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fonte: FC Porto para sempre
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… imagem para memória futura, e no seguimento do último “Universo Porto – da bancada“, transmitido ontem, no Porto Canal, e cujo conteúdo se disponibiliza aqui, pela sua total pertinência.
«os árbitros gostam de ser parte da solução e não do problema», afirmou ontem o líder da corporativista APAF; como se demonstra, para além de não ser o que (trans)parece, desconhecem-se os critérios que norteiam (pouco) os apitadores tugas; ou então, até se percebem, os quais obedecerão a duas regras fundamentais:
» em caso de dúvida, prejudique-se (sempre!) o FC Porto;
» em caso de dúvida maior e seja em que circunstância for, beneficie-se (sempre) a agremiação de carnide.
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© fotosdacurva
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neste entretanto, faz hoje uma semana que o nosso querido líder concedeu uma entreBista a um órgão de comunicação social que já foi mais respeitador da Cidade que sempre o acolheu (note-se que me refiro ao respeito pela Cidade, e não para com o Clube mais emblemático daquela porque, sobre este assunto, estamos conversados).
não vi, porque não me apeteceu observar; não ouvi, porque não tive interesse em escutar; e só li o que se foi escrevendo sobre a dita na bluegosfera. mas, mesmo assim, retive duas notas:
» a parte em que afirma, a propósito da contestação ao treinador antes do jogo contra os gverreiros (lampiões) do Minho: «senti um grande apoio dos verdadeiros portistas, das claques». com ou sem vírgula, senti-me basto incomodado (® Silva) com esta afirmação. explico.
na generalidade, nada me move contra as claques do Clube, antes pelo contrário: se sou crítico, por exemplo da venda paralela de bilhetes em dia de jogo, também sou dos primeiros a reconhecer a sua importância no incentivo indefectível à Equipa, por forma a que, em pleno teatro de sonhos azuis-e-brancos, não haja funerais “mais animados” no que neste último recinto. agora, esta diferenciação, vinda do responsável máximo do Clube, o qual deveria ser o seu principal e primeiro aglutinador, e depois de, no início do corrente mês de Dezembro, aquando das comemorações dos 30 anos dos Super Dragões, implicitamente ter deixado nova diferenciação entre os adeptos, fica(-lhe muito) mal. e era evitável. pois que, “uma coisa” sou eu, enquanto adepto e administrador de um blogue, por exemplo, insurgir-me contra a “famigerada” massa assoBiativa que grassa nas bancadas do Estádio do Dragão; “outra coisa” é o Presidente do FC Porto, de forma explícita, afirmar que há portistas que são mais «verdadeiros» do que outros. como sempre afirmei, o meu Portismo não é, nem pretende ser, maior do que o teu; há é diferentes formas de o manifestar e eu não estou de acordo, nem adopto, todas elas – a começar no assobiar a Equipa.
a ver o que os tempos próximos (nos) reservam.
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» aquela outra parte em que afirma (e cito, destacando a negrito as partes mais relevantes para o meu ponto de vista):
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«a contestação surge em tudo o que não tem rosto. por exemplo, Amanhã posso escrever num blogue que é tempo do Bruno de Carvalho ir embora, ou que o Vieira já deveria ter ido… conheço pessoas que, não sendo sócias sequer, entretêm-se com essas coisas… isso a mim diz-me zero; diz-me [muito mais] é a contestação séria.
nesta Direcção criei a figura do Provedor do Associado. O associado que queira fazer uma crítica pode ir ter com uma pessoa que está ligada ao FC Porto desde pequena e que, uma vez por semana, passa uma tarde no Estádio do Dragão a receber pessoas e a ouvir críticas.
a sucessão não me preocupa nada! o FC Porto tem um presidente eleito pelos sócios. já o disse e muitas vezes, que me deixassem sair e não apareceu ninguém.
