boas festas!

© google | Tomo III
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… é o que te desejo, nesta época festiva por excelência, onde a celebração da Família se deveria sobrepor ao alarve (do) Consumismo… adiante.

portanto, faço votos sinceros para que tenhas umas Festas muito felizes, se possível em Família, junto daqueles que mais amas.

ah! e o que escrevi em 2015 mantém-se muito actual. 😉

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abr@ço forte e até breve!
Miguel Lima | Tomo III
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factos (são factos)… [editado]

© ojogo | FC Porto para sempre
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fonte: FC Porto para sempre

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… imagem para memória futura, e no seguimento do último “Universo Porto – da bancada“, transmitido ontem, no Porto Canal, e cujo conteúdo se disponibiliza aqui, pela sua total pertinência.

«os árbitros gostam de ser parte da solução e não do problema», afirmou ontem o líder da corporativista APAF; como se demonstra, para além de não ser o que (trans)parece, desconhecem-se os critérios que norteiam (pouco) os apitadores tugas; ou então, até se percebem, os quais obedecerão a duas regras fundamentais:

» em caso de dúvida, prejudique-se (sempre!) o FC Porto;

» em caso de dúvida maior e seja em que circunstância for, beneficie-se (sempre) a agremiação de carnide.
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© fotosdacurva
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neste entretanto, faz hoje uma semana que o nosso querido líder concedeu uma entreBista a um órgão de comunicação social que já foi mais respeitador da Cidade que sempre o acolheu (note-se que me refiro ao respeito pela Cidade, e não para com o Clube mais emblemático daquela porque, sobre este assunto, estamos conversados).
não vi, porque não me apeteceu observar; não ouvi, porque não tive interesse em escutar; e só li o que se foi escrevendo sobre a dita na bluegosfera. mas, mesmo assim, retive duas notas:

» a parte em que afirma, a propósito da contestação ao treinador antes do jogo contra os gverreiros (lampiões) do Minho: «senti um grande apoio dos verdadeiros portistas, das claques». com ou sem vírgula, senti-me basto incomodado (® Silva) com esta afirmação. explico.
na generalidade, nada me move contra as claques do Clube, antes pelo contrário: se sou crítico, por exemplo da venda paralela de bilhetes em dia de jogo, também sou dos primeiros a reconhecer a sua importância no incentivo indefectível à Equipa, por forma a que, em pleno teatro de sonhos azuis-e-brancos, não haja funerais “mais animados” no que neste último recinto. agora, esta diferenciação, vinda do responsável máximo do Clube, o qual deveria ser o seu principal e primeiro aglutinador, e depois de, no início do corrente mês de Dezembro, aquando das comemorações dos 30 anos dos Super Dragões, implicitamente ter deixado nova diferenciação entre os adeptos, fica(-lhe muito) mal. e era evitável. pois que, “uma coisa” sou eu, enquanto adepto e administrador de um blogue, por exemplo, insurgir-me contra a “famigerada” massa assoBiativa que grassa nas bancadas do Estádio do Dragão; “outra coisa” é o Presidente do FC Porto, de forma explícita, afirmar que há portistas que são mais «verdadeiros» do que outros. como sempre afirmei, o meu Portismo não é, nem pretende ser, maior do que o teu; há é diferentes formas de o manifestar e eu não estou de acordo, nem adopto, todas elas – a começar no assobiar a Equipa.
a ver o que os tempos próximos (nos) reservam.
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» aquela outra parte em que afirma (e cito, destacando a negrito as partes mais relevantes para o meu ponto de vista):

