o beijo de judas…

beijo© menosfutebol | Tomo III

.

«

Into abyss
You don’t exist
Cannot resist
The Judas kiss

When the storm has blacked your sky
Intuition crucify
When the ego strips your reign
Assassinate the living flame

 »

.
tradução:
.

«

Rumo ao Abismo
Tu não existes
E não resistes ao
Beijo de Judas

Quando a tempestade escureceu o teu céu
Essa intuição que crucifica
Quando o Ego te priva do seu reino
Assassina a tua chama viva

 »

.
excerto da malha homónima dos Metallica, patente no último álbum death magnetic.

estive para escrever uma carta aberta ao mustan (nãã! isso já foste; agora, não!)… uma carta aberta ao cigano, mas ele não merece qualquer linha que lhe dirija. James Hetfield falou por mim, e de uma forma que eu não consigo: através da música.
e, de facto, há indubitavelmente uma linha que nos separa: todo o meu sentimento de portismo impede-me de dar a outra face a quem tanto nos abomina, e a um ser que, no mínimo, é execrável.
(já para não referir a desfeita ante o verdadeiro líder do balneário: o treinador, Julen Lopetegui)

.
desde ontem, quaresma, para mim, no meu FC Porto, é finito!

.

disse!

.

da ressaca…

jacks© menosfutebol

.
caríssima(o),

« Muito portista, por aí fora, precisa de aprender a perder para voltar a saber ganhar. »

.
incluo-me nessa pertinente observação do Jorge, do porta19.
andava desabituado. mal, ou bem, não sei, mas andava… e ando. estava acostumado a que houvesse sempre algo para comemorar, nem que fosse uma singela Supertaça. este será o segundo ano consecutivo em que não haverá Alameda das Antas, sequer uma simples varanda de casa – sim!, que a da Câmara Municipal está vedada, mesmo com novo Rui a comandá-la, pois que o rio aparenta ser o mesmo do seu antecessor e como que desagua nas mesmas convicções políticas… adiante.
dizem que é preciso recuar a 1988/1989 para encontrar uma época assim: de seca. já não me recordava, confesso. estava nos confins de um baú de (más) memórias, o qual raramente é aberto. mas, se para crescer é necessário este interregno, que assim seja. eu estou disposto a esse sacrifício, tal como estive entre 1999/2000 e 2001/2002: três anos à míngua, onde muitos destinos nos traçaram e muitas novas hegemonias foram proclamadas, mas o que a dura Realidade trouxe foi mais inêxitos para os que tanto desejam a nossa queda.
portanto, a mim, enquanto adepto, só me resta apoiar e incentivar aqueles que usam, ao seu peito, o emblema que nos distingue dos demais. e de forma pró-activa, como me ensinaram e como tento praticar, sendo este espaço de discussão pública o seu mais fiel exemplo sem que dele se afira exemplar, pois que não o é, dado que e ao contrário do sr. Silva, eu cometo erros e engano-me amiúde. muitas vezes, até.
assim sendo, se com este ano de (espera-se, breve) “mirração” de títulos, tal significar um advento de novos Amanhãs, repito-me: que assim seja! se, afinal, for conotado com o início do Fim (livra! vade-retro! abrenúncio!), cá estarei, também. afinal, sou Portista em todos os momentos, sobretudo nos maus, que é quando emergem os mais fortes. se sou assim na Vida, no dia-a-dia, como poderia ser diferente no viver o meu clube do coração?!

com este intróito também se depreende que, de certa forma, dou por encerrada a questão do título de campeão nacional, desta época que será sempre recordada, pelo menos entre os (des)portistas, como a do abjecto #colinho.
para mim, é só uma questão de mais jogo, menos andor, de mais «pragmatismo», menos apitadores oficiais, e o que foi oficiosamente decretado tornar-se-á realidade, t-r-i-n-t-a anos depois. será sempre uma oportunidade para alguns relembrarem o que recordam com a saudade do preto-e-branco, e outros, mais jovens, vivenciarem algo que desconhecem em Absoluto… saberão porventura «ambas (essas) duas gerações» qual o sabor de um tri? cabe-nos dar a cabal resposta já na próxima época. eu acredito que será dada!
adiante.

sobre o que aconteceu de mal, na presente época, haverá tempo para tal. agora, é indesmentível que, para lá dos tais erros de arbitragem que amiúde aconteceram nos momentos mais oportunos, e com uma inusitada cadência e sempre em favor da mesma agremiação e em nosso desfavor , houve falhas nossas. e que algumas delas aconteceram em fases fulcrais da temporada, tornando uma bela miragem a missão de uma recuperação, como aconteceu com aqueles dois desaires (quase) seguidos na pérola do Atlântico. e que, por muito que os experts afirmem o contrário, num campeonato tão (des)equilibrado como este, com duas equipas (bem) acima das demais, os confrontos directos teriam muita influência. e que não há lugar a vitórias morais, pois que, no fim, o que a História contará é o de menos um título nacional para nós, e as estórias que o envolveram terão o seu devido destaque no lugar a elas reserBado: o do esquecimento público, por parte da generalidade da sociedade tuga.
.

entretanto, fazem-me sinal de que querem ir embora e de que eu já estou a empatar  um pouco à semelhança do clássico de ontem
assim sendo, eis o que (também) te queria transmitir, em imagens, com referência a algumas citações do que pude ler por aí.
espero que seja do teu agrado.

.
1) «não houve casos polémicos»
.

tribunal© pasquim do ‘Quim oliveirinha
(clicar na imagem para ampliar)
.

bolha© pasquim do ‘sinhôre‘ serpa
(clicar na imagem para ampliar)

.
.
2) «informação de referência»
.

bilha© pasquim do ‘sinhôre‘ serpa
(clicar na imagem para ampliar)

.
aliás: a edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada, desta Segunda-feira, vale pelo seu todo (aqui). aqueles são só os meus destaques, para memória futura. podes conferir o que (re)afirmo aqui.

e, por último e para quem tiver interesse, o artigo sobre os comentadeiros do futebol mas só alguns deles, e escolhidos a dedo” –,  publicado no lixo tóxico do grupo cofina, na semana passada (aqui).
.

disse!
.