© uefa
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caríssima(o),
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1)
foi uma pesada derrota pesada.
no meu entendimento, o resultado final desta noite não revela tudo o que aconteceu nesta eliminatória, pois que, nos primeiros 90′, fomos superiores; o pior foram os segundos 90′, que espelharam a gritante realidade entre as duas equipas. e é esta a que dói mais obviamente.
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2)
sem pretender minimizar a derrota, igualámos o pior desempenho europeu do FC Porto num só jogo, o qual remonta à década de ’70, ante o AEK de Atenas, em 1978/1979.
soçobrámos perante um colosso europeu, no seu reduto, e onde outros, inclusive lusos, não conseguiram fazer muito melhor – sendo que até houve quem fizesse bem pior do que nós. mas, com “esse mal“ podemos nós bem…
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3)
do jogo propriamente dito e sem muita história para o nosso lado, houve uma altura em que pedia às alminhas e por tudo, para que o intervalo já estivesse próximo, e quando o marcador já registava uns inapeláveis 3:0…
foi aí que me dei conta da importância de um ‘time out‘ no futebol. há momentos do e no jogo, em que tal seria fundamental para trazer a equipa à terra, tendo em conta a realidade da marcha do marcador e do completo desnorte que tal estava a provocar.
foi também nessa altura que me apercebi que os bávaros mudaram o curso da eliminatória a seu favor em meros 15 minutos (período que mediou entre o seu primeiro e terceiro golos).
e como ainda faltavam outros 15 minutos para o “descanso“, aconteceu o que já sabemos…
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4)
não posso deixar de mencionar que, para mim, houve uma estória que fica transversalmente ligada a esta eliminatória – e para lá do que aconteceu com o sistema de rega, no Estádio do Dragão, ou com a provocatória (nojenta, mesmo!) referência à «infiltração» de jackson.
refiro-me, claro está!, à razão que assiste ao (actual) ‘happy one‘, quando, em 2012, no auge dos seus confrontos e/ou ‘mind games‘, com o (então) treinador do barcelona [escarro], afirmou que «há outros [guardiola], mais preparados, que falam por eles e mantêm a sua boa imagem. eu, como treinador imperfeito que sou, quando vejo algo que me desagrada, eu falo!»…
e, de facto, estes dois jogos ajudaram a desmistificar muito do que é pep guardiola [novo escarro].
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5)
apesar de toda a frustração, de todo o desalento e de toda a amargura que, tal como tu, sinto neste momento, estou firmemente convicto da minha certeza de que não serão este resultado e esta exibição que irão “apagar“ o tudo que de muito bom se fez nesta campanha da Champions.
tal como o Clube e como quem o gere, não vivo de vitórias morais; mas não nos podemos esquecer que, e parafraseando o nosso treinador, «começámos esta competição sem bilhete para a fase de grupos». e chegar aos quartos-de-final foi “ouro sobre azul“.
mas, de facto, não há vitórias morais… e os nossos sonhos foram dizimados em 45 minutos…
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6)
«Não se preocupem! Vamos levantar-nos!»
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foi assim, de forma assertiva, que Julen Lopetegui respondeu a uma pergunta venenosa de um sabujo… do pravda – inquirindo-o sobre se esta pesada derrota não levaria a falta de ânimo para a próxima partida, ante o 5lb, no seu antro.
conto com a devida resposta, no terreno próprio; ou seja, espero que seja o carnide a pagar a factura do meu desassossego.
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7)
o ponto anterior, mormente a resposta do nosso treinador, também serve para as abéculas que persistem em enviar e-mails para o endereço ali em cima (dado que, registar-se e assumir o que se pretende afirmar não está ao alcance de cobardolas…), a desejar-me (e à minha família), “aqueles votos de felicidades“ e/ou a expressar toda a sua soberba e arrogância, pela conquista de algo que ainda não aconteceu e/ou a transmitir “votos de pesar” pela derrota numa competição onde prestaram uma péssima imagem, não só à agremiação por que sofrem, mas também ao País – pois que eles, que são os mais–maiores–grandes–supra-sumos do futebol tuga, estão há mais de três meses a competir somente para o campeonato e para a “ex-taça da bjeKa“®…
não vos preocupeis, coisinhos.
a vossa sobranceira altivez «gloriosa» é a “gasolina“ de que toda a nação portista se alimenta para ganhar forças, não só onde vocês julgam que elas não existem, mas sobretudo quando consideram que elas já não têm mesmo razão de ser...
Este jogo já está quase em cinzas na minha mente.
Agora só estou completamente ligado para domingo.
Não vou perder tempo a tentar entender esta derrota.
É hora de o grande Dragão se erguer e incendiar tudo o que está a nossa frente.
Rumo a Reconquista!!!!
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(ainda bem que há alguém que alinha comigo ao não gostar do pep…)
no essencial, perdemos. e perdemos bem. mas… para o ano há mais!
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Brilhante, pois claro. Mas pronto, o Record fez uma capa com o FCP. Woohoo! 🙂 abraco.
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Perdemos como no fundo todos sabíamos que podia acontecer. Não fomos os primeiros nem por certo iremos ser os últimos. A nossa equipa é jovem e bateram – se com a melhor equipa da Europa e uma das melhores que já existiram. Não podemos esquecer onde estávamos à um ano atrás e onde estivemos ontem.
Agora é recuperar os jogadores para o galinheiro e sermos campeões.
Abraços a todos os portistas.
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Miguel,
No meu blog abordei o jogo de ontem e aproveitei para referir umas quantas “notas soltas” como dizes sobre a actuação da equipa portista e sobre os critérios dos árbitros: espanhol e inglês com que o mafioso do Platini resolveu brindar-nos.
É que foi no Dragão, devido à arbitragem que começamos a perder a eliminatória…
Não, não é desculpa, mas que exerce grande influência no desenrolar dos acontecimentos exerce. Se não vejamos:
a) No Dragão o “cagão” do árbitro espanhol não teve coragem para, como era sua obrigação, expulsar o Neuer, mas foi peremptório e decidido a exibir os cartões amarelos ao Danilo e ao Alex… inibindo-os de disputarem o jogo da segunda mão.
b) Em Munique o inglês Martin Atkinson nunca teve “tomates” para disciplinar os jogadores do Bayern, pois permitiu sempre que o rodeassem para contestar as suas decisões, em contra partida soube ser excessivamente inflexível para expulsar o Lopetegui quando este manifestou desacordo com a expulsão do Marcano,,,! É esta dualidade de critérios de personalidades enviesadas, sem coluna vertical, que me incomoda e irrita.
c) Depois quando Lopetegui tenta inventar é certo e sabido que dá “grelo”!
Mas porque raio é que Lopetegui haveria de colocar Reyes à direita quando se sabe que ele: não é defesa direito, não tem ritmo de jogo, não está entrosado, habituado com a equipa a jogar naquela posição, e mais, não tem velocidade de pernas para jogar na lateral.
Claro que com o Indi acontece o mesmo, só que o Indi já tem jogado a lateral esquerdo e conhece a posição, embora também não tenha velocidade de pernas para jogar na lateral.
Além disto, outro dado muito importante, os portistas pareceram-me cansados, sem velocidade e resistência para competir com os alemães…
Tenho dito. Façamos votos para que no próximo Domingo a equipa portista tenha conseguido recuperar e já esteja a 100% das suas faculdades…
Abr@ço
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caríssimos,
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
no fundamental:
estou certo de que outros Amanhãs cantarão. e em breve. muito breve.
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços a «ambos os cinco» 😀
Miguel | Tomo III
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