por aí, uma «uma tecnicalidade que tornou inúteis as escutas». maldita «tecnicalidade» [a que vulgarmente se apelida de Lei]..
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por último, três breves notas sobre a conquista do campeonato nacional de hóquei em patins:

1)
a fé era tanta e tão gloriosa, que a Federação da modalidade optou por deixar o troféu daquela conquista em Almada. correu-lhes mal.
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2)
resumir toda uma época a um lance polémico é de uma desonestidade intelectual atroz. por exemplo e neste mesmo jogo, o livre directo que dá o 4° golo do 5lb é precedido de um penalty não assinalado na outra área – e que, a ser concretizado, daria o 6° golo para o spórtém.
(e não irei esquecer a autêntica escandaleira que foi o jogo anterior do 5lb, contra a Oliveirense – idêntica àquela outra partida, ante o Juventude de Viana. ou como foi obtida a vitória, ante o spórtém, na primeira volta deste campeonato. ele houve para todos os gostos e como denuncia a página ‘guerreiros da invicta’.)

em suma e nas palavras de um dos nossos:
« é normal que, no meio de tanto cartão azul, de grandes penalidades e de livres directos, sempre a favorecerem-vos [5lb], se sintam ofendidos quando vos assinalam alguma coisa contra. com as crianças é exactamente igual. »
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3)
porque, na entrada para a última e decisiva jornada, não dependíamos exclusivamente de nós e porque é justo reconhecê-lo, agradecer a preciosa ajuda do Sporting na conquista de um campeonato com muita emoção até ao (literalmente) seu final.
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agora apague tudo!
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tão amigos que nós fôramos. ‘sêramos’. coiso…

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caríssim@,

ontem à noite, os lixos tóxicos do grupo cofina [vários vómitos sucessivos] foram lestos a ”””noticiar””” (sim!, múltiplas aspas. explicações são desnecessárias, certo? certo!) uma «cimeira anti-5lb», da qual resultou um vídeo caseirinho e muito exclusivo, aqui.
no entendimento das aventesmas e/ou sabujos e/ou pés-de-microfone e/ou laranjos que por lá labutam – sendo que aquele parte exclusivamente de suposições (com recursos linguísticos múltiplos, mormente a forma condicional com que se conjugam os verbos) – «o encontro, com carácter ultra-secreto e que durou pouco mais de duas horas (entre as 16h e as 18h), terá servido para estreitar as relações entre os rivais e reforçar as estratégias de comunicação para a próxima época com um alvo em comum: o 5lb».

a manhã cinzenta e muito chuvosa de hoje acordou com a replicação daquela ”””notícia””” bombástica, da «ultra-secreta» «cimeira anti-5lb» pelos restantes pasquins afectos às agremiações da Segunda Circular e tal como a imagem acima o refere.
do que pude ler sobre o sucedido, aquela que, para mim, é a versão mais credível daquele encontro, foi plasmada (plantada?) na edição impressa do pasquim do ‘quim oliveirinha (aqui). essa não nega o encontro, e mais do que referir o alinhamento de uma qualquer estratégia «anti-[qualquer coisa]», afere de uma reunião «para discussão de assuntos, com carácter prático, relacionados com a partida de andebol» – a qual é decisiva, por poder consagrar o FC Porto como o próximo campeão nacional daquela modalidade. posteriormente «a conversa incluiu outros temas da actualidade desportiva, nomeadamente do Futebol».

já o início da solarenga, mas muito ventosa tarde, anunciou um comunicado conjunto entre os dois Directores de Comunicação dos clubes visados na suposta «cimeira anti-[whatever]» (aqui e aqui).
naquela reunião foram abordados alguns temas do nosso comezinho futebolzinho onde há efectiva «convergência de posições», sendo que o que há a ressalvar é o seu ponto 5.), que se transcreve:
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«
em face do que consideramos ser a urgência e necessidade de pacificação do Futebol Português; da obrigatoriedade de nele se introduzir uma maior transparência e mais verdade desportiva, e de defender aqueles que são os valores por que devem nortear o Desporto Nacional, entendem os dois clubes estarem reunidas as condições para que seja desencadeado, de imediato, o processo de reatamento das relações institucionais entre o FC Porto e o spórtém.
»
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aqueles são os factos do que eventualmente se passou – porquanto que se depreende a existência de muita contra-informação, e porque só sabemos o que efectiva e concretamente as partes envolvidas querem que se saiba.

aqui chegados, importa referir que não possuo memória curta, pelo que recuo ao que sucedeu em Junho de 2013 (aqui) e desencadeou o corte de relações institucionais – sobretudo algumas alarves declarações do actual presidente do spórtém para com o nosso Clube, a envolver «fruta» e «bananas». depois daquelas, muitas outras se sucederam, com uma pausa recente porque a mira voltou-se para um alvo mais apetecível (por que mais próximo)…
se, por um lado, apraz-me saber de uma tentativa dessa tão necessária «pacificação do Futebol Português», pelo outro confesso que, tendo em conta o histórico de provocações (abjectas) do burro do Carvalho para connosco, duvido muito que o clima de guerrilha amenize, sobretudo entre os dois Presidentes.

também não posso deixar de afirmar que a forma como tudo “isto” se processou é de amador. repito: de. a-m-a-d-o-r.
depois de exposta a cartilha e de todo o «glorioso» desespero que se seguiu, em (in)tentar encontrar compêndios doutrinais no nosso Clube e no spórtém, e também do Estado Lampiânico vislumbrar uma aproximação entre os dois clubes, a mostra pública da reunião, na forma como aconteceu, mais não é do que um “brincar ao Futebol”. tratou-se, isso sim!, de um valente tiro no pé, e por mais comunicados conjuntos que se emitam.
no meu entendimento não havia necessidade deste tipo de exposição – sobretudo numa altura em que há um desânimo generalizado nas nossas hostes e alguma inquietação (eu, pelo menos, não ando sossegado…). já temos muito com que nos preocupar intra-muros e, se é indesmentível que o «polvo» é quem mais ordena – e esta notícia aqui confirma que ainda há muito para “lagareirar” – não precisávamos de estar, agora, nesta altura, a gramar com as bocas dos lampi… dos candeeiros de serviço a demonstrar à saciedade “aquilo” que, há menos de 24 horas, era negado. é que não precisávamos mesmo nada! f
od@-se, pá!..

mas, pior!, vai ser o pós-final-de-semana, sobretudo na próxima Segunda-feira, tal e qual como a imagem ali em cima o demonstra… nem vai ser bom…

fod@-se!

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disse!
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#respeito

futuro© google
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#respect

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caríssim@,

a imagem acima refere-se a um clássico, no antigo Estádio de Alvalade, numa década que está gravada a ouro na minha memória, assim como na de muit@s portistas. nela (re)vêem-se algumas das lendas dessa altura, como o Vítor Baía, o Emerson ou o Drulović. também por lá aparece o Yordanov, ex-internacional búlgaro, confesso sportinguista e “cara lusitana” na luta contra a esclerose múltipla.
o motivo principal por que menciono o jogador búlgaro que, desde o início, me cativou e pelo qual nutro o maior respeito, foi a visualização desta reportagem aqui, da autoria da brasileira Rede Globo.
confesso que também eu me emocionei com aquela. afinal, que caramba!, o Futebol também é muito “isto”: o Respeito pelo Outro, quando este se sabe fazer respeitar e se dá ao devido Respeito. e o Yorda9 sempre foi assim.
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futuro© google
(clicar na imagem para ampliar)
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#σεβασμός

