(sem) rumo…

 

brahimi

© uefa

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caríssima(o),

escrevo-te a caminho da margem Sul – do Seixal (Setúbal), mais concretamente. será aí que passarei a mudança de ano, em família. viagem tranquila porquanto que o meio de transporte utilizado é público e não é conduzido por mim.
mas, neste entretanto, o espírito não é festivo, antes pelo contrário. na memória ainda estão vivos todos os momentos do jogo de Terça-feira, sendo que não me refiro só aos que ocorreram dentro do terreno de jogo. aliás, estou profundamente desagradado com muito do que vi e presenciei nas bancadas – mas já lá vamos.

acho que ambos concordamos que o que aconteceu foi mau. muito mau, até. mau demais. e que não inspira confiança para o futuro mais imediato, numa sucessão de partidas sem fim, até ao epílogo do próximo mês de Fevereiro – sendo que a que se disputará no reino perdido dos viscondes falidos de Alvaláxia é importante tão-somente porque é a próxima de um ciclo verdadeiramente infernal.

o que eu vi e testemunhei, no início desta semana, foi um Todo à deriva e que não se esgota na casmurrice do treinador e na inépcia de alguns “artistas” do actual plantel azul-e-branco. começou com as declarações provocatórias, do nosso querido líder, para com a massa assoBiativa do Clube, passando-lhe um atestado de burrice com as letras todas e terminou no “vulcão” de insatisfação suprema desta última, que alastrou a todos os sectores do estádio. já agora, confesso que depois da derrota humilhante de Terça-feira e mesmo que tenha sido para a ex-taça da bjeKa, conviria que o Líder tomasse a palavra nessa altura, conferindo um serenar de ânimos que se impunha. como não o fez, fica a sensação de que, quando falou, fê-lo “de cima da burra”, o que me desagrada bastante – e não estou sozinho neste sentimento.
mais: também eu não aceito que se deixe ao abandono o Treinador e o grupo de trabalho ao seu dispor, numa semana em que o Temor, pelas consequências que advirão do encontro ante a formação que traja aquele verde-pijaminha, mudou de lugar, bem como a convicção plena num resultado positivo. é que as expectativas criadas pós-humilhação com a agremiação do “guardanapo” foram reduzidas ao expoente máximo de valores mínimos – bem mais baixos do que o QI do burro do Carvalho.
(já agora e porque alivio a Alma depois de um longo período de imposta “reclusão”, confesso-te a minha “urticária” por constatar que o presidente “guardanapo” é a mais recente amizade do nosso querido líder, e depois de tudo o que se disse, se escreveu, se acusou e sobretudo se difamou, contra a nossa cor, no imediatismo da contratação do Kléber. é mais um facto difícil de digerir, depois dos inacreditáveis e inenarráveis convites a quem tanto nos maltrata e vilipendia diariamente, com redobrado gosto, no jornalixo tuga, para assistir à gala dos Dragões de Ouro, por parte de quem ainda granjeia carinho, afecto e consideração e com um manancial incrível de “crédito”… tempos difíceis de “consumir”, confesso-te…)

portanto e para mim, no meu entendimento de ‘blogger’ afecto ao meu clube do coração e de Sempre, sem qualquer relação e/ou contacto privilegiado na cúpula do P(h)oder, o que a actualidade do nosso quotidiano me transmite resume-se num só termo: Instabilidade.
acredito que haja instabilidade directiva e não serão 457,5 milhões de razões que me farão pensar o contrário, e por mais méritos que que se tenha que reconhecer a quem conseguiu tal contrato – haja a sensatez de saber aplicar convenientemente essa soma astronómica. se eu, tu, nós todos andamos lixados da Vida e com um F bem maiúsculo, certamente que lá, na cúpula, o ambiente também não será o melhor. assim como, com muita certeza, o voto de confiança no treinador partirá de muito poucos elementos, a começar e a terminar no Presidente. ou seja e traduzindo: instabilidade. e descrença no Rumo traçado para esta época, a qual está longe de estar perdida, mas que se (pres)sente momentaneamente à deriva.