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«a contestação surge em tudo o que não tem rosto. por exemplo, Amanhã posso escrever num blogue que é tempo do Bruno de Carvalho ir embora, ou que o Vieira já deveria ter ido… conheço pessoas que, não sendo sócias sequer, entretêm-se com essas coisas… isso a mim diz-me zero; diz-me [muito mais] é a contestação séria.
nesta Direcção criei a figura do Provedor do Associado. O associado que queira fazer uma crítica pode ir ter com uma pessoa que está ligada ao FC Porto desde pequena e que, uma vez por semana, passa uma tarde no Estádio do Dragão a receber pessoas e a ouvir críticas.
a sucessão não me preocupa nada! o FC Porto tem um presidente eleito pelos sócios. já o disse e muitas vezes, que me deixassem sair e não apareceu ninguém.
o FC Porto tem um presidente que é eleito pelos sócios mas, quando chega à hora de apresentar candidaturas, “hibernam” todos. para mim, isso é cobardia. usar blogues, entrevistas, fontes, isso é cobardia. se acham que é tempo de mudar, assumam-se! 
»
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até me podem apelidar de «Pintista» e/ou «seguidista» e/ou «avençado da $AD», até de «ovelha choné» e/ou de «zelota», que é para o lado que dormirei (sempre!) melhor. assim como não conseguirão calar as minhas convicções, e que são estas: é um facto que, nos últimos tempos, há uma Oposição surda – isto é, manifesta-se nas redes sociais mas, para lá de não dar a cara, não empresta uma voz activa. também é um facto (incontestável) que há (pelo menos) quatro actos eleitorais – isto é: quase quinze anos, grosso modo – que não aparece ninguém, uma alma portista que seja, a insurgir-se contra o actual (e, ao mesmo tempo, o de sempre…) ‘establishment‘. e também é um facto que aquela Oposição não se assume quando o deveria fazer e no(s) momento(s) mais oportuno(s) para tal e que são os actos eleitorais, pelo que tem toda a razão o líder em exercício de a adjectivar, com propriedade e em substância, de «cobarde».

ou seja: também sou, dos adeptos portistas, dos que admite que (sobretudo este) Jorge Nuno já deveria ter dado lugar a “um outro” Pinto da Costa. e que nem precisava de o fazer pela porta grande do Estádio (por onde acho que sempre sairá); por exemplo, poderia ser sempre a figura maior e de maior relevo do Clube, assumindo o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia-Geral – o qual é estatutariamente superior ao Presidente daquele, seja ele honorário ou não. ao invés, permanecendo (‘ad aeternum‘?) nos destinos do nosso Clube do coração, vai desgastando a sua imagem, bem como aquela aura de líder incontestado e incontestável, que tanto trabalho, esforço, dedicação e empenho lhe levou a construir – os últimos quatro anos são disso exemplo.
mas e assim concluo, pode-se não gostar da figura – e eu abomino-a, com um asco em tudo idêntico ao que carinhosamente nutro pelo Orelhas – mas o burro do Carvalho granjeou “pontos” junto da massa adepta calimera por, em tempos de eleições, ter dado a cara e assumir-se frontalmente como oposição ao gordinho do Lopes – pontos esses que foram capitalizados aquando da sua eleição. só lastimo que, no nosso Clube, não haja quem, sendo frontalmente contra a actual Direcção, não elabore um projecto convincente e o submeta ao escrutínio dos sócios, e mesmo tendo sempre presente a verdadeira abada que poderá levar nas urnas. estou certo da minha mais forte convicção de que, mesmo assim, conquistaria o Respeito de muitos – inclusive dos que contra si teriam votado.
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por último e ao que consta, à data e hora destas linhas (obviamente que #notmadeinporta18), os sabujos da soraia ferreira (da Agência Lusa) e do nuno martins (da tsf), ainda não se tinham pronunciado * sobre as acusações proferidas pelo nosso nosso querido, ontem – acusações essas que secundo e que, para lá de revelarem o grau de (suposta) “isenção” dentro do jornalixo tuga, também foram (como que) branqueadas por este último, se calhar em “solidariedade” para com quem gere os destinos daquela mesma porta…

* neste entretanto, o sindicato (corporativo) dos “profissionais” do jornalixo tuga emitiu um simpático comunicado. contudo, em nenhum dos seus seis parágrafos, se desmente e/ou refuta o teor acusatório de Pinto da Costa, antes pelo contrário: manifesta-se, nessa característica tão, mas tão tuga, «total solidariedade» com os sabujos visados tão-somente «por se estar a colocar em risco os jornalistas identificados pelo seu nome profissional». acho que não é necessário dizer mais nada **

** eu considerei que não seriam necessárias mais palavras.
salvaguardando as devidas distâncias e sem quaisquer pretenciosismos bacocos da minha parte, este esclarecimento do actual Director de Comunicação do Clube (aqui) só vem corroborar a minha posição (e as minhas legítimas convicções – ie, de que os sabujos do jornalixo tuga são uma “classe” sem Classe).

