para memória futura (parte V)…

© zerozero | Tomo III
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esta arbitragem desvirtua completamente esta competição! o encontro fica decidido por um lance. era um jogo muito importante para nós, que valia a passagem à meia-final da Taça da Liga – uma competição que queríamos muito ganhar. mas nomearam árbitros sem experiência e com pouca capacidade para os jogos dos três grandes. isto demonstra que não devem ter muito interesse nesta competição…
durante o jogo poderíamos ter feito o segundo golo, em várias ocasiões. o
spórtém está a ser prejudicado com muita facilidade: a favor do spórtém dificilmente se marca; em lances contra, é muito fácil marcar. é uma falta de respeito para com o spórtém, que é um grande clube, assim como para com os seus adeptos e para com os seus profissionais.
em tantos anos de futebol nunca vivi uma coisa destas! fizemos o que tínhamos que fazer mas, mais uma vez, passaram-se coisas que não conseguimos controlar.
estamos a chegar à final da competição e nomearam árbitros com pouca experiência e com pouco nome… a Equipa “sentiu o golpe” de ser eliminada e da maneira como foi! isto deixa sequelas. já temos outro jogo Domingo mas ficámos afectados emocionalmente. não há motivos para isto acontecer! todos os que estiveram no estádio perceberam que é muito fácil prejudicar o
spórtém… queríamos estar nas meias-finais e não vamos estar; queríamos vencer a competição e já não podemos. foi uma injustiça! saímos da competição devido a erros de terceiros…
o
spórtém poderia ter feito o segundo golo por diversas vezes, mas não conseguiu. no entanto, o nosso trabalho estava feito. não é por aqui que se pode falar. o spórtém fez uma grande segunda parte e fez tudo para ganhar, mas não podemos alterar a realidade. não são desculpas, são factos!

mais uma… já começam a ser constantes, estas falhas. a Equipa está revoltada perante tantas decisões erradas. são demasiadas decisões erradas!
tenho dificuldades em encontrar as palavras para estas atitudes. vejo a mentalidade e o esforço desta equipa a treinar e nos jogos e, depois constantemente surgem estes erros… o ânimo da Equipa não é bom…
estes erros começam a ser muito frequentes e isso provoca uma frustração muito grande. trabalhámos bem, com muito sacrifício de todos e, depois, derrubam os nossos objectivos com outros factores…
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Setúbal, Janeiro de 2017.
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caríssim@,

sim!, as citações acima (e que se reproduzem para memória futura) poderiam ser de um qualquer elemento afecto à nossa equipa do coração e na presente época desportiva 2016/2017, mas… não: ao invés, são declarações exclusivas do treinador e do capitão da agremiação calimera do Lumiar, depois de uma derrota e consequente eliminação da fase final da ex-taça da bjeKa (ou taça da carica, ou da crica, ou do do raio que a parta!). e não deixa de ser extremamente curioso que o que se destaca a negrito naquelas, é coincidentemente idêntico ao que muito nós temos denunciado, esta temporada.
“a’tão, onde reside a (principal) diferença entre as queixas?”, estarás a perguntar (ou então, não). simples: os roubos de Catedral que denunciamos e que atentam à tão propalada Verdade Desportiva, são relegados para meras notas de rodapé nos pasquins do burgo e/ou não conferem aberturas de telejornais (e aqui não incluo o destaque que se confere às nossas derrotas desportivas) e/ou são tidos como meras calimerices; já os «factos» delatados pelos viscondes falidos do reino de Alvaláxia são (mais) uma oportunidade para tempo de antena gratuito ao burro do Carvalho – e para lá da antítese do destaque que os me(r)dia tugas (não) nos concedem, como se comprova aqui e aqui.

é (também!) por estas razões, de autêntica dualidade de critérios – arbitrais, editoriais, comunicacionais, de respeito (ou da falta dele), outros quaisquer – que saúdo o que foi (muito bem) dito no programa “Universo Porto – da bancada” de ontem (vídeo aqui), no Porto Canal. durante quase noventa minutos de emissão, mais do que um blá-blá-blá inconsequente, começámos a dar (literalmente) nomes aos bois do (outrora) «sistema» – actualmente parece que é mais «monstro», ou «polvo» (que é quem mais ordena, como se sabe) – e que até já ultrapassou as fronteiras do nosso comezinho futebolzinho de pacotilha…
aliás, neste caos em que se encontra o mundo dos apitadores tugas, só poderá haver um glorioso gáudio e um tremendo júbilo, por toda uma situação a tresandar ao que o burro do Carvalho exala de todas as vezes que se cruza com o seu congénere de Arouca, pela parte de quem é imensamente pequeno e de quem é tacanho o suficiente para menosprezar todo um esquema ardiloso, (muito) próprio dos que conscientemente opta(ra)m por «fazer isto por outro lado» e que consideram que «são mais importantes os lugares na Liga do que contratar bons jogadores»…

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disse!
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