certamente que essa instabilidade passa para o treinador. que se tente alhear da indignação do mesmo público que o deveria apoiar, é compreensível – apesar de eu reconhecer que, na passada Terça-feira, houve legitimidade para aquela indignação. e só se Lopetegui for um “louco” insano é que poderá julgar que vai ter o ambiente estabilizado no próximo encontro a ocorrer no palco que deveria ser o nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos e que, esta época, não o está a ser, de todo. é (mais do que) óbvio que não vai ter vida fácil e mesmo que traga um resultado positivo de Alvaláxia – sendo que este, para mim e no Presente, significa não perder.
que (in)tente passar a mensagem, para o Exterior, de que aquele cenário a fazer lembrar aquela localidade do distrito de Leiria, não o afecta nem ao balneário à sua disposição, isso é lá com ele – e mesmo que essas declarações soem a falso, porquanto que tem olhos e ouvidos, e aquele ambiente foi bem visível e bastante audível…
em suma: instabilidade ao nível da gestão do grupo de trabalho.

também não duvido que haja instabilidade naquele mesmo grupo de trabalho. os jogadores não são seres virtuais, ‘avatares’ de jogos de computador, antes homens de família e por mais contas que possuam nas redes sociais. assim sendo, não são alheios ao que os rodeia. e o que vivenciaram na Terça-feira não os sossegará no imediatismo do futuro imediato, antes pelo contrário. acredito que, a partir de agora, a bola passará a “ter picos”, a “queimar” ainda mais nos pés de alguns, com a responsabilidade do Brasão Abençoado a pesar bem mais no peito de quem sente o Clube para lá do vencimento mensal (quero acreditar que ainda haverá quem sinta o meu Clube naquele balneário). e este meu sentimento é indistinto de alguma rigidez táctica que se vai notando, cada vez mais às claras, e que desestabiliza o jogo que a Equipa pretende praticar. aliás, a este propósito, tão assim é que, num jogo de Taça da Liga (!!), o “espartilho táctico” é tal que conseguiu enervar um adepto que muito prezo e estimo, e tenho por calmo, cordato e sensato. a sua gota de água aconteceu à enésima vez que um nosso central, com espaço para subir e com a bola controlada, à entrada do meio-campo adversário, “bloqueia” à procura de um médio para endossar a responsabilidade de ser aquele a ter que construir jogo… já eu desesperei, por mais do que uma vez, e para lá dos inadmissíveis erros defensivos (indesculpáveis até em encontros de amigos!), com a missão castradora que se atribui a Imbula. os últimos dez minutos demonstraram que o francês possui mais futebol do que aquele que vem exibindo de forma pálida.
em resumo: provavelmente o balneário transpira instabilidade, mais do que táctica, sobretudo emocional e de confiança (ou da falta desta última). e tudo “isto” em contraponto com a época transacta. ou se calhar, não, e tudo “isto” já existia e eu era só mais um que não vislumbrava o que era “óbvio” para alguns, menos para mim… confesso a minha “cegueira” a esse ponto… mais do que um defeito, tenho esse feitio de, mesmo nas desventuras das “tempestades” e dos “mares revoltos”, acreditar sempre na “Bonança”. por exemplo, enfardávamos dois no bucho, a dez minutos do fim, com um ambiente de cortar à faca nas bancadas, e eu ainda acreditava que havia tempo suficiente para marcarmos (pelo menos) quatro golos. sim!, sou crente a este ponto… e é por isso que, mais do que o resultadismo do marcador final, ainda não esqueci as lágrimas sinceras que vi escorrer por mais do que um rosto e nem todos femininos, nem todos… assim como ainda julgo ter sonhado em ver adeptos trajados com a cor azul-e-branca a comemorar o terceiro golo da equipa insular…

concluindo este testament… este texto incrivelmente looongooo, redigido enquanto não chego ao Oriente e à sua famigerada gare:
muito provavelmente serei eu, enquanto adepto, que estarei emocionalmente instável e a vislumbrar instabilidade em sectores do Clube onde só se respira Confiança absoluta e suprema segurança. quero acreditar que assim será. porém, os “sinais” transmitidos no último mês e meio, sensivelmente desde a derrocada daquele traumatismo ucraniano caseiro, para a ‘Champions’, demonstram que o erro não reside na massa adepta portista, por mais volátil, instável e assoBiativa que seja.
quero acreditar que ainda vamos a tempo de emendar este rumo que me parece algo desorientado, de inverter uma marcha em direcção ao abismo de mais uma época “a seco”. aquelas lágrimas genuínas, que referi ali em cima, e que vi claramente visto por mim e não por interposta pessoa, merecem essa inversão. haja o bom-senso de o perceber e a vontade em executá-la. Ontem já era tarde…

por último e não menos importante, quero desejar-te (e aos que te são mais queridos) um Próspero 2016, cheio de muitas e agradáveis surpresas – preferencialmente em tons azuis-e-brancos 🙂

abr@ço forte
Miguel | Tomo III

boas festas…

 

festas

© google
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… é o que te desejo, nesta época festiva por excelência, onde a celebração da Família se deveria sobrepor ao alarve (do) Consumismo… adiante.

