not@s soltas depois da olímpica vitória em Roma…

futuro© FC Porto | Tomo III
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caríssim@,

muito se passou, desde a última Terça-feira. 
assim sendo, as linhas que se seguem, obviamente que #notmadeinporta18, pretendem ser uma súmula do que considero ter sido mais pertinente (o que não significa mais impactante), desde então.

principio por aquela que, para mim, é a boa notícia do dia: o ingresso de Óliver Torres no nosso plantel. quem me conhece, sabe que nutro uma especial admiração e um particular carinho por este jogador, o qual me “caiu no goto” desde o início, e que sou um apreciador nato do “perfume” do seu futebol, pois considero que, dos pés dele, a chichinha sai sempre redonda e com olhinhos. assim sendo, sou dos que acha que a sua contratação se trata efectivamente de uma mais-valia para um plantel que se mostra deficitário também no meio-campo, e ao contrário do que tenho lido na bluegosfera – que já temos soluções qb no sector nevrálgico de qualquer equipa.
e foi com um particular agrado, ao qual se juntou um sorriso de orelha-a-orelha, que o ouvi afirmar que «estou muito contente e muito feliz, por voltar a uma casa que considero como minha» e que «não tinha dúvidas de que queria voltar, porque me sinto um “jogador à FC Porto” e que vai dar tudo pelo FC Porto». até se podem julgar aquelas declarações como palavras de circunstância, o que respeito e aceito (de forma relutante); mas e a ser assim (que julgo não ser), legitimamente pergunto: quem é que, nos últimos tempos, principalmente nas últimas três temporadas, ao chegar ao Clube, manifestou publicamente tanto carinho (afecto, mesmo) e uma gratidão assim – tão viva, tão genuína, tão verdadeiramente autêntica, a brotar do coração?… já sei que houve o Quaresma; mas e antes e/ou depois dele?…

da partida de Roma, já tudo foi dissecado (sobretudo e sem qualquer ordem em particular, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), em diferentes visões mas com um único sentimento: o de uma alegria imensa por se ter almejado um feito inédito e que muitos outros consideravam como que uma causa perdida (já lá vamos). mesmo assim, quero afirmar que:

» gostei imenso do passe açucarado de Herrera para Layún marcar o nosso segundo golo, o qual me fez esquecer que o primeiro, “em antes”, dispôs de duas excelentes ocasiões para rematar (“fuzilar”) à baliza dos italianos e (ingenuamente?), em “ambas as duas”, optou pelo diabo, da filha da puta, da porra de mais uma (desnecessária)  lateralização;

» ainda hoje me pergunto se o grego do manolas ainda anda à procura dos rins, no Olímpico e/ou se já consultou um oftalmologista, depois do autêntico “nó cego” que o Corona lhe proporcionou (vídeo aqui);

» a actuação (decisiva) de Iker Casillas demonstrou à saciedade que ele ainda é (muito) válido e que ajuda a ganhar jogos, apesar da (muita) maledicência que ainda subsiste em relação às suas capacidades.
o mesmo se aplica a Felipe que, depois da infelicidade daquele auto-golo no Dragão, foi alvo de comentários que deveriam envergonhar quem os proferiu – certamente os mesmos que passados sete dias, já lhe estavam a cravar ‘selfies‘ no aeroporto, aquando da chegada da Equipa.

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mas, do que gostei mesmo, mesmo, foi de perceber que efectiva e comprovadamente se ganhou uma forte injecção de moral para a época desportiva em curso, e para as “batalhas” que se avizinham, a começar já no próximo Domingo, no embate ante os calimeros. afirmo-o com a consciência plena de que não se ganhou rigorosamente n-a-d-a com a vitória ante a AS Roma, cuja partida já pertence ao Passado. mas, da mesma forma, não me conseguirão convencer do contrário, isto é: de que seria “igual” e de que haveria uma vontade (em tudo) idêntica, se fôssemos defrontar os viscondes falidos depois de uma derrota no bucho, para a Champions e com tudo o que tal poderia significar (mormente na questão financeira, a qual, na minha perspectiva, condiciona(rá) todo o Futuro da presente época).

em suma:
felizmente para tod@s nós que tudo correu pelo melhor, excepto para o Victorio Páez, que vai estar dois meses no estaleiro, depois de ter sido vítíma de uma “entrada assassina” (vídeo aqui)*
felizmente que a outra, que também aconteceu na partida em causa (vídeo aqui), da autoria de um caceteiro que merecia e no meu entimento, um forte e severo castigo por parte da UEFA (porque aquela “roçou” o anti-desportivismo puro, numa agressão bárbara), não trouxe consequências de maior para o nosso Tecatito. e, isso sim, é que foi «nojento»; e a dobrar.

