caríssima(o),
é oficial: num lacónico comunicado à CMVM, a $AD portista informa que, desde ontem, Segunda-feira, deixa de suportar qualquer encargo mensal com José Peseiro. assim e para já, tem “só” aquele outro, para com Julen Lopetegui, o qual, ao que consta, parece que está próximo de migrar para a gverreira cidade dos asteriscos…
em suma: tudo se vai começando a compor, em seu devido tempo. ou então, não, como veremos a seguir.
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sobre José Peseiro.
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« […] sei também da minha competência, do meu profissionalismo e da minha capacidade. sei também que estou num clube estruturado e sei que vamos lutar pelos objectivos traçados no início da época, à excepção naturalmente da Taça da Liga. tal como disse aos jogadores, na apresentação, queremos ser campeões, queremos ganhar a Liga Europa e queremos vencer a Taça de Portugal. não faz sentido estar neste clube e não pensar assim. agora, temos que pensar jogo a jogo. […] »
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foi com esta ambição que, em Janeiro último, se apresentou aos sócios, adeptos e massa assoBiativa, José Peseiro, novel treinador do nosso Clube do coração. claudicou, com estrondo e em todas as frentes que se propôs almejar o Sucesso – sobretudo no último daqueles propósitos, e para o qual teve uma (espécie de) “pré-época”, inclusive com chancela presidencial.
a ele, José Peseiro, o meu agradecimento por ter (in)tentado colar os cacos de um(a espécie de) plantel, estraçalhado em todos os seus vectores – desportivo, anímico, emocional. sei que fez o melhor que sabe e sempre em prol do Colectivo; não bastou para a exigência que este Clube impõe, pelo que sai, de consciência tranquila, é verdade, mas por uma porta bastante pequena para o que foi esta sua aventura pela ImBicta.
estaria demasiado “verde” para a assumir? nunca se saberá ao certo. estou em crer que, face a todas as contingências que (des)nortearam a sua contratação, José Peseiro acabou por ser uma espécie de “mal menor” para todas as partes envolvidas num processo em que (reafirmo-o) nós, enquanto adeptos, também tivemos a nossa quota-parte de culpa.
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sobre o ‘enfant terríBel‘.
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« espero que não se confirma a notícia da contratação de Nuno Espírito Santo. julgo que está um vasto leque de portistas comigo, que achará que, mais uma vez, Pinto da Costa vai cometer um erro na escolha do treinador. e ela é decisiva. isto porque, um clube que foi duas vezes campeão da Europa e do Mundo, não se pode dar “ao luxo” de contratar um treinador que não tem experiência suficiente, que só treinou dois clubes, e nunca ganhou nada e que não tem carisma para o FC Porto.
eu, como a grande maioria dos adeptos, queríamos era Marco Silva: já tem provas dadas, já ganhou alguma coisa, e tem outro prestígio e outro carisma, que o Nuno Espírito Santo não tem. são ambos treinadores jovens; só que um já deu provas e outro não. Marco Silva está no activo e Nuno Espírito Santo está no desemprego há alguns meses, e por alguma razão…
isto representa a vitória da “facção Alexandre Pinto da Costa” contra a “facção Antero Henriques”, que queria Marco Silva. […] eu não concebo que haja uma facção do filho do presidente, que não tem nenhum cargo estatutário no Clube, nem nenhuma legitimidade para se intrometer nestes assuntos. segundo, porque se Nuno Espírito Santo é contratado e se é representado pelo filho do presidente do FC Porto, é preciso apurar se o FC Porto paga alguma comissão. é que não tem que pagar! é um treinador desempregado! se, de facto, pagou alguma coisa a Alexandre Pinto da Costa, resta uma dúvida legítima: se o pai contrata o treinador por achar que é o melhor para o clube ou por achar que é o melhor para o filho.