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ao contrário do Yorda9, já os membros que compõem Conselho de Disciplina não me merecem muito respeito. explico a seguir, principalmente e mesmo não sendo jurista, por me “ver grego” para perceber as disparidades e as incongruências, na esmagadora maioria das suas sentenças – basto discriminatórias, mormente em prejuízo de uns e benefício de outros, na minha óptica obviamente.
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sucintamente e a propósito da deliberação da esquerda:
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… e gastam-se dez-páginas-dez a fundamentar sanção para o «coro de teor racista dirigido especificamente ao jogador de raça negra» do
5lb, o (então ‘deus’) renato das sandes. muito bem…
pois então que ainda continuo à espera (sentado) da condenação, também de um (como é?… isso!) «coro de teor racista», mas desta feita dirigido especificamente ao Hulk, no antro do costume, pelos useiros e vezeiros energúmenos do costume, em Março de 2012*.
(* aaaaah! já prescreveu? aaah! pois é… mas, mesmo assim, houve de facto um «coro de teor racista». e ‘aquilo’ não deixa de ser um antro. e as bestas em causa não deixa(ra)m de ser uns energúmenos – «gloriosos» obviamente, mas mesmo assim uns energúmenos).
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sucintamente e a propósito da deliberação da direita:
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fica, para memória futura, a imagem do indeferimento, de qualquer «provimento ao recurso hierárquico impróprio», por «comportamento incorrecto do público», no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos, ter entoado o (sempre presente) «e quem não salta é lampião»… [enfado].
é que, por mera coincidência, no próximo Sábado haverá nova invasão ao antro do carnidense, e não me esqueci do que, em tempos não muito idos, nos foi «gloriosamente» dedicado aqui – estávamos em Março de 2015, no antro em causa, com os i-le-gais do costume, num 5lb vs. gverreiros lampiões do Minho (!!!).
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futuro© google
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#尊重

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por último e para os senhores da VSports, que amiúde se manifestam, via email, em nome da Sportinveste – Multimédia, SA, (por serem os «detentores, em regime de exclusividade, dos direitos de comercialização, de exploração, de difusão e de distribuição, inclusive em “contexto digital”, das imagens e dos sons, relativos aos jogos da I Liga Portuguesa, da Taça de Portugal, da Taça da Liga e da Supertaça Cândido de Oliveira»); e que, por mais do que uma vez, já me censuraram vídeos e imagens gif, de jogos daquelas competições, sobretudo onde está presente o 5lb; e cujo lápis azul efectiva e comprovadamente não abrange blogues e/ou páginas das redes sociais afectas ao quotidiano do carnidense, porque as continuam a “disseminar”:
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é preciso terem uma put@ de uma latosa para me enviarem um email a solicitar que, no meu espaço, crie hiperligações para vídeos e/ou as imagens de jogos daquelas competições – o mesmíssimo espaço da bluegosfera que, em tempos, tentaram censurar por um todo!!!
é como refiro no início e já vos fiz saber, em respostas anteriores, às vossas missivas: se vocês não se dão ao Respeito, não esperem que seja eu a fazê-lo por vós. certamente que devo escrever e/ou expressar-me em Chinês, porque vocês definitivamente não entendem (ou não querem entender)…

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disse!
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para memória futura (parte V)…

© zerozero | Tomo III
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esta arbitragem desvirtua completamente esta competição! o encontro fica decidido por um lance. era um jogo muito importante para nós, que valia a passagem à meia-final da Taça da Liga – uma competição que queríamos muito ganhar. mas nomearam árbitros sem experiência e com pouca capacidade para os jogos dos três grandes. isto demonstra que não devem ter muito interesse nesta competição…
durante o jogo poderíamos ter feito o segundo golo, em várias ocasiões. o
spórtém está a ser prejudicado com muita facilidade: a favor do spórtém dificilmente se marca; em lances contra, é muito fácil marcar. é uma falta de respeito para com o spórtém, que é um grande clube, assim como para com os seus adeptos e para com os seus profissionais.
em tantos anos de futebol nunca vivi uma coisa destas! fizemos o que tínhamos que fazer mas, mais uma vez, passaram-se coisas que não conseguimos controlar.
estamos a chegar à final da competição e nomearam árbitros com pouca experiência e com pouco nome… a Equipa “sentiu o golpe” de ser eliminada e da maneira como foi! isto deixa sequelas. já temos outro jogo Domingo mas ficámos afectados emocionalmente. não há motivos para isto acontecer! todos os que estiveram no estádio perceberam que é muito fácil prejudicar o
spórtém… queríamos estar nas meias-finais e não vamos estar; queríamos vencer a competição e já não podemos. foi uma injustiça! saímos da competição devido a erros de terceiros…
o
spórtém poderia ter feito o segundo golo por diversas vezes, mas não conseguiu. no entanto, o nosso trabalho estava feito. não é por aqui que se pode falar. o spórtém fez uma grande segunda parte e fez tudo para ganhar, mas não podemos alterar a realidade. não são desculpas, são factos!

mais uma… já começam a ser constantes, estas falhas. a Equipa está revoltada perante tantas decisões erradas. são demasiadas decisões erradas!
tenho dificuldades em encontrar as palavras para estas atitudes. vejo a mentalidade e o esforço desta equipa a treinar e nos jogos e, depois constantemente surgem estes erros… o ânimo da Equipa não é bom…
estes erros começam a ser muito frequentes e isso provoca uma frustração muito grande. trabalhámos bem, com muito sacrifício de todos e, depois, derrubam os nossos objectivos com outros factores…
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Setúbal, Janeiro de 2017.
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caríssim@,

sim!, as citações acima (e que se reproduzem para memória futura) poderiam ser de um qualquer elemento afecto à nossa equipa do coração e na presente época desportiva 2016/2017, mas… não: ao invés, são declarações exclusivas do treinador e do capitão da agremiação calimera do Lumiar, depois de uma derrota e consequente eliminação da fase final da ex-taça da bjeKa (ou taça da carica, ou da crica, ou do do raio que a parta!). e não deixa de ser extremamente curioso que o que se destaca a negrito naquelas, é coincidentemente idêntico ao que muito nós temos denunciado, esta temporada.
“a’tão, onde reside a (principal) diferença entre as queixas?”, estarás a perguntar (ou então, não). simples: os roubos de Catedral que denunciamos e que atentam à tão propalada Verdade Desportiva, são relegados para meras notas de rodapé nos pasquins do burgo e/ou não conferem aberturas de telejornais (e aqui não incluo o destaque que se confere às nossas derrotas desportivas) e/ou são tidos como meras calimerices; já os «factos» delatados pelos viscondes falidos do reino de Alvaláxia são (mais) uma oportunidade para tempo de antena gratuito ao burro do Carvalho – e para lá da antítese do destaque que os me(r)dia tugas (não) nos concedem, como se comprova aqui e aqui.

é (também!) por estas razões, de autêntica dualidade de critérios – arbitrais, editoriais, comunicacionais, de respeito (ou da falta dele), outros quaisquer – que saúdo o que foi (muito bem) dito no programa “Universo Porto – da bancada” de ontem (vídeo aqui), no Porto Canal. durante quase noventa minutos de emissão, mais do que um blá-blá-blá inconsequente, começámos a dar (literalmente) nomes aos bois do (outrora) «sistema» – actualmente parece que é mais «monstro», ou «polvo» (que é quem mais ordena, como se sabe) – e que até já ultrapassou as fronteiras do nosso comezinho futebolzinho de pacotilha…
aliás, neste caos em que se encontra o mundo dos apitadores tugas, só poderá haver um glorioso gáudio e um tremendo júbilo, por toda uma situação a tresandar ao que o burro do Carvalho exala de todas as vezes que se cruza com o seu congénere de Arouca, pela parte de quem é imensamente pequeno e de quem é tacanho o suficiente para menosprezar todo um esquema ardiloso, (muito) próprio dos que conscientemente opta(ra)m por «fazer isto por outro lado» e que consideram que «são mais importantes os lugares na Liga do que contratar bons jogadores»…