portanto, faço votos sinceros para que tenhas umas Festas muito felizes, se possível em Família, junto daqueles que mais amas.

por último, peço desculpa mas como tenho andado numa azáfama de uma roda-viva, não consegui encontrar uma imagem de um pinheirinho…
só consegui aquela outra, ali em cima, do Pai Natal, em festas muito felizes e (quase) pronto a “derrubar” uma “pinheiroa“, antes de ir entregar prendinhas, descer por chaminés e sorver bolachinhas humedecidas num leitinho bem morninho – sem eufemismos e/ou malícia, pois é assim que reza a lenda.
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abr@ço forte e até breve quanto possível
Miguel Lima | Tomo III

not@s soltas de um jogo muito competente (e algo mais)…

danilo© zerozero
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1)

tristes dias que têm sido estas três últimas semanas. não poder exercer, de pleno direito, algo que faço por carolice, desde Julho de 2008, por receio de (sérias) represálias no local onde labuto, anda a mexer com o meu sistema nervoso… bem tento compreender a situação em que me encontro, mas não tem sido (nada) fácil…
infelizmente para todas(os) nós, nem sequer o Futebol conseguiu apagar esta minha mágoa, pelo menos até hoje – e já lá vamos. não poder “purgar” o meu estado de alma por aquelas exibições confrangedoras ante o Chelsky, o CD Nacional da Madeira (sobretudo os últimos 15 da segunda parte, jogados na manhã da última Segunda-feira, onde nem um remate fizemos!) e sobretudo o Feirense (para a Taça de Portugal), colocou-me num estado para lá do razoavelmente suportável em termos de inquietação interior e mormente de irritação exterior… enfim: melhores dias virão com certeza. adiante.

portanto, é da elementar justiça que este primeiro ponto seja dirigido a TI, visitante regular deste espaço, cuja lealdade sinceramente agradeço do fundo do coração, dando-te a conhecer o ponto da situação Presente. e este não melhorou (nada) desde a minha última referência ao dito cujo, pelo que estou em crer que o adágio “Ano Novo, Vida Nova”, em 2016, fará todo o sentido… adiante.
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2)

este segundo ponto interlaça-se com o anterior porquanto que é um agradecimento muito especial ao “bLuE bOy” e à sua “mafaldinha” por terem proporcionado todas as condições para mais um salutar conBíBio do “bibó FC Porto, car@go!” – vídeo aqui.
foi mais um jantar, pleno de oportunidade e de Portismo, onde, entre os nossos e sem interferências externas (entenda-se: leitores que não são afectos ao nosso clube do coração), se pôde debater (sobretudo) o Presente do nosso Clube, com fito a um Futuro que se deseja risonho. quem marcou presença sabe (bem) ao que me estou a referir 😉
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3)

sobre o encontro desta noite.
excepto nos últimos quinze minutos do primeiro tempo, acho que em termos de jogo-jogado, este foi a antítese daqueles que aludi ali em cima. com muita certeza, espicaçados pelo que aconteceu na Madeira, com aquela equipa que traja em tons de verde-pijaminha e sem querer claudicar como na época passada, nesse mesmo estádio, mas ante o CD Nacional (impossível, para mim, esquecê-lo!), entrámos fortes, agressivos (no bom sentido do termo), pressionantes, em busca do primeiro golo – o qual viria a ser obtido por Danilo (para mim, o melhor em campo, esta noite), antes dos dez minutos, em mais um lance de bola parada. esta época e se a contabilidade não me atraiçoa e em todas as competições, já é o décimo primeiro golo em tais condições – contabilidade essa que não ficaria por aí, pois que Aboubakar também “molhou a sopa” em livre marcado por Miguel Layún (nova assistência, a sua sétima para a nossa comezinha liguinha).

confesso que estava ansioso antes do apito inicial, mas que aquela cabeçada do Danilo espantou os “fantasmas” que teimavam em assombrar o meu (ainda) inquieto espírito. a Equipa estabilizou, não caiu cedo na tentativa de adormecer o jogo e/ou de procurar novo golo com a jogada em U defensivo (lateral para o defesa central, que distribui para o lateral contrário que devolve ao central, que passa para o médio defensivo, que rompe em direcção à nossa grande área, devolvendo para o central que, pressionado pelo adversário, despacha…) em vez daquela outra em V ofensivo (com sentido de ruptura, bem mais vertical, procurando os extremos para cruzar para a área, onde se encontra o ponta-de-lança).
em suma: gostei bastante da exibição, cuja cereja no topo do bolo foi o golaço de bandeira do Herrera (em nítido crescendo de forma, o qual ainda não significa melhor habilidade no passe…), depois de mais uma jogada com muita nota artística do Corona, e o único amargo de boca foi o golo sofrido, todo ele (também) made in FC Porto…
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4)