há uma “guerra” que tem que ver com Poder, Influência e Dinheiro, e que tem sido a principal razão, à frente de qualquer outra, para o descalabro em que o Clube tem vivido nos últimos anos. eu creio que esta contratação prolongará a “guerra” e a agonia de uma travessia do deserto em que nós estamos mergulhados. »
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o que Miguel Sousa Tavares proferiu, ontem, aos microfones da estação de Carnaxide, no seu espaço de comentário (principalmente) político, repetiu-o hoje, na edição impressa do pravda da Travessa da Queimada (aqui), num artigo entitulado “o velho e sempre útilinimigo externo” (aqui, em formato jpeg e aqui em formato pdf). confesso que não me revejo minimamente nesta perspectiva, sobretudo e mormente na escolha de Marco Silva. por mim e se tivesse esse poder, já teria cativado Leonardo Jardim para ocupar uma cadeira que se encontra vaga, pelas mesmas razões que se encontram explanadas aqui.
a estima e a gratidão, que nutro pelo nosso querido líder, não me tolhem o pensamento, sendo crítico quando considero que devo ser, e enquanto adepto de futebol e indefectível pelo Futebol Clube do Porto. nesta situação de mudança de treinador (mais uma…), considero que é prematuro tecer-se seja o que for sobre o assunto em causa, porquanto que, à data e hora destas linhas (#notmadeinporta18forsure), o que é certo é que não há confirmação oficial de qualquer nome para substituir José Peseiro, a não ser suposições, conjecturas, hipóteses (mais ou menos) plausíveis – e independentemente da convicção de José Guilherme Aguiar e do aviso de Vítor Baía. portanto, a minha postura é a de aguardar tranquila e serenamente intranquilo, por uma notícia que confirme o sucessor de José Peseiro, porque nada do que faça e/ou diga e/ou comente e/ou escreva, alterará o rumo do que (quero acreditar nisso!) já está previamente traçado pela Direcção da $AD/Clube, independentemente de «guerras de facções» e de eventuais «comissões». e é por isso mesmo que não poderia concordar mais com as seguintes palavras, pejadas de ironia fina, do João, e que foram retiradas daqui:
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« o Nuno Espírito Santo é fraca escolha: não ganhou a ‘chempes’. bom, bom, era o Guardiola. quer dizer… nem era bem: não ganhou a ‘chempes’. o Pellegrini! o Pellegrini é que era! quer dizer… não é bem: depois nunca se saberia se o nome é com um ou dois eles… O van Gaal! o van Gaal é que era! ah!, mas não ganhou a ‘chempes’. Eu, se fosse à $AD, escolhia o Paulo Sousa! quer dizer: não ganhou nada, em Itália… já sei! o Marco Silva! oh!, mas o campeonato grego não presta para nada… o Leonardo Jardim! o Leonardo é que era! mas o Mónaco nem tem campeonato: os gajos jogam na França… então o Ranieri! não, esse nunca ganhou nada! só este ano, mas deixou fugir a ‘chempes’ quando estava no Chelsky… talvez o coiso, o outro…
conclusão: há portistas que fazem lembrar alguns putos. “de que clube és? sou do que ganha! treinador? nenhum presta! dirigentes? nenhum presta! e eu é que sou o presidente da junta, sou o maior da minha aldeia e não me comem as papas na cabeça! »
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já agora: quem, aos microfones de uma estação de televisão, com uma visibilidade muito superior ao que escreve às Terças-feiras, no pravda, afirma o que ali em cima se transcreve para memória futura, já deveria estar a contar com uma resposta do Clube. esta surgiu pela e-letter (aqui), no segmento «miguéis». o que não posso deixar de lamentar é que, essa mesma resposta, com autorização superior, tenha divulgado dados de um (ex-)sócio que deveriam permanecer no foro privado do Clube.
considero que, para lá desse excesso, que se lamenta e que se repudia – já para não referir que só ganha visibilidade pela notoriedade do visado -, há motivos para que, com a devida antecedência, se repense toda a estratégia comunicacional do Clube para a próxima época. com tantos outros assuntos em que o silêncio dos responsáveis do Clube não é de ouro (de todo!), a forma buliçosa com que rapidamente se atacam adeptos portistas, e por mais razões que assistam a esse “ataque”, deveria fazer travar essas intenções iniciais. já basta desta imagem de quezílias internas, de divisões entre adeptos de um mesmo Clube, quando o sentimento que deveria subsistir é o de U-N-I-Ã-O.
mentalizemo-nos que o “inimigo”, que existe, reside de facto no Exterior às paredes daquele que deveria (também e sobretudo!) ser o nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos. já não deveríamos ser “verdes” nesse sentimento...