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disse!
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dessas diferenças capitais…

futuro© google | Tomo III
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caríssim@,

pois então, que nós é que somos o diabo (salvo seja!), que nós é que vamos penar no Inferno (livra!), que não há salvação para nós (‘you whish, motherfucker‘), que já estamos condenados antes mesmo de nos pronunciarmos sobre os nossos pecadilhos (que também os temos), que a nossa sentença já está traçada desde o início (‘hell, yeah‘).
em suma: para os nossos “arqui-inimigos”, secundados pelo jornalixo e pelos me(r)dia tugas (e vice-versa), defenitivamente “não contamos para o totobola”, e a actual disputa do campeonato resumir-se-á a essa luta titânica entre as agremiações da Segunda Circular e eventualmente com os gverreiros do Minho a (in)tentarem meter a colher (e caso o José não invente largueiro e tenha bem menos pé frio do que na época transacta). já em relação a nós, talvez consigamos permanecer na Primeira Divisão do nosso comezinho futebolzinho. seremos algo bem pior e muito aquém de um ‘outsider‘…
e baseio esta minha (forte) convicção tendo em linha de conta os alinhamentos da secção de Desporto, dos principais telejornais, dos canais dedicados à (des)Informação, neste rectângulo à beira-mar (im)plantado, sobretudo na última semana. e os dois últimos episódios do “prolongamento” (29 de Agosto e 05 de Setembro). e alguns artigos avulso que amiúde (ainda) vou lendo nos pasquins tugas, mas, cada vez mais, com menos interesse.
e, afirmo-o convictamente, ainda bem que assim é: ainda bem que não somos tidos nem achados para este campeonato, que não chegamos a patamares ímpares de favoritismo como o do potencial treta-campeão, ou o do ‘wanna be‘ do Lumiar… é melhor assim, a correr por fora e sem a pressão-extra que o jornalixo tuga invariavelmente nos conferiu, nos últimos três anos, à já inerente de não se poder claudicar, de todo!, e mais uma época… é óbvio que esta mesmíssima pressão existe, e é real – basta sentir alguma da turba no Estádio do Dragão para percebermos da sua “efervescência” – mas sem aquele ‘plus‘ do jornalixo tuga, torna-se mais “fácil” conviver com ela (digo eu…).
seguem-se alguns exemplos de como tudo vale para não se perturbar aquele favoritismo das agremiações da capital, inclusive com recurso a imagens (que valem mais do que mil palavras, certo? e como este texto já vai para o longo…).
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principio pelo teor da imagem acima, a qual diferencia todo o tratamento “jornalístico”, toda a isenção, todo o rigor e todo o profissionalismo empregue pelos sabujos do pravda quando estão em causa jovens valores nacionais, mas com domicílio fiscal longe da capital do Império.
a reprodução da esquerda refere-se a uma capa de Maio deste ano e é toda ela uma «gloriosa» jactância com a venda dos direitos desportivos e económicos, do “deus” renato das sandes ao todo-poderoso Bayern [escarro], o qual viria a ser a «revelação» da época transacta para a UEFA. já na capa da direita deveria constar uma singela nota de rodapé em relação àquela notícia que dá conta que o “nosso” André Silva foi considerado, para a mesmíssima UEFA, o «jovem talento» das semanas que envolveram os jogos do ‘play off‘ de acesso à Champions, mas nem isso… lá está: fosse mais a Sul do Mondego, e certamente que aquela teria outra disposição e outra cor (mais) dominante. mas, de que reclamo? se nem a e-letter do
Clube destacou aquele facto, por que me queixo?! e cá estarei para ver se, este ano, a gala dos Dragões de Ouro não terá convites “estranhos”, endereçados a quem efectiva e comprovadamente nos quer muito “bem”…

já em relação àquele último período e a quem nos quer mesmo “muito bem”, não posso deixar de aludir à notícia que dá conta do desconforto de Antero Henrique em relação à última guerrinha do sr. fernando (aqui, a páginas 37, ou então uma súmula aqui ou aqui ou também aqui), adjectivando as palavras daquele indivíduo de «venenosas» e de «insultuosas».
no meu entendimento, há que destacar esta sua postura, num momento “singular” do Clube, com basta perturbação, e quando ser-lhe-ia muito fácil (e vantajoso?) deixar passar em claro aqueles elogios (obviamente que gratuitos) à sua pessoa, por parte de um reles, de um faccioso e bafiento anti-portista primário (por que básico).
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futuro© google | Tomo III
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antes do jajão que impingiram ao (ainda?) capitão do spórtém, duas rápidas palavrinhas sobre a mais recente entrevista do ‘chiclas‘ ao lixo tóxico do grupo cofina (cujas duas partes podem ser lidas numa só e aqui):

(i) sim!, eu li a entrevista – a qual está disponível ‘on line‘ na “papelaria” que costumo frequentar;

(ii) no meu entendimento, aquela deverá ser complementada com esta outra aqui, ao badocha, concedida ao espesso, estávamos em Junho de 2016.
através do cruzamento do muito que (não) é dito naquelas, facilmente se percebe que, pelos lados do Lumiar, “nem tudo o que reluz é ouro”, que “nem tudo são rosas” (antes, bastos cardos), e que invariavelmente a Mentira tem a perna (muito, demasiado) curta. com que então, «ao fim de um mês» já lhe apetecia bater com a porta?! então, está bem…
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quanto ao Silva, não esse mas o perruchet das imagens acima, e sem querer recuar muito no Tempo, lembras-te da forma como o Bruno Alves saiu do Clube? e do muito que se escreveu, comentou, falou, dissertou, aventou, mentiu, insinuou, e se voltou a escrever, e a comentar, e a dissertar, …? pois nem um décimo daquele “barulho me(r)diático” foi feito em relação ao luso-franciù, e mesmo depois deste ter dado uma entrevista a exigir uma saída para Inglaterra, à qual se seguiu um comunicado do spórtém a recusá-la, e posteriores desideratos…
fosse connosco, e esta “novela” ainda encheria parangonas nos pasquins cá do burgo… e, sim!, em «ambos os três» – porque e ao contrário do que se julga, OJOGO não é menos pasquim do que os outros dois (“apenas” não nos maltrata tanto como aqueles, por exemplo, na equidade em termos de número de páginas destinadas a cada clube (dito) “grande”).
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futuro© google
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e o que dizer sobre a forma como o 5lb, mais uma vez, (in)tentou despachar o girafa do luís grande, desta feita para o novo ‘el dorado‘ mendeiro e que dá pelo nome de Wolverhampton? bem melhor do que as minhas suposições, só mesmo o que afirmou o seu empresário – «parecia que o queriam empurrar, despachar, para fora do clube» -, ao que acrescem as palavras “elogiosas” de Talisca – «nunca quis sair do 5lb». acho que se detecta uma espécie de padrão… pois, mas o Helton e a forma como foi “despachado”, isso é que ainda é assunto, certo? pois é, pois é…

e o que dizer desta peça jornalística aqui, acerca de (já se sabe, “hipotéticos”) negócios obscuros em torno do “jogador” Francisco Vera? ah e tal, que o puto até jogou e depois de o terem dado como “reformado” para o Futebol… pois claro que sim!, que já se sabe que quem se comporta mal é o FC Porto nas suas negociatas com o Portimonense. felizmente que o Real Madrid “não vai em grupos”, e já pediu formalmente, a quem de Direito, para que se apure a Verdade na venda dos respectivos direitos desportivos e económicos, do Ezequiel… afinal, trata-se de uma negociata (patranha?) difícil de engolir pelos madridistas, que redundou num voltar de costas à Capital para se rumar mais a Norte, e cujos contornos ainda não têm assim tanto pó – a não ser que envolvam a #porta18. ou #vouchers. ou o #elefantebranco. ou «ambos os três» (‘you name it‘).

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sugestão musical:

master jake ft. eddy flow, “jajão“.
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disse!
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não vi!

futuro© FC Porto | papa Pinto da Costa | Tomo III
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caríssim@,

por motivos vários, não pude ver o Clássico que se disputou no “antro” do Lumiar, lá para o “reino distante dos viscondes falidos de Alvaláxia”®.
tudo o que (não) vi, “sei-o” graças à benevolência e ao companheirismo de alguns de vós, solidários na minha “reclusão” precisamente nos momentos em que não nos é possível estar em sintonia com o nosso grande Amor, e que gentilmente me foram fazendo um resumo do encontro, em directo, via sms*.
a vós, mais uma vez, mas desta feita publicamente, o meu sentido “muito obrigado!” por não me terem deixado só, num profundo silêncio, e refém da minha extrema ansiedade.

