© fotos da curva
.
1)
.
cà jogatana do camandro, pá! sim senhor! foi mesmo bonito de se ver aquela g‘anda joga – sobretudo por quem teve esse enorme privilégio de assistir, ao vivo e a cores, no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos.
porque já se passaram quase vinte e quatro horas sobre a mesma e para não repetir ideias em análises exaustivas e melhor preparadas do que a minha, à data e hora destas linhas (sim… “linhas” que serão sempre hipnoticamente diferentes das da “porta18“), concordo com tudo o que foi escrito aqui, e aqui, e aqui, e aqui, e aqui, e aqui, e em absoluto.
delas não retiro (sequer!) uma vírgula, sublinhando «apenas e só» essa ideia de que seria muito bom, para todos nós – adeptos, massa assoBiativa, jogadores, treinador, dirigentes, apoiantes do Iker, público em geral -, que o espírito que ontem reinou pelo Dragão – e, não há como escondê-lo, sobretudo nos jogos da «xampions» -, pudesse estar presente em todos os jogos, de todas as competições, em que a equipa principal de futebol profissional se encontra envolvida – mormente nos jogos fora, contra os “moreirenses” desta vida.
eu sei e “vivo” esse sentimento no trabalho, quando me atribuem tarefas chaaaataaaas como o cara…ças, as quais dão (no mínimo) uma vontade louca de se estar noutro lugar qualquer menos lá, na labuta. portanto: se assim é connosco, na nossa rotina diária, certamente que não será diferente para os jogadores, que terão uma motivação suplementar em jogos para a maior e melhor competição mundial de clubes, a qual é inversamente proporcional quando se deparam com os “boavistas” do nosso comezinho campeonato. mas será sempre bom recordar-lhes que, se não houver vitórias frente aos “tondelas” e “aroucas” e afins, não há lugares na «xampions», não há “montras”, não há prémios chorudos, não há visibilidade, não há Futuro (para ninguém)… eu sei que é um cenário chato e tal, mas não há como fugir dele. e essa é que é a Realidade: a nossa realidade e sobretudo, a deles, enquanto profissionais da bola.
.
2)
.
Atitude, Raça, Querer, Vontade, Entreajuda, Entrega, Abnegação, Solidariedade, Denodo, Sacrifício, Classe, Determinação, Resiliência.
mais do que chavões, foram adjectivos muito superlativos e absolutamente analíticos, do ambiente que, de facto, disse “presente”, ontem, no Estádio do Dragão. foi mesmo perfeito, numa simbiose de total comunhão entre todos os intérpretes que estiveram em jogo – dos jogadores, à massa assoBiativa.
uma perguntinha só: não seria mesmo espectacular que fosse assim, em todos os jogos, de todas as competições, em que a equipa principal de futebol profissional se encontra envolvida, quando joga no seu reduto – logo e por inerência, supostamente em sua casa e junto dos seus adeptos?
.
3)
.
acho que ainda não houve indicações em contrário, mas parece que o treinador que orientou a nossa equipa do coração, ontem à noite, foi exactamente o mesmo que nos provocou um enorme desgosto emocional na passada Sexta-feira.
eu já o desculpei por esse erro (que, espero e faço votos, tenha sido o último, nesta longa maratona de jogos, uns melhor conseguidos do que outros, e que se designa por “campeonato nacional” e que terá um total de 34 jornadas…).
.