© Bruno Sousa
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caríssima(o),
mais do que um lamento, um choradinho, uma calimerice bacoca, as linhas que se seguem traduzem o meu esgar (de puro escárnio) perante um facto evidentemente evidenciável e claramente inequívoco (por que manifestamente óbvio). e, também, o meu manifesto público de que há quem esteja atento às (mais do que) prováveis maroscas que certamente irão ocorrer na próxima época desportiva, a fim de se evitar o tão famigerado #colinho…
para tal e explanar sucintamente o meu pensamento (nem sempre escorreito), socorrer-me-ei das palavras certeiras do caríssimo dragão Vila Pouca, sobretudo quando afirma:
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Os clubes decidiram, em Assembleia Geral da Liga, que sintéticos “não!”. Assim sendo, o Boavista teve de mudar o piso de Bessa. OK!, fizeram-no em nome da verdade desportiva…
Mas, perante a notícia de que o Arouca vai jogar, frente ao 5lb, em Aveiro e que não consta que o clube aveirense vá receber os outros candidatos ao título no mesmo estádio (FC Porto a 13 de Setembro e spórtém a 08 de Novembro), pergunto:
então a Liga permite que o Arouca, só porque pretende uma «receita muito mais qualitativa e quantitativa», deixe de jogar na sua casa remodelada e vá jogar em campo neutro, onde teoricamente diminuem (e muito) as probabilidades de um eventual êxito arouquense? Então, neste caso, a verdade desportiva já não está em causa?
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curiosamente e como bem lembrou o Pedro Silva, em comentário àquela “posta”, às 23h27m, já não foi a primeira vez que o clube do distrito de Aveiro utilizou um estratagema para receber o Carnide em casa alhei(r)a: na época 2013/2014, o Arouca, à 27ª jornada, foi a… Aveiro defrontar o «glorioso» clube do regime. nessa altura, a desculpa foi o corte do gás e da água pela autarquia arouquense…
como se demonstra aqui e principalmente aqui, para quem reside em Arouca, Aveiro não é como se fosse “já ali”, antes pelo contrário. são cerca de 72km de condução, por estrada nacional e para quem tem a benesse de poder utilizar viatura própria e/ou ir à boleia de um caramelo com popó… assim sendo, pergunto: por que é que o encontro não pode ser disputado, por exemplo, no distrito do Porto, por exemplo, no concelho da Maia? como se comprova aqui, as distâncias são significativamente menores e a condução é feita por via rápida, para além de que o Estádio Municipal Prof. Doutor José Vieira de Carvalho também tem condições para acolher mais de 20 mil lampiões…
é a famosa “estrutura”, da «gloriosa» agremiação, a funcionar ao seu mais alto níBel… qual “estrutura”? a da imagem que se segue, num esquisso em permanente actualização:
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© google
(clicar na imagem para ampliar)
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por último, não menos importante e noutro diapasão, faço votos sinceros para que esta estória em torno de António Areia (aqui), publicada na edição impressa do pravda da Travessa da Queimada de ontem (aqui) – um órgão de comunicação sempre em cima de acontecimentos que envolvam o Carnide, tal a sua… proximidade (profissional, afectiva ou outra) -, não seja nada de mais… «30 mil» dele é muito carcanhol…
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post scriptum pertinente:
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a imagem que embeleza esta “posta de pescada“® e numa altura em que este espaço de discussão já ultrapassou a centena de redacções, tem uma razão de ser muito própria para ter sido divulgada. acho que, “para bom entendedor, meia palavra basta”, certo?…