* uma das vantagens de se fazer parte «da seita» – essa espécie de câmara corporativa, com rituais muito próprios, que só “vive” para congeminar, que sobrevive à custa (também) de muita carolice, e bastante selecta nas suas escolhas – logo, onde os ferrazes desta vida não têm lugar.

[modo de ironia ‘off‘]

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assim sendo, foi por interpostas pessoas, mas com julgamento e visões em (quase) tudo idênticas às minhas, que soube da nossa primeira derrota oficial, para a época desportiva em curso e que,  convém recordar esse facto, ainda mal começou. já agora, também é de referir que se trata da mesma temporada que, para a nossa cor, já teve jogos com elevado grau de intensidade, de rigor e de dificuldade, e ao contrário das demais.
portanto, toda e qualquer análise que possa elaborar, sobre a partida em causa, pecará sempre por esse defeito, qual pormaior, e que é o de não ter assistido à partida em directo. e este é um facto que não pode ser considerado despiciendo, porquanto que todos os bitaites que possa tecer não contemplam os lances em jogada corrida e no momento, com todo o roer de unhas, todas as remexidelas na cadeira, todo o retorcer do cachecol em frente à boca, todos os palavrões que se vão soltando da garganta, todas as gotas de suor frio que vão escorrendo espinha abaixo, todo o êxtase que se liberta com um golo. o que sobra são todas essas considerações que se tecem ‘a posteriori‘, mormente com recurso aos ‘frames‘ e/ou aos segmentos de imagens e/ou vídeos, e com os quais se pretendem sustentar os nossos pontos de vista – as mesmíssimas imagens que, semana sim, semana também, ora reflectem a «espuma do dia» [expressão extraída da crónica de hoje, da autoria de joel neto, no pasquim editado pelo ‘quim oliveirinha], ora não passam de ‘fait divers‘. tudo depende da cor clubística de quem as apresenta à saciedade. como a cor das minhas lentes é a mais bonita do Universo, é naturalmente “normal” que tenha optado pela selecção daquelas ali em cima (e que podem ser revistas aqui, aqui e aqui); só não o entenderá quem por aqui não é bem-vindo (de todo!).

em suma:
no meu entendimento, (in)tentar resumir a partida que se disputou no “antro” em causa também terá forçosamente que passar (e muito!) pela péssima arbitragem protagonizada pelo apitador tiago martins – a mesma arbitragem que, para luciano gonçalves, deve encher «de orgulho» o único sector que ainda não é profissional, no nosso comezinho futebolzinho, que permanece imune a críticas, que «tem estado em bom nível nestas três jornadas», e onde tudo continua como dantes e independentemente do nome das “moscas”.
note-se que foi a mesma arbitragem que condicionou todo um jogo, subvertendo a realidade do mesmo, com gritantes dualidades de critérios e que demonstrou não ser imune às calimeras berrarias, recorrentes nas bancadas do “aido” em questão. afirmar-se que «fomos anjinhos» a partir do lance que ditou o golo do empate e até ao final da partida, é escamotear a Verdade. e esta, para mim, também deve ser analisada à luz (salvo seja!) da tenra idade de alguns elementos do plantel que foram a jogo, a quem lhes (ainda) falta “nervo”, experiência e “aquela matreirice” tão características no jogo do jeBus… e, por muito menos, berrou o 5lb na jornada passada…
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futuro© Tomo III
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e por falar em berraria: andamos mansos, pá! aliás, dá-me a impressão que não aprendemos n-a-d-a com um passado recentíssimo. explico.

infelizmente, neste “rectângulo à beira-mar (im)plantado”®, o lema oficioso que subjaz inclusive à sua fundação, é o de que “quem não chora, não mama”. é assim e por demais evidente, que quem considera que, no Futebol, se possa pensar de outra forma, bastante distante daquela e um pouco à semelhança do que acontece, por exemplo, em terras de Sua Majestade, não tem a noção do ridículo e do absurdo em que se coloca. e, já agora e por inerência, do mal que faz ao Clube e às suas gentes. é desconhecer que, ao contrário dos povos nórdicos, somos (muito) latinos, com o sangue a ferver-nos cá dentro sempre que sentimos que somos alvo de injustiças. e que, como poBo do Norte e bastante portuense que se preza, os turpilóquios jorram mais rápido e com (bem) mais intensidade do que um passe do Herrera, porque sim e porque fazem parte da nossa natureza perante aquelas mesmas injustiças. e que, enquanto portistas, haverá sempre (mais do que) uma estória a acrescentar à nossa História, e que é a de que seremos sempre alvo dessas mesmas injustiças (desportivas), por parte dos apitadores tugas a soldo das altas patentes que controlam sistematicamente o nosso comezinho futebol – mormente a partir dos corredores do P(h)oder sediado na capital do império. e é desconhecer que haverá sempre «roubos de catedral», que «enquanto fomos bons rapazes fomos sempre comidos», pelo que há mais é que denunciar esses jogos de bastidores, com a #porta18, os #vouchers e o #Cardinalcircus à mistura; há mas é que fazer barulho, muito, e não só nos canais de informação do Clube; há que compilar dvd’s para serem entregues a quem de direito, num Estado que se presume «de Direito» mas que se comporta mais torto do que um queixo depois de levar uma cotovelada do “sólimáne”; há que pugnar pela comparência do alto responsável do sector em causa, em conferência de Imprensa e sem direito a perguntas (vulgo: monólogo), para explicar as razões de termos sido alvo de «tremendas injustiças e de erros grosseiros». e há que, de uma vez por todas, recusar que seja permitido colocar questões, aos profissionais que ostentam o nosso brasão abençoado, por parte dos sabujos e dos autênticos pés-de-microfone que labutam no jornalixo e nos me(r)dia tugas, e que diariamente nos afrontam, como a imagem acima comprova.

neste entretanto e solidário na dor de uma amiga virtual, mas que também partilha deste nosso estado de alma (bastante amargurado, diga-se), questiono-me das seguintes razões, que cito e para as quais também não tenho resposta (mas que gostaria muito de ter):
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isto é gozar à força toda com a nossa cara. e nós deixamos, uma e outra vez. e damos a outra face, tal como Jesus Cristo – e esse morreu na cruz.
não há palavras para catalogar estas provocações sistemáticas, tal como não as há para catalogar a inacção, a abulia e a total passividade da nossa $AD no cumprimento do seu dever – e que é defender, com unhas, garras, alma e os dentes todos, os interesses e a honra do seu Clube.
o que os faz calar assim? têm MEDO de quê?
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sugestão musical:

trabalhadores do comércio, “chamem a pulíssia“.