* a lesão do Victorio pôs a nu uma evidência, e que há muito também está identificada pela massa adepta do Clube: a de que também há fortes lacunas nas laterais da nossa defesa. mas, como o mercado de transferências ainda está em aberto e certamente que o plantel não está “fechado”, aguardarei pelos desenvolvimentos que certamente ocorrerão até 02 de Setembro para me pronunciar sobre o grupo de trabalho que Nuno Espírito Santo terá à sua disposição.
até esse momento, considero prematura toda e qualquer consideração que possa tecer, porquanto que será sempre “incompleta”.
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futuro© Colectivo’95
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mais uma vez, quero elogiar o comportamento das nossas claques, em mais uma demonstração de um indefectível portismo.
tal como o afirmei a seu tempo e no momento próprio, conseguiram emudecer perto de quarenta mil ‘tiffosi giallorossi’ e fizeram com que os nossos heróis se sentissem em casa, desde o primeiro minuto de uma partida que (ainda hoje, adjectivo de) épica. e repito-o porque e ao contrário do que muitos outros afirmam, fizeram-no sem o artifício ilusório e artificial de microfones estrategicamente colocados pelos órgãos de comunicação social tugas que cobrem as transmissões das partidas em causa.
felizmente que as nossas claques não necessitam desses subterfúgios e desses expedientes, tão característicos lá para os lados dos ilegais da Segunda Circular; tudo o que se ouve na tv, quando os Super e o Colectivo são chamados a intervir, provém da sua força interior e das gargantas dos muitos que os apoiam.
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futuro© google | Tomo III
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mais do que a (nova) “indirecta” que a e-letter do Clube dedica a Miguel Sousa Tavares, ou do que o “substrato” da imagem acima transmite – ou seja e com todas as letras: a consciente e premeditada troca de resultados, sempre que a dura Realidade troca a volta aos desejos de alguns sabujos, que gravitam no jornalixo e nos me(r)dia tugas – quero voltar, por breves momentos, à questão do «imbecil»: depois do que desejou aos microfones da estação de Carnachique (vídeo aqui), como verdadeiro cara-de-pau que é, teve o desplante de escrever este vómito aqui, aludindo à «hipocrisia» que “gloriosamente” reina entre os adeptos do nosso comezinho futebolzinho. até aqui, nada demais… dá-se é esse facto curioso de aquele «imbecil» ser “mais adepto” do que qualquer um de nós.
numa rápida pesquisa, constata-se que a abécula desempenha um cargo nos órgãos sociais da agremiação de Carnide: é vice-presidente com o pelouro das Relações Institucionais, «representando o 5lb junto das Associações, Clubes, Federações, Ligas e Instituições Políticas». e é tão-somente por esse facto que, na minha opinião, ele não pode afirmar que «não posso dizer o que dizem os adeptos dos outros clubes», e sobretudo como dizem esses adeptos. não!, a abécula não pode comportar-se como um qualquer adepto principalmente porque o protocolo do cargo que ocupa assim o exige. mas como ele não passa de um «imbecil», não o consegue descortinar por ele próprio e consegue comportar-se pior do que um qualquer membro dos grupos ilegais afectos à agremiação em causa, quando nos visita e/ou quando nos recebe lá no “antro”…
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futuro© UEFA | Tomo III
(clicar na imagem para ampliar)

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» grupo teoricamente acessível para nós;

» Guardiola regressa a Barcelona;

» grupo C quase, quase uma espécie de “grupo da morte”;

» lampiões vão ter a oportunidade de (com)provar como «é fácil» defrontar o Nápoles, o Kyiv e o Beşiktaş;

» calimeros têm a possibilidade de fazer mais receita do que os outros tugas envolvidos juntos (não sei se me faço entender…).


por último, uma aviso para os “ferrazes” que persistem em visitar este espaço:
compromissos que tenho que cumprir, este final-de-semana, para manter a minha palavra dada e a minha honra, impedir-me-ão de tecer quaisquer not@s soltas a propósito do embate ante os calimeros.
essas, a acontecer, terão lugar na próxima Segunda-feira, dia 29 de Agosto.

até lá, os meus votos de que consigamos levar de vencida essa árdua tarefa.
e de que sejas muito feliz, também!. 😀

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disse!
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4 thoughts on “not@s soltas depois da olímpica vitória em Roma…

  1. Falando de Oliver, é o regresso do miúdo alegria maravilha.

    Da champions, podemos dizer que nos tinha saído a “fava” no play-off, e que agora saiu-nos os “feijões”.
    Não perdendo a humildade, não se pode facilitar porque sabemos que estas equipas querem esta oportunidade e vão querer morder, por isso é entrar nos seis jogos como entramos no Olímpico.
    Nuno sabe que estas equipas não são pêras doces e que por isso vai ter que mentalizar os jogadores a estar “na Terra”.

    Champions que é para Setembro, e que temos de nos concentrar e bem para este domingo para podemos ganhar uma vantagem pontual para o resto do campeonato.

    Um desejo de querer que o Nacional tire pontos aos inimigos.

    Abraços, e bom fim-semana Miguel.

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  2. É verdade que fui um dos que estava pessimista quanto ao apuramento para a liga dos campeões (aliás, a competição nem teria o mesmo brilho sem ter o Dragão na competição….). E também é verdade que mais uma vez o FC Porto me surpreendeu. Mais um momento inesquecível. Agora que passou, é como dizes, há que manter a calma e não embandeirar em arco. Isto só agora começou……. que venham muitos mais momentos felizes como estes durante a corrente época! E pode ser já este fim de semana, quem sabe :)!

    PS – de notar que esta semana o “Mr.Burns” como ficou conhecido parece que foi substituido por outro nos vermelhos…… agora só falta substituir o outro que também sempre que abre a boca só tem saído palavras de “anti-portismo” e principalmente “anti-desportismo”, o mais conhecido agora como o “Mr. Imbecil” Gosma da Selva……. esteve portanto bem a newsletter Dragões Diários a referir isto.

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    1. @ Nelson

      não embandeirar em arco é fundamental; aliás, nos últimos tempos, é impressionante como alguma da nossa massa adepta consegue passar rapidamente de um pessimismo crónico para um optimismo exacerbado, não conseguindo encontrar-se nem a um necessário equilíbrio…

      quanto ao “imbecil”, convém não deixar passar ao de leve estes seus momentos de puro “desportivismo”. é que nem queria saber o que já não se teria escrito, dito, comentado, se fosse connosco, com um dos nossos…

      abr@ço forte
      Miguel | Tomo III

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