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disse!
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#forrobodo | #untaggable

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#bandeira
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por motivos vários, diversos e diversificados, não pude ver o jogo.
tudo o que (não) sei é graças ao que amiúde se vai divulgando nesse maraBilhoso mundo que é a bluegosfera. e ao Universo Porto de ontem, no Porto Canal (vídeo aqui). e, também e igualmente importante, aos sms de alguns de vós, que muito prezo e estimo, e que me foram dando conta da revolta que (também) grassava no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos.
e é por isso que compreendo (muito bem) as palavras do Jorge, quando considera «fundamental» que a nossa «fortaleza» o seja de facto: num Todo e numa simbiose perfeitas, numa total Comunhão entre Equipa e Público em geral. não se trata de uma divisão entre Indefectíveis (onde incluo as Claques do Clube), massa adepta, massa associativa e massa assoBiativa; trata-se, isso sim!, de percebermos que, durante os 90′, “o(s) Inimigo(s)” e o(s) foco(s) da nossa revolta / fúria / agitação / indignação / whateveryoumention são o(s) outro(s), o(s) que não enverga(m) o nosso manto sagrado. e que é um total disparate, de um inenarrável Absurdo, estarmos a criar ainda mais tensão entre os nossos. aliás, arrisco-me a afirmar que, fosse num Passado recentíssimo e tivesse estado presente “aquele” público, tão solícito e sempre pronto a manifestar o seu desagrado, e ontem não teríamos levado de vencida um Desportivo como há muito não se via…
ah!, e em relação ao Chaves: cá estarei para verificar se aquela garra, de ontem à noite, não terá sido só “fogo de vista”. no mínimo, espero iguais empenho, compromisso e arrebatamento, quando defrontarem os nossos principais rivais – #notsportemlisbon incluído.

no fundamental:
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perceber que já incomodamos e mesmo com o muito que ainda há para fazer na estabilização da Equipa – uma Equipa com muito carácter, diga-se! – leva-me a acreditar que se está num caminho correcto – sinuoso e com imensos altos e baixos, é certo, mas, mesmo assim, com o fito e com o propósito acertados (e ao invés daquele Passado recentíssimo)…

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© google | Tomo III
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#comimensador
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estou certo que, para quem foi ao estádio, este terá sido mais um momento de enorme emoção, comoção e exaltação.
e, para o “nosso” Comendador e para a restante Equipa, foi (mais) um “grito de Ipiranga“, expresso num balázio que só se aninhou nas redes de (mais) uma espécie de ma(t)rafona, dos muitos que ainda pululam no nosso comezinho futebolzinho tuga. confesso que não tenho pachorra nenhuma para aqueles e que o seu ar de desalento, como a imagem ali em cima documenta, é inversamente proporcional aos meus júbilo e regozijo – para além da vontade imensa que me ocorre, nesses momentos, de os mandar para a matrafona, da rameira, que eventualmente os terá parido e que trabalha esporadicamente, à noite, em zonas escusas (® Ana Ferreira).

no fundamental:
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«que la chupen y que la sigan chupando. y sigan mamando

d10s, Maio de 2014.

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© google | Tomo III
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#gloriosaazia
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no seguimento da citação do maior (pelo menos, para mim), as capas dos pasquins desportivos de hoje corroboram a (sentida) pirose do mamute lampião que, ontem, aos microfones dos estúdios da estação de queluz (não, obrigado. não fumo…), no #prolongamento, teve o glorioso desplante de afirmar que o Desportivo de Chaves foi «clara e objectivamente prejudicado» (!!!). se calhar não é só o Pina que precisa de ir a um oculista, tal a dificuldade deste em dar por certo que houve (pelo menos, e mais uma vez…) uma grande penalidade evidente que nos foi (novamente…) sonegada… e aquela tirada de fincar que o golo anulado ao André Silva «foi correctíssima»?… sem comentários…
para esses verdadeiros p-a-l-h-a-ç-o-s – e sem qualquer ofensa para os profissionais de tão nobre arte circense – dedico-lhes as imagens que se seguem, “com muito amor e carinho”, no seguimento do espírito da quadra que entretanto se celebra (vende?):
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© ojogo | FC Porto para sempre
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© fotosdacurva
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© Tomo III | fotosdacurva
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#forrobodo
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« de uma vez para sempre tem de acabar este forrobodó! »
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seja bem-aparecido, sr. Presidente! gostei mesmo muito de o ouvir *, ontem!
esperemos que as suas palavras surtam efeito. ainda deveremos ir a tempo…