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disse!
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do mal dos outros…

futuro© google | Tomo III
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caríssim@,

consta, por aí, sobretudo e mormente em portais afectos ao FC Porto, que “isto” está tudo uma valente merda: que quem de direito perdeu o tino (que não este, car@go! ainda ontem fez uma exibição soberba!) e o rasto ao carcalhol, pois que não há pilim nem para croquetes; que o ‘shôr’ Antero já deveria estar no olho da rua há muito, «que é outro que tal»; que o Alexandre é que está a fzer a cama ao pai e a foder esta merda toda, com as comi$$ões a falarem mais alto do que os interesses do Clube; que próprio Nuno também tem culpas no cartório, pois «está mais do que visto» que não percebe pevide disto (principalmente porque sim e também porque foi guarda-redes e, como se sabe, os guarda-redes não dão bons treinadores de campo, ou já não tivéssemos tido essa experiência num Passado bem recente); que está tudo feito para que o Mendes nos volte a “entalar”, sobretudo na novela com o Rafa (e na outra com o Magala. e também com a do Óliver – foda-se que o gajo está em todas!). enfim e em suma: vai ser o fim do Mundo em trusses, e não irá restar pedra sobre pedra.
assim sendo e tendo por base esta “posta de pescada”® do Jorge aqui, eis que irei abrir uma (ligeira) excepção e concentrar-me-ei, mas só por brevíssimos momentos, no quotidiano dos nossos arqui-rivais (“inimigos” fidalgais?) e só para fazer umas ténues comparações – e tudo porque nem tudo (lá está) é exposto no jornalixo, sequer nos me(r)dia tugas, porque não convém. e porque não dá nenhum jeito. e porque eles é que são os bons e nós os maus. e porque as agremiações de lá de baixo são mais do que as mães e nós não chegamos a ter um milhão de apoiantes sequer… ah! a ordem pelas quais as apresentarei refere-se ao grau de importância que confiro às mesmas agremiações e depois de “descontado” todo o meu Amor pelo meu clube do coração.
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i) agremiação de Carnide.
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» «supônha-mos [sic] que» adquiríamos os restantes 50% dos direitos económicos e desportivos de um «activo» que, na época transacta, foi efectivo ao banco e pelo valor de 12M€ (doze milhões de euros). e que, com esta operação, o custo total do «activo» cifra(va)-se «perto dos 22M€ (sensivelmente dois adriáns, portanto);

» suponhamos que temos no plantel outro «activo», exímio marcador de cantos, que veio a um “custo zero” na ordem dos 2.925M€ e que recebe 193 mil euros ilíquidos para nem sequer alinhar na equipa B;

» «supunhá-mos [sic] que» uma referência de balneário; que, em catorze longos anos, (também) nos acompanhou nas nossas maiores vitórias desportivas, chegando inclusive e tal como o líder de então, a ajoelhar-se perante a nossa superioridade, e que, depois de ver todo o seu labor devidamente recompensado pela Direcção da agremiação em causa, é (literalmente) despachado para um clube da Premier… ship (o equivalente inglês à nossa Segunda Liga), supostamente para fazer «o último contrato da sua carreira» mas quando oficiosamente se sabe que foi por ter levado do Carrillo – esse mesmo, e que também terá chegado «gloriosamente» a “custo zero” (falta saber é por quanto terá ficado o prémio de assinatura e o valor das comi$$ões do empresário. ah, espera! é um jogador do 5lb? então não há cá este tipo de custos associados à aquisição dos seus direitos desportivos e económicos);

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o que é que já não se teria escrito por aí? ainda seria o fim do Mundo em trusses ou já seria o Apocalipse? pois…

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ii) agremiação do Lumiar.
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» “supenhámes” que tínhamos prometido ao nosso artilheiro-mor (aquele que chegou, em 2013, “a troco” de 250 mil euros), na última renovação de contrato, não lhe “cortarmos as pernas” caso surgisse uma proposta que fosse financeiramente vantajosa para todas as partes envolvidas. e que, depois desta ter aparecido, e por mais do que uma vez, volta-se atrás com a palavra anteriormente dada, num ‘modus operandi‘ bastante comum por aquelas bandas. e que o jogador, cansado de tanta hipocrisia, resolve forçar a saída, “ameaçando” com um novo episódio tal e qual como em 2014;

» “çepunhámes” que, depois de o paizinho ter vindo a público dar uma entrevista, e de o “líder” ter afirmado que não cede a pressões porque (e cito) «até me facilita a vida: deixo de me preocupar e a decisão fica tomada», surge um interessado num «activo» que recentemente se sagrou campeão europeu a nível de selecções. e que esse interessado, actualmente cheio “dele”, (con)cede num(a espécie de) negócio que envolve «um empréstimo do jogador, por uma época, com o spórtém a receber 10M€ e, no segundo ano, entra em vigor uma opção de compra obrigatória no valor de 35M€». e que, não satisfeito, aquele líder resolve esticar o “negócio” ao seu limite, por forma a que aquele chegue aos 50M€, quando o clube italiano não pretende ultrapassar os 30M€;

» suponhamos que (ainda) temos um plantel composto por trinta e um elementos (o nosso ainda tem vinte e seis), e que ainda estamos no mercado à procura de soluções, e que a questão dos excedentários está a ser resolvida a conta-gotas;

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quantas vestes já não se teriam rasgado? quantos cartões de sócio já não se teriam rasgado? quantos ‘posts‘ «de indignação» já não se teriam escrito? e será que não estaríamos, isso sim!, na presença do armagedão? pois…

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concluindo o meu ponto de vista:
mantenhamos a (necessária) calma. é que quem dirige os destinos do Clube até pode ser uma besta, aos olhos de alguns (poucos, daqueles que não se assumem nos momentos próprios), mas já anda “nisto” há tempo mais do que suficiente para perceber que o seu capital de confiança e de credibilidade, perante os associados, (também) se está a esgotar, pelo que que tem todo o interesse em ser bem sucedido na presente campanha – e com o nome de Antero Henrique obviamente e na minha opinião, a ter que ser incluído neste rol de assumpção de responsabilidades, e em resposta “esperta” a um de vós, que gosta de se armar em “espertinho” (vulgo “ao cagalhão”).

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sugestão musical:

Metallica, “the four horsemen“.

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disse!
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not@s soltas do defeso (com imagens)…

© google
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« O “Provedor do Sócio do FC Porto” já está preparado para responder aos problemas que os associados possam encontrar na relação com o Clube.
Rodrigo de Barros, neto de Afonso Pinto Magalhães, antigo presidente do clube entre 1967 e 1972, poderá ser contactado por email ou por correio postal, e também estará disponível para se reunir com os sócios nas manhãs de Quinta-feira, mediante marcação prévia.
Saiba mais aqui e aqui.
 »

in Dragões Diário (2016-06-16)
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caríssima(o),