Rúben Neves.
depois de toda uma semana em que o jornalixo tuga fez questão de salientar que se encontrava a um singelo amarelo de falhar o encontro ante os verde-pijaminhas, em pleno antro governado pelo burro do Carvalho, demonstrou que os seus tenros dezoito aninhos são superiores a toda essa ingerência externa, sempre maldizente e plena de veneno e de fel. muito superiores até, repletos de classe pura, mas daquela que não é fabricada artificialmente por aquele mesmo jornalixo, entenda-se!
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5)

Julen Lopetegui.
vive tempos conturbados, sendo, por vezes, o “bode respiratório” por algum desacerto que se (pres)sente no Clube; noutras, contribui significativamente e sobretudo esta época, para o desatino exibicional do grupo que comanda (mormente quando, com uma única substituição, mexe em toda a restante equipa – algo que não se verificou, hoje).
o meu único reparo, hoje, vai no sentido em que, às vezes, até dá a entender que se quer pôr a jeito, quando não há necessidade para tal. explico.
o marcador assinalava uns claros 3-0, pelo que o resultado estava (mais do que) feito. faltavam cerca de dez minutos para o epílogo de uma partida já sem história. aqueciam Bueno e André Silva. tal como eu, a nação está sôfrega pela estreia do internacional português na primeira equipa. Lopetegui opta pelo espanhol. sincera e honestamente, ouviu uma monumental assobiadela totalmente desnecessária e por culpa própria, sendo que a dita “apanhou” o ‘kinder’ Bueno em modo de dano colateral…
de facto, ele há coisas que não consigo entender, por mais boa vontade que tenha e por muito que o nosso querido líder (in)tente explicar (aqui)…. é que não se compreende… mesmo!
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6)

imagem que vale mais do que mil palavras:
(e com o desejo de que haja continuidade nesta nova dinâmica de vitória)
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duo© sapo.desporto
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7)

por último mas não menos importante, estão de PARABÉNS:

» a nossa equipa B. quem tiver coragem para ler o que, na época passda, por esta altura, se escrevia acerca da dita e de Luís Castro, certamente corará de vergonha, por muitos dos torpes insultos que lhes foram destinados, e interrogar-se-á se estamos na presença do mesmo grupo de trabalho;

» a nossa equipa feminina de natação, octacampeã nacional;

» a nossa equipa de hóquei em patins, pela extraordinária e histórica vitória na Catalunha, cujo aquele fatídico último minuto, no verdadeiro antro do estado lampiânico não apaga o que se está a fazer de bem, esta época – e da qual não espero títulos no imediato, porquanto que tudo o que se constrói “de raiz” leva o seu tempo a amadurecer;

» a equipa de andebol, comandada pelo ‘rookie‘ Ricardo Costa.
já. não. há. palavras.

» a equipa de basquetebol da Ovarense, porque a derrota copiosa que nos infligiu só nos ajudará a crescer num Futuro que perspectivo bastante sólido.

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disse!
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a força de acreditar… [actualizado]

brija© google
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… que a porra da “briJa” que (ainda) grassa pela Choupana se poderá dissipar;
[não se verificou, antes pelo contrário…]

… que os três pontos estão ao nosso alcance e só dependem de nós;
[ainda não se verificou. acredito que será possível verificar-se.]

… que não haverá necessidade de reagendamentos «dentro das trinta horas seguintes», à interrupção e ao abrigo do disposto no art. 46º, do Regulamento de Competições (a páginas 21 e 22) da nossa comezinha liguinha.
[também não se verificou.]
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actualização:
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« já há acordo entre os intervenientes no jogo. Os 14 minutos de jogo que faltam disputar serão levados a cabo amanhã, Segunda-feira, dia 14 de Dezembro de 2015, às 12h30m, na Choupana. »

fonte: FC Portoonline

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disse!
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pausa para introspecção

intermission© google
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caríssima(o),

devido a problemas (sobretudo) de índole profissional, este espaço encontra-se momentaneamente encerrado, (espera-se que só) “para balanço”…