* para os “artistas” que se dedicam a bloquear vídeos (in)oportunos para os seus gloriosos interesses, informo, desde já, que possuo o original do vídeo com as declarações em causa. o único trabalho que terei é o de (voltar) a publicar aquelas…

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disse!
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(in)coerências…

© ojogo | FC Porto para sempre
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um mês depois…
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© ojogo | FC Porto para sempre
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não há como não concordar * com as opiniões que se seguem (e que se republicam para memória futura)…

[* dupla negativa propositada]
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© ojogo | FC Porto para sempre
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entretanto, aviso que, devido a afazeres vários e diversos, haverá novo interregno neste nosso contacto (mesmo que virtual), com o regresso previsto para a próxima Segunda-feira, dia 19 de Dezembro – salvo qualquer imprevisto e/ou imponderável que o Acaso teça.

neste (breve) hiato temporal, faço votos para que o nosso Amor comum prossiga na (boa) senda de resultados desportivos que estão nos antípodas de há um mês atrás, a começar já contra o clube do guardanapo, esta Quinta-feira…
ai!, desculpa. agora que, ao que parece, estamos de boas relações, aquele já não pode ser apelidado de «clube do guardanapo»… pois é… mas como, para mim, será sempre, mas sempre um odiozinho de estimação, e apesar do que julgue o nosso querido líder… olha!, assim como o Vitória SC, por não esquecer (sequer perdoar!) aquela desfaçatez de tentar entrar, na Champions, pela porta do cavalo, com as outras aventesmas. e é por isso que, para mim, é totalmente incompreensível o que aconteceu na passada Quinta-feira, no Porto (?) Canal. e, vai daí, até nem estranho (muito), depois do que pude ler (e divulguei à saciedade) aqui

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disse!
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‘br@são abençoado’ do dia (e algo mais)…

© pravda
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BRASÃO ABENÇOADO do dia (aqui e aqui, em ficheiro jpg, e também aqui e aqui, mas em pdf), presente na edição impressa, desta Sexta-feira, do pravda da Travessa da Queimada, a qual não está (nem estará) disponível na “papelaria” (aqui).
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© bbc
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ganhas 5-0, na Liga dos Campeões, mas nem sequer és a história principal numa primeira página do dia seguinte.

tal foi o que aconteceu com o FC Porto, que derrotou copiosamente [«trashed»] o campeão inglês Leicester, só que a história é contada numa barra lateral, na primeira página do [pasquim] desportivo português “ABola”.

o [pasquim] preferiu noticiar, com largo destaque, a derrota por 1-0 do Sporting Lisbon ante o Legia de Varsóvia – um resultado que viu o [spórtém] terminar no fundo de seu grupo da Liga dos Campeões e perder um lugar na Europa League…
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entretanto, a vergonha do jornalixo tuga já extravasa fronteiras (que não regionais, entenda-se)...

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disse!
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#cincazeroSilva

© UEFA | getty images
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caríssim@,

“não há fome que não traga fartura”, “não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe um dia”, lá diz o PoBão.
já o Jorge gosta de citar o CR(jánãotão)Triste, optando por aquele lúdico, que lhe disseram um dia, algures em 2010: «os golos é como o ketchup: quando aparece, aparece tudo de uma vez [sic]».
já o Silva é mais prático (pragmático?): para todos os jogos em que o nosso Grande Amor está envolvido, o prognóstico habitual é o que “empresta” o título a esta prosa e que, de certa forma, até lhe confere algum brilho, algum ‘glamour‘ (ao título desta “posta de pescada”®, bem entendido – que o Silva é moço rude do campo e não liga a estas paneleirices. 😉 estou a reinar contigo, meu velho. sabes bem que já não és um moço, que essas tuas brancas não enganam. 😀 ).

