dos nossos “mantos sagrados” para esta época: uma perspectiva económica…

fcporto00b© google
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caríssima(o),

em dia de apresentação oficial, em pleno teatro de sonhos azuis-e-brancos e conforme o prometido, eis uma ligeira dissertação (muito) pessoal sobre a temática que consta no (longo) título acima, em concreto a incidir sobre os novoequipamento principal, equipamento chocolate e equipamento alternativo, e respectivas cores adoptadas.
faço-o somente hoje, não só por uma questão de agenda, mas sobretudo porque consciente e deliberadamente esperei para que a “poeira assentasse”, dada a celeuma que o tema causou.
e também quero referir, neste intróito, que, p
ara a redacção das próximas linhas, tenho (ainda muito) presente o que o imBicto “Belho da Constituição” redigiu aqui, aqui e aqui, num trabalho de enorme Qualidade sobre uma matéria extremamente controversa.

#vamosláentãocar@£*o!

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principio pelo fim, isto é, afirmando que, para lá de uma questão de Gosto – sempre dúbia, e cuja Etiqueta aconselha a não ser discutida, pelos consensos que não gera -, há uma questão comercial por detrás da escolha dos padrões e das cores que correspondem aos “mantos sagrados” para esta época.
e, quer queiramos quer não, aquela decidirá sempre o que a seguir se possa aventar. e, também é (mais do que) certo, na discussão da sua aprovação, só toma parte activa quem está lá dentro e caminha pelos corredores do P(h)oder – isto é: quem de direito, não este comum ‘blogger e seus demais correlegionários numa causa una, em torno de um Amor comum.
mesmo assim, considero que os (legítimos) interesses comerciais nunca se poderão sobrepor ao sempre e por demais evidente d
esrespeito ao que está estatutariamente consagrado pelo Clube; a saber:
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estattod© FC Porto
(clicar na imagem para ampliar)
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e, se no ano passado foi o tom rosa, este ano é o tom chocolate.
bem sei que o brasão abençoado consta em cada uma delas, mas considero que deverá haver limites, e apesar de até nem desgostar de «ambas as duas» camisolas em apreço, pois que nenhuma daquelas faz parte da nossa génese, da nossa ideologia, do nosso ADN, da nossa mística, do nosso Ser (enquanto portistas indefectíveis e dos quatro costados). e parafraseando o nosso eterno Capitão, a nossa cor é uma só: o azul-e-branco, tal e qual o nosso coração. portanto e na minha opinião, salvo outra mais consagrada e imposições da UEFA ou FIFA à parte, os equipamentos alternativos do Clube deveriam consagrar preferencial, obrigatória e principalmente aquelas duas cores. é por essa razão que, mais do que o chocolate, adoro a sobriedade do equipamento alternativo (em princípio) para as provas da UEFA. e é por essa razão que já procedi à sua encomenda.

já agora e a propósito de valores comerciais: tendo em linha de conta o valor médio nacional, em termos de remunerações, e o parco poder de compra tuga (já de si bastante fraco), considero um verdadeiro assalto à carteira que se cobrem uns “singelos” setenta e cinco euros por uma camisola oficial quando, por vinte por cento daquele valor e por qualidade em tudo idêntica, se consegue algo parecido.
mais: se se sossegar a passarinha por algum tempo, até dá para adquirir um equipamento oficial nas lojas ‘outlet‘ da SportZone (passe a publicidade), pela quantia de trinta euros. o único contra será o lapso temporal, o qual será sempre de um ano. e ninguém me contou; vi claramente visto, com aqueles que a terra há-de soterrar em devido tempo.
mais ainda: se houver mesmo necessidade premente de um equipamento oficial, a loja dos SuperDragões vende duas pelo preço de uma (camisolas, car@go! estamos a “falar” de camisolas).
ou seja: haja a capacidade para se perceber que o ‘Merchandising‘ e as receitas que consegue gerar, são importantes para o Clube, para os Orçamentos e para a internacionalização da marca “Futebol Clube do Porto” – algo que, ao que consta e pela voz do nosso querido líder, não parece ser importante. afinal, recusou-se uma encomenda de «duas mil camisolas oficiais» de Iker Casillas… acredito que seria algo impensável em Madrid, lá para os lados do Santiago Bernabéu…
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em suma:

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nada mais tenho a acrescentar ao que já escrev
aqui, em Agosto de 2013, e aqui, em Janeiro deste ano.
e que, mais do que questões de Gosto, de Estética, de Design, ou outras, h
á sempre que recordar que:

«o símbolo que o jogador carrega ao peito é mais importante do que o nome que está estampado nas costas»

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disse!
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9 thoughts on “dos nossos “mantos sagrados” para esta época: uma perspectiva económica…

  1. Hoje a festa promete.

    >75,00 por uma camisola e >35,00 por uns calções é puxado …
    mas a verdade é que nem desgosto da camisola ‘chocolate’ e pela quantidade que vou vendo no Algarve está a ‘sair’ muito bem.

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    1. @ Carlos

      “obrigado!” pela visita, pelo comentário e pelas gentis palavras.

      e no Dragão, então? era chocolate por toda a parte 🙂
      [atenção que não tenho nada contra quem gosta do equipamento em causa. a mim, ainda causa estranheza… é só isso. e respeito quem goste do dito.]

      abr@ço e volte sempre (e comente mais vezes também 🙂 )

      abr@ço
      Miguel | Tomo III

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  2. No site onde está feita a encomenda, esse mesmo site tinha a Hawei como patrocinador?
    Será verdade?
    Quanto aos equipamentos acho um furacão num copo de shot.
    Já tivemos equipamentos piores e fomos campeões.
    Como diz o nosso treinador: “Focar todas as energias para cada jogo em que se disputa”.

    PS: Nunca mais começa a bola a rolar no nosso manto verde.
    Abraços.

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    1. @ Filipe

      sim, é verdade Filipe.
      e também comentei, em privado, com alguns dos nossos, sobre essa evidência. vou aguardar pela comunicação oficial.
      enquanto aquela não chega, adoro o nosso “manto sagrado” «limpinho, limpinho, limpinho» de publicidade estática 😀

      abr@ço
      Miguel | Tomo III

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