considero que esta é uma boa notícia para os associados do Clube.
mais do que abordar «questões e/ou esclarecimentos sobre contratações, equipas técnicas, dados médicos e dados de atletas» (como se tal fosse possível e por esta via!!!), pretende-se que Rodrigo Afonso Pinto de Barros seja, de facto, um contacto privilegiado entre os Sócios e a Direcção Clube, enquanto «voz activa» e de defesa dos direitos daqueles junto desta última, promovendo um efectivo diálogo entre todas as partes, e em prol de uma melhoria efectiva do Clube. no fundo, que se deixe de encarar o Associado apenas e só como um mero cliente, e mais como O elemento mais importante do universo do Clube, o qual não existira se não fosse a sua massa adepta associativa (onde se inclui a assoBiativa, pois então), mais relevante do que os próprios jogadores, como afirmou o “mestre”, em tempos.
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© papa Pinto da Costa
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é como (e muito bem) afirma o administrador da página “papa Pinto da Costa“, no faceboKas e eu não diria melhor:
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« Escolheste ir morar para uma ilha e jogar numa equipa de segunda linha italiana. Queres saber, Bruno? É lá o teu sitio: a ganhar dinheiro e a lutar para não descer. Aqui, no FC Porto, queremos gente com ambição dentro do campo, não dentro do banco. Preferiste o NIB ao ADN? Faz boa viagem! »
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© ojogo | FC Porto para sempre
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é óbvio que, por mais que esperneie e que afirme, à saciedade, que a “equipa que (decididamente não) é de todas(os) nós”® não me interessa para nada, às 20h, de Segunda-feira, lá estava, com a família, em frente à televisão, para assistir à partida ante a Islândia. agora, depois de nos termos esbardalhado perante a actual 35ª do ranking da UEFA, não perdi o sono; como referi, “por aí”, a expressão de alguns (muitos) nossos conterrâneos, depois de um insosso empate, recordou-me aquele Dynamo Kyiv vs. FC Porto, a contar para a Liga dos Campeões, e do amargo de boca que tive. e do baque que o meu coração sentiu com aquele (estúpido) segundo golo marcado pelos ucranianos. e das noites mal dormidas que se seguiram, essas sim, perfeitamente justificáveis (apesar da minha esposa ainda não compreender as minhas insónias).
e, bem a propósito, a imagem acima reflete a calma que muito “boa gente” deveria ter tido depois da amigável goleada frente à Estónia, e da necessária reflexão que deveria ter acontecido a seguir ao empate islandês. é que, em sete ocasiões, só por duas vezes é que conseguimos a vitória no jogo inaugural de uma fase final de um Europeu…
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© Bruno Sousa
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este rapaz, nas alturas, sozinho, lutou contra todos os calmeirões nórdicos que lhe apareceram pela frente, em Saint-Étienne, e enquanto teve forças para tal, e mesmo naquele período em que o seleccionador persistiu em não refrescar o meio-campo tuga.
convém recordar, para quem não sabe, que, segundo a UEFA, em média, somos quatro centímetros mais baixos do que a Islândia. se este dado, por si só, já faz alguma diferença, a bem da verdade, Danilo Pereira, no alto dos seus 188cm, foi o único, no sector nevrálgico de um jogo de futebol, a superar todas as torres que lhe apareceram pela frente – num total de quatro, mais os dois avançados islandeses que também fechavam o meio-campo.
mesmo assim, e entre nós, portistas indefectíveis, ainda há quem persista em responsabilizar somente Danilo Pereira pela perda da luta e da intensidade do meio-campo de Portugal, mormente na segunda parte, numa altura em que João Mário já não podia com uma gata pelo rabo, João Moutinho acusava uma época desgastante no Mónaco e André Gomes se encontrava preso por (finos) arames.
ele há com cada panca que… enfim… olha! a bem do necessário repouso do jogador afecto ao FC Porto, pode ser que, no próximo jogo, o tão exaltado WC com 45M€ de cláusula de rescisão faça bem melhor, e apesar de todo o seu lateralizado futebol (isto quando não opta por passar para trás quando pode progredir no terreno de jogo)…
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© google
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a imagem ali em cima, do gomes da selva, é um excerto do seu mais recente vómito, presente na edição impressa do pravda da Travessa da Queimada, desta Quinta-feira (aqui), a páginas 44.
posso estar equivocado, mas acho – acho! – que aqueles «recados» são o que se pode designar por pressionar e/ou condicionar e/ou influenciar e/ou coagir e/ou constranger e/ou tolher, a acção de outrem, neste caso, do seleccionador – com a agravante de partirem de um dirigente, no activo, de um clube (muito) interessado nessa coacção (no caso em apreço, um vice-presidente).
e acho – acho! – que este acto de se intimidar o seleccionador – mesmo que com o recorrente recurso a esse expediente barato de se colocar um peão de brega a debitar sonoros ‘sound bytes‘, vulgo coacção de um agente desportivo – é punível por Lei (aqui, art. 66º)…

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disse!
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demasiado verde…

jpeseiro© bruno sousa
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caríssima(o),

é oficial: num lacónico comunicado à CMVM, a $AD portista informa que, desde ontem, Segunda-feira, deixa de suportar qualquer encargo mensal com José Peseiro. assim e para já, tem “só” aquele outro, para com Julen Lopetegui, o qual, ao que consta, parece que está próximo de migrar para a gverreira cidade dos asteriscos…
em suma: tudo se vai começando a compor, em seu devido tempo. ou então, não, como veremos a seguir.

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sobre José Peseiro.
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« […] sei também da minha competência, do meu profissionalismo e da minha capacidade. sei também que estou num clube estruturado e sei que vamos lutar pelos objectivos traçados no início da época, à excepção naturalmente da Taça da Liga. tal como disse aos jogadores, na apresentação, queremos ser campeões, queremos ganhar a Liga Europa e queremos vencer a Taça de Portugal. não faz sentido estar neste clube e não pensar assim. agora, temos que pensar jogo a jogo. […] »
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foi com esta ambição que, em Janeiro último, se apresentou aos sócios, adeptos e massa assoBiativa, José Peseiro, novel treinador do nosso Clube do coração. claudicou, com estrondo e em todas as frentes que se propôs almejar o Sucesso – sobretudo no último daqueles propósitos, e para o qual teve uma (espécie de) “pré-época”, inclusive com chancela presidencial.
a ele, José Peseiro, o meu agradecimento por ter (in)tentado colar os cacos de um(a espécie de) plantel, estraçalhado em todos os seus vectores – desportivo, anímico, emocional. sei que fez o melhor que sabe e sempre em prol do Colectivo; não bastou para a exigência que este Clube impõe, pelo que sai, de consciência tranquila, é verdade, mas por uma porta bastante pequena para o que foi esta sua aventura pela ImBicta.
estaria demasiado “verde” para a assumir? nunca se saberá ao certo. estou em crer que, face a todas as contingências que (des)nortearam a sua contratação, José Peseiro acabou por ser uma espécie de “mal menor” para todas as partes envolvidas num processo em que (reafirmo-o) nós, enquanto adeptos, também tivemos a nossa quota-parte de culpa.
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mst© público
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sobre o ‘enfant terríBel.
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« espero que não se confirma a notícia da contratação de Nuno Espírito Santo. julgo que está um vasto leque de portistas comigo, que achará que, mais uma vez, Pinto da Costa vai cometer um erro na escolha do treinador. e ela é decisiva. isto porque, um clube que foi duas vezes campeão da Europa e do Mundo, não se pode dar “ao luxo” de contratar um treinador que não tem experiência suficiente, que só treinou dois clubes, e nunca ganhou nada e que não tem carisma para o FC Porto. 
eu, como a grande maioria dos adeptos, queríamos era Marco Silva: já tem provas dadas, já ganhou alguma coisa, e tem outro prestígio e outro carisma, que o Nuno Espírito Santo não tem. são ambos treinadores jovens; só que um já deu provas e outro não. Marco Silva está no activo e Nuno Espírito Santo está no desemprego há alguns meses, e por alguma razão…
isto representa a vitória da “facção Alexandre Pinto da Costa” contra a “facção Antero Henriques”, que queria Marco Silva. […] eu não concebo que haja uma facção do filho do presidente, que não tem nenhum cargo estatutário no Clube, nem nenhuma legitimidade para se intrometer nestes assuntos. segundo, porque se Nuno Espírito Santo é contratado e se é representado pelo filho do presidente do FC Porto, é preciso apurar se o FC Porto paga alguma comissão. é que não tem que pagar! é um treinador desempregado! se, de facto, pagou alguma coisa a Alexandre Pinto da Costa, resta uma dúvida legítima: se o pai contrata o treinador por achar que é o melhor para o clube ou por achar que é o melhor para o filho.
há uma “guerra” que tem que ver com Poder, Influência e Dinheiro, e que tem sido a principal razão, à frente de qualquer outra, para o descalabro em que o Clube tem vivido nos últimos anos. eu creio que esta contratação prolongará a “guerra” e a agonia de uma travessia do deserto em que nós estamos mergulhados. »
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o que Miguel Sousa Tavares proferiu, ontem, aos microfones da estação de Carnaxide, no seu espaço de comentário (principalmente) político, repetiu-o hoje, na edição impressa do pravda da Travessa da Queimada (aqui), num artigo entitulado “o velho e sempre útilinimigo externo” (aqui, em formato jpeg e aqui em formato pdf). confesso que não me revejo minimamente nesta perspectiva, sobretudo e mormente na escolha de Marco Silva. por mim e se tivesse esse poder, já teria cativado Leonardo Jardim para ocupar uma cadeira que se encontra vaga, pelas mesmas razões que se encontram explanadas aqui.
a estima e a gratidão, que nutro pelo nosso querido líder, não me tolhem o pensamento, sendo crítico quando considero que devo ser, e enquanto adepto de futebol e indefectível pelo Futebol Clube do Porto. nesta situação de mudança de treinador (mais uma…), considero que é prematuro tecer-se seja o que for sobre o assunto em causa, porquanto que, à data e hora destas linhas (#notmadeinporta18forsure), o que é certo é que não há confirmação oficial de qualquer nome para substituir José Peseiro, a não ser suposições, conjecturas, hipóteses (mais ou menos) plausíveis – e independentemente da convicção de José Guilherme Aguiar e do aviso de Vítor Baía. portanto, a minha postura é a de aguardar tranquila e serenamente intranquilo, por uma notícia que confirme o sucessor de José Peseiro, porque nada do que faça e/ou diga e/ou comente e/ou escreva, alterará o rumo do que (quero acreditar nisso!) já está previamente traçado pela Direcção da $AD/Clube, independentemente de «guerras de facções» e de eventuais «comissões». e é por isso mesmo que não poderia concordar mais com as seguintes palavras, pejadas de ironia fina, do João, e que foram retiradas daqui:
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« o Nuno Espírito Santo é fraca escolha: não ganhou a ‘chempes’. bom, bom, era o Guardiola. quer dizer… nem era bem: não ganhou a ‘chempes’. o Pellegrini! o Pellegrini é que era! quer dizer… não é bem: depois nunca se saberia se o nome é com um ou dois eles… O van Gaal! o van Gaal é que era! ah!, mas não ganhou a ‘chempes’. Eu, se fosse à $AD, escolhia o Paulo Sousa! quer dizer: não ganhou nada, em Itália… já sei! o Marco Silva! oh!, mas o campeonato grego não presta para nada… o Leonardo Jardim! o Leonardo é que era! mas o Mónaco nem tem campeonato: os gajos jogam na França… então o Ranieri! não, esse nunca ganhou nada! só este ano, mas deixou fugir a ‘chempes’ quando estava no Chelsky… talvez o coiso, o outro…
conclusão: há portistas que fazem lembrar alguns putos. “de que clube és? sou do que ganha! treinador? nenhum presta! dirigentes? nenhum presta! e eu é que sou o presidente da junta, sou o maior da minha aldeia e não me comem as papas na cabeça! »
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já agora: quem, aos microfones de uma estação de televisão, com uma visibilidade muito superior ao que escreve às Terças-feiras, no pravda, afirma o que ali em cima se transcreve para memória futura, já deveria estar a contar com uma resposta do Clube. esta surgiu pela e-letter (aqui), no segmento «miguéis». o que não posso deixar de lamentar é que, essa mesma resposta, com autorização superior, tenha divulgado dados de um (ex-)sócio que deveriam permanecer no foro privado do Clube.
considero que, para lá desse excesso, que se lamenta e que se repudia – já para não referir que só ganha visibilidade pela notoriedade do visado -, há motivos para que, com a devida antecedência, se repense toda a estratégia comunicacional do Clube para a próxima época. com tantos outros assuntos em que o silêncio dos responsáveis do Clube não é de ouro (de todo!), a forma buliçosa com que rapidamente se atacam adeptos portistas, e por mais razões que assistam a esse “ataque”, deveria fazer travar essas intenções iniciais. já basta desta imagem de quezílias internas, de divisões entre adeptos de um mesmo Clube, quando o sentimento que deveria subsistir é o de U-N-I-Ã-O.
mentalizemo-nos que o “inimigo”, que existe, reside de facto no Exterior às paredes daquele que deveria (também e sobretudo!) ser o nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos. já não deveríamos ser “verdes” nesse sentimento..
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duplasv© google | Tomo III
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« antigo vice-presidente do spórtém condenado por dois crimes de peculato, por uso indevido de dinheiro e bens do clube, e por denúncia caluniosa agravada do árbitro auxiliar José Cardinal