hoje foram cinco golos, naquela que, para mim, foi a exibição da época até à presente data. tudo correu bem, a todos os intervenientes: Nuno não inventou e escalou o onze que se previa; considero que não houve um jogador abaixo do rendimento geral da Equipa (vulgo “patinho feio”); André Silva regressou aos golos e ao acerto na marcação das grandes penalidades (basta que o guarda-redes cumpra as leis do jogo e o juiz da partida as faça respeitar…); o público puxou pela Equipa do primeiro ao último minuto e esta correspondeu, numa simbiose e numa sintonia perfeitas (fosse sempre assim!).
é certo que marcar cedo ajudou, e muito! (quanto mais não seja, a descomprimir). mas e ao invés de um Passado recente, fomos à procura do golo seguinte, pelo que o 3-0 ao intervalo é um reflexo de uma superioridade que não merece contestação. e nem o regresso mais afoito dos ingleses, após o descando, perturbou a concentração da Equipa, a qual soube reagir da melhor forma: procurando o 4-0 – o qual viria a acontecer fruto de uma arbitragem isenta (mas já lá vamos).
de facto, fosse sempre assim e o carrossel de emoções que se está a viver, nesta época, não teria tido tantos sobressaltos…

vencemos uma partida fundamental para as aspirações da Equipa, na presente temporada e ganhámos mais uns cobres para uns cofres que se julgam depauperados e sôfregos de preciosos euros – uma partida em que só dependíamos de nós para levar de vencida este desafio. e aqui permite-me três notas:

1) os nossos detractores afirmam que o grupo que nos calhou em Sorte era «demasiado fácil». confesso que, em Teoria, este até possa ser considerado acessível. mas convém recordar que (i) nós viemos dos ‘play off’ (mesmo tendo eliminado a toda-poderosa AS Roma) e que (ii) não fomos considerados os favoritos a vencer este grupo, antes uma das equipas a poder passar à fase seguinte (a par dos campeões inglês e belga em título).
(ah! e se o Leicester jogou «desfalcado», esta noite – porventura mais preocupado com o jogo do próximo Domingo – também não é menos verdade que o København defrontou uma espécie de Brugge B…)

2) não deixa de ser curioso que esses mesmos detractores, quando defrontam adversários que já nos calharam “na rifa”, normal e mormente capitalizam resultados desportivos diferentes dos nossos, tendencial e preferencialmente negativos.
exemplos: em 2013/2014, para a Liga Europa, defrontámos um Nápoles não muito diferente do actual, sendo que vencemos a primeira mão, em nossa casa, e empatámos, em Itália, a dois golos; a última vez que defrontámos o Beşiktaş, também para aquela competição, foi na época 2010/2011, e vencemos na Turquia por 3-1 e empatámos no Dragão a uma bola; na época transacta, de muito má memória e com todas as vicissitudes a ela inerentes, ante o Dortmund, perdemos os dois jogos da eliminatória, num ‘score‘ total de 3-0 (sendo que o spórtém não fez muito melhor).

3) o resultado desta noite não teria sido possível com uma “arbitragem à portuguesa”. para começar, o segundo canto, do qual resultou o nosso primeiro golo, não teria sido assinalado (considerar-se-ia que o redes não transpôs o terreno de jogo com a bola na sua posse); o golo do Corona teria sido anulado porque se invocaria que, aquando do cruzamento do Alex Telles, a bola teria saído do terreno de jogo; no golo do Brahimi ter-se-ia marcado fora-de-jogo a este último aquando do remate de calcanhar; nem por sombras seria grande penalidade sobre André Silva; no do Diogo Jota teria sido assinalado pé alto na disputa de bola com o defesa esquerdo da formação britânica.

em suma:
foi uma grande jogatana, ante o campeão inglês em título e que, tal como uma equipa algures em 2010, igualmente campeã em título e que também jogou de encarnado no nosso reduto, foi brindado com uma manita à maneira. e, esta noite, tal como naquela, também houve uma exibição de gala e golos a rodos e para todos os gostos. os meus predilectos seguem já abaixo, e pela minha ordem de preferência, em formato gif para perpetuação futura.
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© google | Tomo III
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Madjer foi, mais uma vez, revisitado no Estádio do Dragão.
desta feita, o toque de calcanhar aonteceu pelo seu compatriota Brahimi, o qual, diga-se em abono da Verdade, fez um jogão. e que, com o aproximar de Janeiro, e da concentração da selecção argelina para a CAN, certamente que já está a deixar saudades nalguns sectores das mesmíssimas bancadas que sempre o invectivaram, em tempos não muito idos e que nada têm em comum com o seu primeiro ano entre nós. mas mesmo nada de n-a-d-a. basta dizer que actualmente este Brahimi ajuda na defesa, quando antes só o fazia com os olhinhos, e mal…