é que aqueles, porque se repercutem (também) na psique deste que te escreve, consumindo-me a moleirinha, fazem com que a vontade para escrever, no Presente, seja mínima, num grau inferior a zero…
e porque tu, que visitas este blogue por Bem, para lá da minha admiração, mereces muito mais do que umas singelas linhas (que não daquelas da #porta18, entenda-se!), enquanto me sentir assim – triste, abatido e (muito) revoltado -, não terás que enfrentar com o cinzentismo do meu estado de espírito, o qual chega ao ponto de desvirtuar a Realidade…

abuso, portanto e mais uma vez, da tua boa vontade, da tua bondade e da tua paciência, pois não quero arrastar-te comigo para esta espiral recessiva.

assim sendo e até ao meu regresso, o meu desejo de que sejas muito feliz, na companhia daqueles que mais amas.

e, se não acontecer antes esse regresso a este salutar conBíBio e assim que estejam reunidas todas as condições para tal, os meus votos de:

Boas Festas e um próspero Ano Novo 2015!
(extensíveis aos que te são mais queridos)

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disse!
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‘br@são abençoado’ do dia…

pml041215© pravda
(clicar na imagem para ampliar)
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BRASÃO ABENÇOADO do dia (aqui), presente na edição impressa do pravda da Travessa da Queimada desta Sexta-feira (aqui), no qual «está tudo lá dentro» e com o qual fica (mesmo) muito difícil discordar.

já agora, sobre (dis)concordâncias, acho que concordaremos que a edição impressa em apreço é bastante ‘sui generis‘, a começar pelo teor da sua capa, dando alarde a uma falácia, porquanto que o comunicado da NOS é bem explicito: o contrato «terá uma validade de três anos [renováveis] até perfazer um total de dez anos», envolvendo «montantes anuais progressivos», o qual até pode ser denunciado pelas partes e que «pode» – pode! – chegar, nesses dez anos, a um total superior a 400M€.
mas, é claro que a “palha” poderá ser mais “saborosa” se se omitir a informação tal e qual ela é na Realidade…

por último, e para quem tiver esse interesse:

» a edição impressa de ontem, Quinta-feira, do pravda da Travessa da Queimada (aqui), onde se afirma e por mais do que uma vez, e por mais do que um sabujo, que tudo o que seja goleada portista só é fruto de «facilidades» e de aselhices alhei(r)as, pelo que nunca há nem haverá mérito de quem (in)tenta tornar as adversidades naquelas mesmas «facilidades»…

» a edição impressa de Quarta-feira (02/12), do mesmíssimo pravda (aqui).

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disse!
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not@s soltas de uma goleada…

uniao03© sapo
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1)
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Silva, vou começar por ti, hoje, pá!
a equipa, ou alguém em nome desta, leu as tuas preces, em jeito de aviso (bem) sério e pertinente. ainda bem! resultou em cheio 😉
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2)
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confesso publicamente que, de imediato, franzi o sobreolho, após ter tido conhecimento da convocatória de Lopetegui para o desafio ante o «’ónião’» -principalmente esse meu desagrado pelo «Basco», como “carinhosamente” alguns o tratam (mesmo afectos à nossa cor…), ter preterido o ‘kinder‘ Bueno. mas depois lembrei-me do calendário para o corrente mês de Dezembro e da carga de trabalhos que a Equipa terá até às Festas Natalícias. e de como há que preservar a forma física de alguns para os desafios duros que se avizinham. e depois pedi a todos os santos, santinhos, anjinhos, anjos e marmanjos, para que Lopetegui não “inventasse” (mais uma vez). e depois tentei sossegar o meu (já de si, muito ansioso) estado de espírito. e depois pensei que nunca mais chegava Quarta-feira e o raio do jogo. e depois, hora e meia antes do seu início, surge a notícia de que talvez não se realize, devido ao nevoeiro (novamente). e depois cheguei a casa, e imediatamente “fui inácio” (pois só se fosse muito, demasiado tolinho, bem para lá do que já sou, é que insanamente subscreveria a sporttv. chulos do carvalho da silva!)…
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3)
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da partida propriamente dita, gostei bastante daqueles vinte minutos iniciais onde, pela primeira vez, esta época, vi interesse em se procurar o golo seguinte ao anterior. e assim, num espaço de singelos 23′, atingimos a marca de 0-3 a nosso favor – singelos para o «’ónião’», entenda-se, que poderiam ter sido mais dois.
e quero lá saber do chouriço no nosso primeiro golo: o Herrera marcou, pessoal! à ponta-de-lança! e de cabeça! e até acertou na maioria dos passes que executou, inclusive nos de meio metro de distância para o colega de equipa! fez-lhe mesmo (muito) bem ter recebido o Dragão de Ouro! (ironias à parte, fico mesmo muito feliz pelo moço. e pelo que de positivo contribuiu para o jogo colectivo da Equipa, esta noite). acho que também já merecemos este mijinh… esta «estrelinha de campeão», o mais novel eufemismo por parte do “mestre calimero”®, nos nossos jogos.