paulo pereira cristóvão foi hoje condenado a quatro anos e meio de prisão, com pena suspensa, por dois crimes de peculato, por uso indevido do dinheiro e bens do spórtém, tendo sido absolvido dos crimes de burla e branqueamento de capitais. à pena vão ser descontados os 15 meses já cumpridos em prisão preventiva.
o antigo vice-presidente do clube de Alvalade e ex-inspector da Polícia Judiciária, foi ainda condenado por denúncia caluniosa agravada do árbitro auxiliar José Cardinal, ao qual terá de pagar 40 mil euros por danos patrimoniais.
o antigo vice-presidente do spórtém foi ainda condenado ao pagamento de indemnizações de 500 euros a cada um dos 35 árbitros que se constituíram assistentes no processo, o que perfaz um total de 17.500 euros.
o antigo dirigente do spórtém, na direcção de Godinho Lopes, fica ainda impedido de exercer a actividade de “dirigente desportivo” durante três anos.

no âmbito do processo conhecido por “Caso Cardinal”, paulo pereira cristóvão era acusado de um crime de burla qualificada, outro de branqueamento de capitais, dois de peculato, mais um de devassa por meio informático, um de acesso ilegítimo e, por fim, um de denúncia caluniosa agravada.
nas alegações finais, a 25 de Janeiro, Paulo Farinha Alves, o advogado do antigo vice-presidente do spórtém, pediu a absolvição de todos os crimes. na parte do processo, que dá nome ao caso e que se relaciona com um depósito de 2.000 euros na conta do árbitro assistente José Cardinal, para posteriormente o acusar de suborno, o advogado Paulo Farinha Alves entendia que o seu cliente deveria ser ilibado.
de acordo com a acusação, paulo pereira cristóvão teria pedido ao seu colaborador, Rui Martins, para ir ao Funchal efectuar um depósito de 2.000 euros na conta de José Cardinal, para posteriormente o acusar de ter sido subornado antes de um jogo entre o spórtém e o Marítimo, a contar para a Taça de Portugal. paulo pereira cristóvão era também acusado de ter criado uma lista com dados pessoais de árbitros, 33 dos quais reclamavam o pagamento de indemnizações cíveis, por se sentirem intimidados com a divulgação da mesma. o Tribunal decidiu que o antigo dirigente leonino terá de pagar a cada um deles 500 euros.

o processo, que começou a ser julgado a 8 de Abril de 2015, tinha também como arguido Vítor Viegas – acusado de crimes de burla, branqueamento de capitais e devassa por meio informático -, que foi absolvido.

num outro processo, paulo pereira cristóvão está acusado de acusado da autoria moral de dois dos sete assaltos que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) imputa a um grupo criminoso.
a acusação envolve 18 arguidos, entre eles o antigo dirigente leonino e o líder da Juve Leo, Nuno Vieira Mendes. 
»
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reproduzo esta notícia aqui, da autoria do DN, sobretudo para memória futura, não vá ela desaparecer por artes mágicas (ou outras)…
fosse esta merd@ connosco… ou o caso dos ‘vouchers‘ a apitadores, delegados ao jogo e observadores de árbitros… ou a #porta18… ui! nem seria bom imaginar! como é lá para os lados da Capital do Império, está tudo bem, na paz do(s) senhor(es), pelo que ‘no pasa nada’

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disse!
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dos ‘nossos’ amiguinhos verdes…

fcpblue© Tomo III
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caríssima(o),

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nota prévia:

esta “posta de pescada”® será um pouco extensa. achei por bem referi-lo, ‘just in case‘…
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confesso que ainda me incomoda quem, entre nós, portistas indefectíveis, considera que «não há mal algum» em ver o nosso FC Porto perder* ante o spórtém, amanhã; que os calimeros até «são nossos amigos» e tal, e que «maus, maus, são os lampiões».
[* “cruz! credo! lagarto! lagarto! lagarto!” longe vá esse (mau) agoiro!]