mais do que a finalização (sublime) presente na imagem acima, convido-te a (re)ver a jogada completa deste golo e a atentares nas movimentações do dito jogador, e na forma como “fez jogar” a equipa em todo aquele lance. poderás fazê-lo no vídeo aqui e/ou nas imagens gif aqui e aqui (jogada corrida) e aqui e aqui (repetições).
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© google | Tomo III
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portanto: uma finalização irrepreensível de Corona (outro mal-amado da época passada e que, na presente, está claramente transfigurado e para melhor). e “sem espinhas”. e sem deixar cair a chichinha no chão. um golo de bandeira, pois ’tá claro!
ah! e dizem que o Alex Telles não sabe cruzar… ya, ok…!

convido-te a (re)ver a jogada completa deste golão no vídeo que disponibilizo aqui e/ou nas imagens gif aqui e aqui (jogada corrida) e aqui e aqui (repetições). não tens nada que agradecer; eu sei que sou um querido!. 😉

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por último e antes de me recolher para os meus aposentos, afirmar que tudo “isto” só terá sido possível porque, no passado Sábado, um puto de 18 anos acabou com uma malapata que durava há cinco jogos, devolveu Alma, Garra e Crença à Equipa, e muita Confiança à massa adepta portista (inclusive à assoBiativa). tal não significa que já somos “os maiores da nossa rua”, antes que estamos cientes de que o valor desta Equipa não é assim tão mau quanto o pintam – e apesar dos desenhos triple marfel® do Espírito Santo.

ah! e citando o Ribas, «depois de tanta crítica e de tanto gozo, no final-de-semana, à conta de festejos efusivos por um triunfo para o campeonato, fica a certeza que festejámos tanto uma goleada hoje como outros uma derrota, ontem. curiosidades. apenas isso».

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disse!
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de «um canal com clube»…

© google
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caríssim@,

em dia de jogo muito importante para o futuro do nosso clube do coração nas provas europeias (preferencialmente na Champions), dou-te conta da mais recente entrevista de Júlio Magalhães a uma revista daquele mundo (dito) “cor-de-rosinha”, datada de 29 de Novembro último – a qual pode ser lida aqui e também aqui, para quem tiver esse interesse.
convém recordar que Júlio Magalhães é tão-somente o Director-Geral de um canal de televisão que tem o FC Porto como seu principal accionista (via FCPorto Media, SA, com 82.4% do capital social). ou seja: presume-se que será o FC Porto, via Conselho de Administração do canal de televisão em causa, a gerir as directrizes deste. acontece, porém, que tal não será exactamente assim, porquanto que, a páginas tantas (re)afirma-se peremptoriamente:
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© tv7dias | grupo impala
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se calhar o defeito estará em mim, que não consegue vislumbrar o positivo daquela resposta, a qual se insere num contexto próprio da entrevista e do rumo (seja ele qual for…) que se vem traçando para o canal de televisão do FC Porto – porquanto que este é o seu verdadeiro “dono”…
é por isso mesmo que não aceito que se afirme que o Porto Canal é (e cito) «um canal [generalista] com clube», pois que a mesma enferma de uma inverdade e infere, por exemplo, que os conteúdos afectos ao FC Porto só “atrapalham” nessa missão de um canal que visa ser generalista, num país demasiado centralista e já com quatro canais generalistas (!!!) mais os seus subsidiários afectos à (des)Informação…

também considero que esta entrevista ajuda a perceber o autêntico desNorte que reina por aquele canal de televisão, o qual, acima de tudo e de uma forma mais incisiva, deveria voltar-se (quase que em exclusivo) para os interesses legítimos do seu proprietário, o FC Porto – mas diferenciando-se de um “vulgar” canal de clube (não admitiria, nunca!, que plagiássemos os “canais” afectos às agremiações da Segunda Circular, por exemplo!). e já para não referir que este deveria ser a “bandeira” de toda uma Região Norte e um dos meios privilegiados (senão mesmo o principal) na luta contra um centralismo balofo e a tresandar a bafio. e ao mofo que lhe deu, também...
mas, a realidade do canal em causa revela, à saciedade, que aquele que é o seu dono, como que não é tido nem achado na condução dos conteúdos que transmite, bem como na sua programação. mais: actualmente sonegam-se conteúdos únicos que privilegiavam a Região Norte em detrimento de entrevistas (pasme-se!) a figurinhas afectas àquelas agremiações mais a Sul e que, em tempos não muito idos, foram as principais instigadoras de fidalgais ódios viscerais e figadais, contra o nosso clube do coração (!!!). mais ainda: não concebo que os principais telejornais do canal também tenham que dar conta de notícias referentes ao quotidiano abaixo do Rio Mondego (quando não se verifica essa reciprocidade nos outros canais generalistas, antes pelo contrário!) e, pior!, se tenha que dar conta dos resultados desportivos daquelas mesmas agremiações (como se os canais das ditas alguma vez o fizessem connosco!).