depois (i) do que (não) se fez nos dois últimos jogos e da stressante carga emocional que os jogadores traziam, de (ii) se ter conseguido o mais difícil – inaugurar cedo o marcador e antes do adversário -, de (iii) se ter atingido o que realmente se pretendia – obtenção de um resultado confortável e que não nos colocasse (novamente) em perigos desnecessários -, de (iv) se solidificar o nosso propósito inicial, com aquele (para mim) golaço intencional de Corona, e (v) tendo em atenção o tal calendário sobrecarregado, assistiu-se a uma natural descompressão por parte da equipa. esta descompressão durou o último quarto-de-hora final da primeira parte e todos os segundos 45′.
foi também o período em que sugiram alguns erros defensivos (de “dobras”, de marcação, mas sobretudo de cobertura de espaços), que inclusive chegaram a irritar Casillas (que voltou a ser decisivo, em duas intervenções soberbas, na segunda parte). neste capítulo, Marcano pecou um pouco, dando-me a sensação de estar a acusar um certo desgaste físico, ele que (para mim) é o esteio da nossa defesa. como houve oportunidade para Maicon ganhar ritmo em competição e porque a partida ante o Chelsky está já aí, pode ser que descanse ante o Paços de Ferreira…
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4)
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já agora, em termos de análises individuais e para lá das já citadas, gostei de Layún (com mais duas assistências para a sua contabilidade), da garra do Victorio Páez, da forma como Danilo (pre)encheu o nosso meio-campo com a omnipresente ajuda de André², da irreverência de Corona (nunca deu um lance por perdido!) e da magia de Brahimi (e enquanto teve “pilhas”).
em sentido contrário, Osvaldo e Varela passaram ao lado do jogo. mais uma vez. e infelizmente (para eles, para o treinador e para os adeptos).
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5)
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uma palavrinha rápida para o apitador de serviço, esta noite.
como “matámos” cedo o jogo, os seus intentos foram liquidados à nascença. mesmo assim, sabe-se da sua Paixão para connosco: por exemplo, sempre subtil a gerir os contactos a meio-campo e os toques que podem (ou não) desequilibrar os jogadores e tal. e, de facto, ele é «como o algodão: não engana», nem esconde para o que vem. mal teve a oportunidade, (in)tentou reequilibrar os pratos de uma balança que pendia favoravelmente à nossa cor. e se é certo que Osvaldo “pôs-se a jeito”, por várias vezes, ao longo do tempo em que esteve em campo, também é lícito afirmar que o artista paulo monteiro tem muita queda para o teatro, sobretudo para o género dramático…

[mas como o “cardeal” vitó não dorme em serviço e já a tem filada, eis que surge a nomeação do xistrema para a nossa recepção ao Paços. se isto não fosse absolutamente ridículo, até poderia considerar risível…
e, neste entretanto, pergunto-me se há alguém na Estrutura que também esteja tão incomodado e/ou preocupado e/ou revoltado como eu estou com os acertos do «nomeações»…]

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6)
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resultadof© Tomo III
(clicar na imagem para ampliar)
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por último mas não menos importante, o meu sentido “muito obrigado!” a quem se predispôs a abdicar de uns minutinhos do seu precioso tempo, e acedeu ao convite feito na Segunda-feira.

aqueles são os resultados, os quais não me surpreenderam (em termos de escolhas), mas tão-somente no número de votantes: uns (para mim) incríveis 117 votantes. confesso que não estava à espera porque, ainda no (entretanto desaparecido) ‘Tomo I‘, na única sondagem que por lá realizei, só 15 visitantes é que o fizeram (e até estou em crer que aquele número peca por excesso e não por defeito)…
mais uma vez, o meu singelo “muito obrigado!” a todas(os)

já agora, informo que o propósito foi unicamente sentir o estado de ansiedade de quem visita este espaço, com regularidade e por Bem, e se seria o único a sentir-me como descrevi no ponto 2) desta crónica…
estou em crer que transmitimos boas vibrações para os nossos 😀

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e agora, com a tua licença, vou ver os resumos (i) da partida da equipa B, (ii) da partida de andebol, ante o Madeira SAD, na pérola do Atlântico e (ii) do jogo de basquetebol, para a Taça FIBA.