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© google | Tomo III
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« antigo vice-presidente do spórtém condenado por dois crimes de peculato, por uso indevido de dinheiro e bens do clube, e por denúncia caluniosa agravada do árbitro auxiliar José Cardinal
paulo pereira cristóvão foi hoje condenado a quatro anos e meio de prisão, com pena suspensa, por dois crimes de peculato, por uso indevido do dinheiro e bens do spórtém, tendo sido absolvido dos crimes de burla e branqueamento de capitais. à pena vão ser descontados os 15 meses já cumpridos em prisão preventiva.
o antigo vice-presidente do clube de Alvalade e ex-inspector da Polícia Judiciária, foi ainda condenado por denúncia caluniosa agravada do árbitro auxiliar José Cardinal, ao qual terá de pagar 40 mil euros por danos patrimoniais.
o antigo vice-presidente do spórtém foi ainda condenado ao pagamento de indemnizações de 500 euros a cada um dos 35 árbitros que se constituíram assistentes no processo, o que perfaz um total de 17.500 euros.
o antigo dirigente do spórtém, na direcção de Godinho Lopes, fica ainda impedido de exercer a actividade de “dirigente desportivo” durante três anos.
no âmbito do processo conhecido por “Caso Cardinal”, paulo pereira cristóvão era acusado de um crime de burla qualificada, outro de branqueamento de capitais, dois de peculato, mais um de devassa por meio informático, um de acesso ilegítimo e, por fim, um de denúncia caluniosa agravada.
nas alegações finais, a 25 de Janeiro, Paulo Farinha Alves, o advogado do antigo vice-presidente do spórtém, pediu a absolvição de todos os crimes. na parte do processo, que dá nome ao caso e que se relaciona com um depósito de 2.000 euros na conta do árbitro assistente José Cardinal, para posteriormente o acusar de suborno, o advogado Paulo Farinha Alves entendia que o seu cliente deveria ser ilibado.
de acordo com a acusação, paulo pereira cristóvão teria pedido ao seu colaborador, Rui Martins, para ir ao Funchal efectuar um depósito de 2.000 euros na conta de José Cardinal, para posteriormente o acusar de ter sido subornado antes de um jogo entre o spórtém e o Marítimo, a contar para a Taça de Portugal. paulo pereira cristóvão era também acusado de ter criado uma lista com dados pessoais de árbitros, 33 dos quais reclamavam o pagamento de indemnizações cíveis, por se sentirem intimidados com a divulgação da mesma. o Tribunal decidiu que o antigo dirigente leonino terá de pagar a cada um deles 500 euros.
o processo, que começou a ser julgado a 8 de Abril de 2015, tinha também como arguido Vítor Viegas – acusado de crimes de burla, branqueamento de capitais e devassa por meio informático -, que foi absolvido.
num outro processo, paulo pereira cristóvão está acusado de acusado da autoria moral de dois dos sete assaltos que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) imputa a um grupo criminoso.
a acusação envolve 18 arguidos, entre eles o antigo dirigente leonino e o líder da Juve Leo, Nuno Vieira Mendes. »
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reproduzo esta notícia aqui, da autoria do DN, sobretudo para memória futura, não vá ela desaparecer por artes mágicas (ou outras)…
fosse esta merd@ connosco… ou o caso dos ‘vouchers‘ a apitadores, delegados ao jogo e observadores de árbitros… ou a #porta18… ui! nem seria bom imaginar! como é lá para os lados da Capital do Império, está tudo bem, na paz do(s) senhor(es), pelo que ‘no pasa nada’…
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“disse!”
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