em suma:
há, de facto, “coisas” que ficam demasiado complicadas de se explicar e inclusive de se aceitar. o que hoje se traz à colação é só uma delas – porventura uma das mais importantes, porquanto que se trata daquele que deveria ser o órgão de comunicação privilegiado do Clube (mas que não o é, de todo!).

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disse!
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sair do casulo…

© Tomo III
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caríssim@,

antes de tudo, as minhas sinceras desculpas pelo (novo) interregno.
de facto, ele há coisas que efectivamente não consigo controlar, sendo que o volume de trabalho, nesta altura, é uma delas. aliás, trata-se de um volume considerável – tão considerável como o da imagem gif ali em cima, ao ponto de quase, quase me fazer “arrebentar o nervo”, não sei se me faço entender…
este interregno também me está a ajudar a reflectir no que representa o Tomo III actualmente na bluegosfera. não sendo um espaço de referência, nem tendo essa pretensão, não deixa de ser assinalável que, mesmo num espaço de quinze dias sem que se redija uma singela linha (obviamente que #notmadeinporta18), cerca de cem visitantes despendam, em média, pelo menos de dois minutos para o ler. ou seja: dá-me forças (e a tão necessária vontade) para continuar, e mesmo sabendo que, daqueles cem visitantes, nem tod@s sofrem pelo nosso grande Amor e de forma incondicional – isto é, e para que não haja mal-entendidos: nem tod@s são portistas desde berço… e como é somente para estes últimos que escrevo, estamos conversados…
assim sendo, veremos que sinais o que o Futuro se encarregará de nos transmitir, e qual a leitura que deles farei. a actual é a de que efectivamente e com algum lamento da minha parte, não tenho condições para a tão necessária, por que regular, conectividade (quase) diária.

durante estes quinze dias muito aconteceu em termos desportivos.
por exemplo, passámos de um estado deprecivo-catatónico-errático durante cinco longos (e penosos) empates, para um êxtase só comparável ao de 2013, no último jogo. é claro que e ao contrário de 2004, não vencemos uma Champions, no passado Sábado; mas também é certo afirmar-se que e ao contrário dos nossos queridos detractores, que invocam a falácia daquele “argumento”, também não fizemos uma figurinha só por termos obtido um empate, na casa do adversário, em tempo de compensação, mas depois de termos passado mais de uma hora a jogar reconhecidamente como equipa pequenina, como uma equipinha de bairro (seja de Campanhã, de Carnide, do Lumiar ou outro qualquer).
para que se perceba, no passado Sábado houve lágrimas de suprema felicidade, jorradas numa verdadeira descarga de adrenalina, inclusive por este que te escreve, porque e como muito bem afirma José Fernando Rio: 