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disse!
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confiança cega… [com adenda pertinente]

trav01© Pedro Almeida
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Partindo de uma escala fictícia de graus de confiança, que vai do Ø ao 100, o meu actual grau de confiança, no Nosso Grande Clube (na vertente futebolística principal), com toda a honestidade e possibilidade de crucificação que isso me poderá trazer, está a bater os 50…
Isto, claro, em função das mais recentes exibições que, ao invés de estarem a melhorar, estão a decair, ou mais concretamente, a amolecer…

É difícil de explicar o que se passa, agora: até antes do início de um jogo, o coração fica apertado, na expectativa de saber que raio de equipa é que o Treinador vai lançar, e em que esquema táctico…
Depois, no decorrer do jogo, há mais apertos no coração: ao imaginar que raio de substituições é que o Treinador vai efectuar, e quanto isso vai afectar a dinâmica da equipa… Será que vai desbloquear o jogo? Será que os jogadores vão andar perdidos no campo, num passa-para-o-lado-e-para-trás? E, em face do último jogo: será que os jogadores vão saber em que posição jogar?!

Não podemos “dourar a pílula”: as exibições do Nosso Grande Clube, esta época, no geral, têm sido sofríveis e sem qualquer necessidade para tal!
Sou defensor de Lopetegui. Na minha opinião é um bom treinador, que não anda completamente perdido no Futebol. Sei que temos um plantel com Qualidade acima da média, pelo que é complicado explicar o que se passa na maioria dos jogos… Nota: estou aqui a referir-me à qualidade do jogo, à entrega da equipa e de cada jogador.
Se formos a olhar friamente para os factos e para os resultados, nada está perdido: ainda existe a possibilidade de passarmos aos oitavos da Liga dos Campeões e estamos “apenas” a cinco pontos do primeiro lugar (com um jogo em atraso). Mas é a tal coisa de ser Portista e que nos torna grandes: ganhar não chega; o Futebol Clube do Porto e os Portistas pedem sempre mais

Face ao exposto, fica (mais ou menos) explicado o porquê de o meu grau de confiança no Nosso Grande Clube estar a meio da escala… As exibições, no geral, desanimam e preocupam. Todavia, o Treinador e o plantel prometem oferecer muito mais, e ainda nada está perdido para vermos esse “muito mais”. Há sempre que acreditar, até ao final, que tudo é possível. Contraditório, eu sei, mas sou mesmo assim 😜
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comentário de Nuno Campos, o qual subscrevo. na íntegra.

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adenda pertinente:
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© asf | Tomo III
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recusei-me a ver a gala de verdadeiras vaidades inócuas; para mim, os verdadeiros dragões de ouro são os adeptos que marcam presença em todos os momentos, sobretudo nos mais delicados. mas como, no Presente, estes não são tidos nem achados, a não ser na sua versão “cliente”… adiante.

só hoje soube da presença do ‘shôr’ Serpa, esse “belenense” de berço e que muito nos preza e estima, naquele pasquim que edita diariamente. rezam as crónicas que até será amigo do nosso querido líder… mas seria, para mim, de todo impossível, caso fosse convidado, permanecer num mesmo local que aquela criatura também colocasse os seu “gloriosos” ‘cotos’.
agora: saber que o director do lixo tóxico do grupo cofina também foi convidado e que marcou presença… isso, para mim, é que é o fim da picada…

realmente: para quê importunar-me, de forma diária, com a ralé do jornalixo tuga se o corpo dirigente do meu clube do coração está “nem aí?!
que tristeza…

post scriptum:
que cartão em tons muito azuis-e-brancos é aquele que a vil criatura leva na mão? será ele um novel sócio do FC Porto?
e será que, para o próximo ano, teremos que o gramar com o Dragão de Ouro de sócio do ano?
[esta é uma preocupação legítima e não há qualquer humor nela, antes pelo contrário…]