o FC Porto tem um presidente que é eleito pelos sócios mas, quando chega à hora de apresentar candidaturas, “hibernam” todos. para mim, isso é cobardia. usar blogues, entrevistas, fontes, isso é cobardia. se acham que é tempo de mudar, assumam-se! »
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até me podem apelidar de «Pintista» e/ou «seguidista» e/ou «avençado da $AD», até de «ovelha choné» e/ou de «zelota», que é para o lado que dormirei (sempre!) melhor. assim como não conseguirão calar as minhas convicções, e que são estas: é um facto que, nos últimos tempos, há uma Oposição surda – isto é, manifesta-se nas redes sociais mas, para lá de não dar a cara, não empresta uma voz activa. também é um facto (incontestável) que há (pelo menos) quatro actos eleitorais – isto é: quase quinze anos, grosso modo – que não aparece ninguém, uma alma portista que seja, a insurgir-se contra o actual (e, ao mesmo tempo, o de sempre…) ‘establishment‘. e também é um facto que aquela Oposição não se assume quando o deveria fazer e no(s) momento(s) mais oportuno(s) para tal e que são os actos eleitorais, pelo que tem toda a razão o líder em exercício de a adjectivar, com propriedade e em substância, de «cobarde».
ou seja: também sou, dos adeptos portistas, dos que admite que (sobretudo este) Jorge Nuno já deveria ter dado lugar a “um outro” Pinto da Costa. e que nem precisava de o fazer pela porta grande do Estádio (por onde acho que sempre sairá); por exemplo, poderia ser sempre a figura maior e de maior relevo do Clube, assumindo o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia-Geral – o qual é estatutariamente superior ao Presidente daquele, seja ele honorário ou não. ao invés, permanecendo (‘ad aeternum‘?) nos destinos do nosso Clube do coração, vai desgastando a sua imagem, bem como aquela aura de líder incontestado e incontestável, que tanto trabalho, esforço, dedicação e empenho lhe levou a construir – os últimos quatro anos são disso exemplo.
mas e assim concluo, pode-se não gostar da figura – e eu abomino-a, com um asco em tudo idêntico ao que carinhosamente nutro pelo Orelhas – mas o burro do Carvalho granjeou “pontos” junto da massa adepta calimera por, em tempos de eleições, ter dado a cara e assumir-se frontalmente como oposição ao gordinho do Lopes – pontos esses que foram capitalizados aquando da sua eleição. só lastimo que, no nosso Clube, não haja quem, sendo frontalmente contra a actual Direcção, não elabore um projecto convincente e o submeta ao escrutínio dos sócios, e mesmo tendo sempre presente a verdadeira abada que poderá levar nas urnas. estou certo da minha mais forte convicção de que, mesmo assim, conquistaria o Respeito de muitos – inclusive dos que contra si teriam votado.
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por último e ao que consta, à data e hora destas linhas (obviamente que #notmadeinporta18), os sabujos da soraia ferreira (da Agência Lusa) e do nuno martins (da tsf), ainda não se tinham pronunciado * sobre as acusações proferidas pelo nosso nosso querido, ontem – acusações essas que secundo e que, para lá de revelarem o grau de (suposta) “isenção” dentro do jornalixo tuga, também foram (como que) branqueadas por este último, se calhar em “solidariedade” para com quem gere os destinos daquela mesma porta…
* neste entretanto, o sindicato (corporativo) dos “profissionais” do jornalixo tuga emitiu um simpático comunicado. contudo, em nenhum dos seus seis parágrafos, se desmente e/ou refuta o teor acusatório de Pinto da Costa, antes pelo contrário: manifesta-se, nessa característica tão, mas tão tuga, «total solidariedade» com os sabujos visados tão-somente «por se estar a colocar em risco os jornalistas identificados pelo seu nome profissional». acho que não é necessário dizer mais nada **…
** eu considerei que não seriam necessárias mais palavras.
salvaguardando as devidas distâncias e sem quaisquer pretenciosismos bacocos da minha parte, este esclarecimento do actual Director de Comunicação do Clube (aqui) só vem corroborar a minha posição (e as minhas legítimas convicções – ie, de que os sabujos do jornalixo tuga são uma “classe” sem Classe).
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“disse!”
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