« o valor desta vitória vai muito além dos 3 pontos arrecadados: ela significa o regresso às vitórias depois de 3 empates consecutivos (5 em todas as competições); significa também o regresso aos golos, depois de 4 jogos empatados a zero, e fez com que os resultados voltassem a condizer com as exibições – é que o FC Porto não merecia nenhum daqueles empates (talvez com a excepção do jogo no Restelo…). esta vitória também era fundamental porque significava uma aproximação relevante à liderança e porque vêm aí jornadas que podem resultar numa reviravolta total do campeonato. »
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nestes quinze dias também deu para perceber que efectivamente temos um plantel desequilibrado e deficitário em alguns sectores-chave (alas e frente de ataque); que há quem defenda que a aposta na formação é um Acaso (ocaso?), fruto de manigâncias, na $AD, que correram mal e que, ao invés, dever-se-ia apostar em jogadores feitos e com experiência – e mesmo que tal seja o inverso do que pugnavam há somente dois anos atrás; que não há paciência, na massa adepta em geral, para as perdidas dos nossos jovens jogadores – omitindo, por exemplo, que até alguns daqueles jogadores experientes também passaram por momentos de algum desaparecimento (assim de repente, lembro-me da “seca” de seis jogos de Jackson); que ainda há lacunas em termos técnico-tácticos, as quais bastas vezes não correspondem aos desenhos triple marfel® do nosso treinador; que este último tem um discurso que não empolga a massa associativa, motivando amiúde as críticas acérrimas da assoBiativa, o que pode significar também que se vai esvaindo algum do (pouco) capital de crédito que ainda tem; que efectiva e comprovadamente o nosso querido líder, nos últimos tempos, dá a impressão que só gosta de falar “de cima da burra”…
estes foram alguns aspectos que retive dos muitos comentários que pude ler, nesse maraBilhoso mundo que é a bluegosfera, neste entretanto. acima de tudo, confesso que também eu passei por um verdadeiro carrossel de emoções: desde o duvidar das qualidades do nosso treinador – mormente depois daquele azedo empate ante o 5lb e do que não se produziu em Belém – passando pela descrença nas capacidades da $AD para esta inversão de rumo (seja ele qual for), até ao renegar toda a ingenuidade patente na nova forma de comunicar do Espírito Santo… mas, qual crente («contorcionista»?) que me assumo, bastou um jogo como o do passado Sábado para perceber que posso estar errado. redondamente errado (porquanto que ganhei alguns gramas a mais, neste hiato). explico.
se é certo que me custou a digerir aquele empate ante o 5lb e a (in)capacidade do Herrera em (não) herrar®, não será menos correcto afirmar que também fizemos 60′ de altíssimo níBel (pena os jogos terem 90′ mais os descontos).
nos últimos tempos (talvez desde os tempos do Prof. Jesualdo Ferreira) não me recordo de um treinador do FC Porto, para a taça da crica/liga/ex-taça da bjeKa/whatevercauseidontgiveafucktothatshit ter apostado em três jogadores da formação; o Nuno fê-lo e, no meu entendimento, muito bem.
como não possuímos todos os dados e só se sabe o que se quer que se saiba “de lá de dentro”, confesso que também me causou estranheza o marasmo em que caíram as performances desportivas de Brahimi e de João (Carlos Teixeira; mas só João na camisola e no anúncio da sua entrada em campo), sendo que “ambos os dois” aproveitaram a oportunidade daquela (espécie de) competição, mas só o argelino é que recuperou a presença nas convocatórias. pode ser que, um dia, o Espírito Santo explique o porquê dos constantes eclipses do português dado que e está visto, o Nuno não envereda por um caminho idêntico ao de Guardiola, o que se lamenta. já Depoitre e Adrián López parecem ter cavado ainda mais as suas “sepulturas”, depois de não terem conseguido tirar proveito dos minutos que o técnico lhes concedeu. já Varela é “um caso” que nem o Silvestre, seu alter ego, consegue explicar.

em suma e porque não pretendo tirar protagonismo ao Silva e à sua mais recente imagem de marca: que aquele jogo de Sábado tenha continuidade, não só já amanhã, mas sobretudo no próximo Domingo, em Santa Maria da Feira, a partir das 16h. nada menos do que uma vitória (se possível contundente) fará com que todo este esforço possa ter sido em vão, «penso eu de que»…

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disse!
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dedicatória

© Tomo III
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caríssim@,

dedico este golo do Rui Pedro a quem, tem ido ao nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos, aos 80′ de jogo, já subia e/ou descia penosamente as suas escadarias, rumo a um Negativismo com o qual não consigo aceitar (sequer perceber e/ou entender e/ou pactuar). tal e qual como no momento Kelvin.
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ou seja: sabe-se que “ambos os dois” existiram; mas houve quem, tendo saído do conforto do lar e pago os respectivos ingressos e tendo dispensado algum do seu precioso tempo e se deslocado ao palco principal até, não os vivenciou de todo!
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«acreditar até ao fim», não é?… tem que ser! deveria ser! mas nem tod@s @s portistas o fazem, o que se lamenta.

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disse!
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