vou-me repetir, de uma forma genérica e generalizada, porque há sempre honrosas excepções e (felizmente que) nem todos pensam assim:
«ambas as duas» agremiações e suas respectivas massas adeptas (inclusive as ilegais), são (em tudo) idênticas no asco que nos têm. «ambas as duas» não nos têm em consideração e desrespeitam constantemente a nossa centenária História. «ambas as duas» são incapazes de nos reconhecer qualquer mérito desportivo nas nossas conquistas e são sempre as primeiras a “prazenteiramente” escarnecer dos nossos inêxitos. «ambas as duas», porque não sabem perder e não aceitam a Derrota, muito menos não sabem ganhar e ter uma postura de autêntico ‘gentleman do sport‘.
nestes casos, a cor é indistinta, porquanto que até são bastante idênticas num sentimento tão característico e que se traduz nesse anti-portismo militante – e tal como bem refere Pedro Marques Lopes, no seu mais recente BRASÃO ABENÇOADO, sob o título “Futebol Clube do Porto: o clube da Liberdade e da Democracia” (aqui). assim, sinteticamente estas são (também) as razões principais pelas quais a minha repulsa por «ambas as duas» é  (também) proporcionalmente análoga..
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portanto e mais do que (in)tentar encontrar razões recentes, que as há** e em quantidade, para discordar frontalmente de quem pensa que «não há qualquer mal» em apimentar este campeonato, por forma a se evitar um (inevitável?) tricampeonato, nas linhas que se seguem (‘not made in#porta18) pretendo recordar dois episódios, passados na primeira pessoa, com um denominador comum: «ambos os dois» tiveram como (infelizes) protagonistas os adeptos afectos à agremiação do Lumiar. ah! e «ambos os dois» foram (muito) anteriores aos recentes ignóbeis ataques (nada) casuais.
[** será preciso recordar que se trata do spórtém “do” burro do Carvalho e “do” Chiclas?! tal não seria já razão suficiente para só se considerar a vitória de amanhã como o único resultado possível?! a sério que não compreendo…]
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fcptaca© aventar
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a 10 de Junho de 1994:

a imagem acima é emblemática e encontra-se pejada de portismo genuíno, puro. explico, sobretudo para a malta (bem) mais jovem e que, na década de ’90, ou ainda era muito imberbe, ou ainda andava “de um lado para o outro” sem ver a luz do dia [salvo seja!].
foi a finalíssima da Taça de Portugal, da época 1993/1994, numa altura em que um empate, na final daquela competição, mesmo após prolongamento, não dava lugar a grandes penalidades, antes a um novo jogo. e em que estes tinham que ser disputados somente com plena luz solar, que não havia cá lugar a modernices como holofotes e outras paneleirices tais. sim!, o Estádio Nacional, em pleno Jamor, era um portento em condições ideais, não só para se ver uma partida de futebol, mas também e sobretudo para a disputar…
convém referir que, nessa mesma época de 1993/1994, em finais de Janeiro, houve uma mudança no comando técnico do FC Porto, com a substituição do malogrado Ivić, por um outro, anteriormente despedido de Alvalade, um mês antes, por Sousa Cintra, e de seu nome Sir Bobby Robson

o jogo da finalíssima foi intenso. muito intenso, mesmo.
o FC Porto havia perdido o campeonato para o 5lb “de” Toni (com o Prof. Jesualdo como seu adjunto), por meros dois pontos (tantos quantos uma vitória, na altura…), naquela fatídica partida, em Carnide, em que Fernando Couto perdeu a cabeça. portanto, nada mais interessava do que levar o troféu para a ImBicta e contra toda uma campanha me(r)diática em tons carregados a verde (e que não era tinto).
e assim, em pleno Dia de Portugal, todo o País e sua restante «paisagem» pôde assistir a esta pouca-vergonha, que o vídeo documenta aqui e que aquela imagem ali em cima fielmente retrata: os adeptos da agremiação do Lumiar, furiosos pela derrota (e achando-se prejudicados por uma arbitragem «habilidosa» de josé pratas… estão a ver como o calimerismo é como a fama do slogan do brandy Constantino?…), não criaram as condições ideais para que os jogadores do FC Porto pudessem aceder à tribuna de honra e, assim, receber (merecidamente) o troféu que venceram dentro do campo. valeu de tudo para «perturbar a ordem», inclusive recorrer-se ao arremesso de pedras, de consideráveis dimensões, aos jogadores portistas (!!!).
repito: foi uma pouca-vergonha, com contornos muito similares àqueles que os nossos avós falavam, em “tempos (regimentais) da outra senhora”, quando os adeptos afectos às agremiações da Segunda Circular perdiam connosco.

no meio de todo esse obsceno e vil cenário, uma figura emergiu sobre os demais: a do nosso grande Capitão, João Pinto.
as imagens falam e para Sempre falarão por si; mas, retenho aquela que mais me marcou nesse dia, e para lá daquela outra, em que “surrupiou” uma máquina fotográfica, com objectiva, a um repórter, em pleno relvado, e porque havia demora em garantir o acesso à tribuna, se dirigiu à massa adepta portista, onde eu me incluía para podermos comemorar: a de, já com a Taça de Portugal nas mãos, desvia-se das garrafas de água (cheias!), e brada, em plenos pulmões: «é nossa, car@lho! é nossa! filhos da put@, é nossa!».

e, numa época em que os telemóveis e/ou a Internet, não existiam (a nãos ser na mente dos seus criadores), e em que os telefones de rede fixa é que “governavam”, foi com tremendo alívio que a minha mãe, alarmada com as imagens que a televisão pública transmitia, quando me soube, em Santa Apolónia, a caminho da ImBicta cidade, são e salvo, acalmou (e aos seus nervos). e me fez prometer que «nunca mais!» iria a Oeiras.
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varandim© google
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a 07 de Maio de 1995:

nem um ano depois, lá estava eu em plena Capital do Império.
estávamos naquela que viria a ser a primeira época de um histórico Penta (aqui e aqui), marcada pelo desaparecimento precoce de Rui Filipe. para lá de um clássico, se vencêssemos a partida, poderíamos sagrar-nos campeões nacionais. pois, não só vencemos, como Sir Bobby Robson serviu a vingança (devida) a quem dele duvidou, tal e qual como ela o deve ser feita: fria, gélida, implacável, sem remorsos. mas esse é o final (feliz) de uma estória que começou tragicamente triste.

chegámos cedo a Lisboa (Santa Apolónia) – eu e mais cinco amigos de liceu. daí e munidos com os ingressos mágicos, adquiridos previamente na ImBicta, por “vias travessas”, partimos para as imediações do antigo estádio de Alvalade, orgulhosos e confiantes. as provocações (constantes) não nos incomodavam minimamente, “protegidos” por um largo céu azul. com muito pouco para fazer (a não ser esperar pela hora do jogo) e para ver (não fôramos para Turismo), resolvemos esperar pela chegada dos nossos heróis, tal e qual como fazíamos nas Antas e quando era possível tocar neles, mesmo ali, junto ao Departamento de Futebol.
o que se assistiu a seguir foi a um autêntico filme de terror: os jogadores entrariam junto à famigerada porta 10A, local que já se encontrava pejado de calimeros, prontos a “brindar” e a “bem receber” o “inimigo”. muitos deles aglomeraram-se num varandim, muito próximo da entrada para o balneário e o pior aconteceu, dadas as más condições do velhinho estádio: quando se julgava que seria a famosa pala de Alvalade que poderia ruir, acabou por ser aquele varandim a ceder. o que aconteceu depois, só o soubemos pelos comentários no estádio e pelo que nos disseram que deu na televisão. sim!, que nós, com medo e no meio de tanto pânico, fugimos do local e fomos mas é para um local que considerámos mais seguro (pese embora as condições degradantes, pelo decrepitado estado de degradação acentuada do estádio): o sector visitante, junto dos nossos.

foi a primeira vez que fui a Alvalade para assistir a uma partida de futebol. as anteriores, foram para assistir a emblemáticos concertos (U2, Metallica, Guns, Portugal ao Vivo). jurei a mim próprio e à minha mãe, que foi uma primeira vez sem exemplo.
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em suma:

se acham que os calimeros são «nossos amigos», respirem fundo, fechem os olhos, e pensem catorze vezes antes de o afirmar – tantas quantas o número de épocas que, à data, aqueles não vencem um título de campeão nacional…

ah! e não te esqueças, por favor e se ainda não o fizeste, de despenderes (e no máximo!) só mais um minuto, do teu precioso e valiosíssimo tempo, a responder ao inquérito que se segue, o qual estará disponível sensivelmente até às 15h30m de Sábado:
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disse!
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