© Bruno Sousa
caríssima(o),
é a mais pura verdade: estamos (muito) doridos, machucados, traídos até, sobretudo no nosso Orgulho de portistas indefectíveis, e tendo em linha de conta o que ficou “prometido“ com aquela exibição, na “primeira parte“ desta elinatória de 180‘, no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos.
foi uma derrota copiosa, daquelas que “moem“, que deixam marcas e também algumas feridas abertas.
foi um resultado que nos envergonha, daqueles capazes, não só de tirar o sono, como também de ajudar a verter uma ou outra lágrima (de raiva). a mim ajudou, e não tenho vergonha de o afirmar.
mas, neste Clube, no nosso Futebol Clube do Porto, não há tempo para se ter Tempo para lamúrias, sequer para “lamber feridas“, e muito menos para se “levantar a cabeça” – pois que ela só se baixa para beijar o emblema.
é que o próximo desafio está já aí, e será igualmente exigente, mormente em termos de pressão, por só haver um resultado possível: a vitória, e nada menos do que os três pontos na algibeira. também seria interessante conseguir anular a desvantagem de dois golos em relação ao rival, e em termos de confronto directo. mas, já não peço tanto: «apenas e só» que os históricos pergaminhos do nosso brasão abençoado sejam respeitados por todos quantos, no próximo Domingo, ante o 5lb, envergarem o nosso manto sagrado e sejam eles quem e/ou quais forem (nomes à parte, portanto, pois e como já afirmei, o meu clube é o FC Porto).
não peço o Impossível, nem o faço de forma sobranceira, ou altiva, já que não afirmo peremptoriamente que vamos ganhar, antes que peço a vitória. é que eu sou do tempo em que, após um resultado negativo, o adversário do encontro seguinte «paga(va) a factura».
também sou daqueles que, após um desaire destes e desta envergadura, e por mais chateado e com um F bem maiúsculo que esteja, mais do que “malhar indiscriminada e indistintamente em tudo o que mexe“, sem critério e sem sustentar as críticas, de forma bem consciente opta por se resguardar e apoiar o seu clube do coração e de Sempre, como sabe melhor e com os meios ao seu alcance – tal e qual o meu Avô (tão bem) me ensinou.
tal não significa ser acrítico, antes esperar pelo momento próprio para o fazer. e sempre de forma assertiva. e sempre apresentando alternativas válidas e viáveis.
até lá e enquanto esse futuro próximo não acontece, só me resta apoiar incondicionalmente a equipa sénior do meu clube do coração. e já não é pouco, antes pelo contrário.
seria bom que alguns de nós também o fizessem, que eles “andem“ por aí, à espera de dividir para poderem reinar – se de forma «gloriosa» ou não, vai depender, em exclusivo, de nós e somente de nós. e um pouco da APAF também, vá lá. e do “nomeações” (i.e., do vítor pereira).
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post scriptum pertinente às 23h09m:
a propósito daquele último parágrafo, compare-se o que se escreveu sobre a derrota ante os bávaros na edição impressa do pasquim do ‘Quim Oliveirinha (aqui) com o que foi proferido no pravda do ‘sinhôre‘ serpa (aqui) – e com a cortesia do gigatuga.