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diss
e!”
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revisitar Manaca 35 anos depois… [‘nort@da’ incluída]

tonelzmerd© ojogo
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caríssima(o),

antes de tudo o mais: temos que olhar para nós, para os nossos defeitos e para as nossas lacunas (que existem!), por forma a as corrigirmos o mais célere e na maior brevidade possível. aliás: tenho para mim que Ontem já era tarde.
assim sendo e para que conste, as linhas que se seguem não pretendem escamotear a nossa realidade (sobretudo) nos dois últimos jogos, sequer sonegar que estivemos francamente mal e que as exibições deixaram muito a desejar, até chegarem àquele ponto de saturação de, em pleno Estádio de Aveiro, ouvirem-se as nossas claques a clamarem por «palhaços joguem à bola» e a reivindicarem que «o Porto somos nós»…

[já agora e em relação ao jogo em causa, aqui tens o vídeo daquele momento de pura magia argelina – o qual também está perpetuado em GIF aqui.
e aqui, tens o vídeo que explica o motivo pelo qual há guarda-redes que, mais do que segurarem vitórias e ajudarem a conquistar campeonatos, também salvam o pescoço dos seus treinadores daquela bárbara invenção de Joseph-Ignace Guillotin… e aqui (lance corrido) e aqui (repetições), as imagens GIF daquele mesmo vídeo.
tomo (curioso vocábulo, este…) esta atitude porque há uns energúmenos que, reivindicando «direitos» de outrem, dedicam-se a bloquear vídeos no ‘youtubiu’® por motivos que vá-se lá saber quais serão… talvez estejam carentes, ou a precisar de miminhos, ou com muitos calos na mão, «e que assim»…]

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feito o (devido) intróito, atente-se nas seguintes declarações:
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É tudo muito rápido [sic]. Já estava com dificuldades físicas. Quando tento saltar, levo um toque do Slimani e depois a bola toca-me na mão. Não tive intenção mas parece que a bola toca-me na mão. O árbitro interpretou assim, não tenho nada a dizer… Fiquei triste. Por tudo o que fizemos, pelo que lutámos, não merecíamos, mas tenho de admitir que o Sporting foi superior.

[…]

Senti algumas emoções pois passei cinco anos fantásticos aqui. Nunca vou esquecer. Este clube diz-me muito. Mas tentei deixar um pouco a emoção de lado e fazer o meu trabalho o melhor possível. O lance da grande penalidade castiga-me um pouco, mas faz parte. Estou de cabeça levantada. Tenho pena pelo trabalho que fizemos, pelo que eu e os meus colegas deram, mas o futebol é mesmo isto… Saio de cabeça levantada, com o sentimento que dei tudo o que tinha.
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partantos, a modos que um antigo jogador da casa, central de formação, mas que pensou ser guarda-redes por uns (breves) instantes, (in)tentou justificar o injustificável… o vídeo aqui não deixa dúvidas, bem como as imagens GIF aqui (lance corrido) e aqui (repetições).
e porque as minhas responsabilidades, neste caso em apreço, são nenhumas e não temo quaisquer represálias ou outras situações do género, eu afirmo, com todas as letras, que:

houve intenção do tonel em ajudar o spórtém. houve dolo.
e, decorrente daquela “incúria”, houve um resultado fraudulento.

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já nem vou pela invocação do que, nestas alturas, é nosso hábito e com toda a razão – “o que não se escreveria e/ou comentaria se fosse connosco e/ou com um dos nossos!…” -, antes socorro-me desse capital branqueamento, em tons verde-pijama, por parte dos sabujos e autênticos pés-de-microfone de sempre, do jornalixo tuga. num só adjectivo: a-b-j-e-c-t-o.

[e, se dúvidas houver, basta conferir aqui, na edição impressa do pasquim do ‘quim oliveirinha, cuja capa e o editorial de Jorge Maia não explicam tudo. e claro está!, aqui, na edição do pravda da Travessa da Queimada, desta Terça-feira, onde “branco mais verde não há”® – a mesma edição onde consta a mais recente NORTADA, do nosso ‘enfant terríBel‘, sob o título “«estamos no bom caminho»?!” (aqui), e sobre a qual (re)afirmo: até um relógio parado está certo duas vezes ao dia*. para bom entendedor…
* para se compreender o alcance desta minha crítica assertiva, é favor ler o que escreveu aqui o caríssimo Vila Pouca e com o qual concordo em absoluto.
mais: para lá do que ignorantemente tece sobre Iker Casillas, apesar do acerto da sua dissertação sobre o momento actual da equipa, discordo com o autor no sentido em que é sistemático o seu recorrente bota-abaixismo. nunca me irei esquecer do que motivou o envio de uma missiva minha ao dito cujo, em 2013…]

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mas, para mim, pior do que este #colinhoverde e de, tal como se refere no título, estarmos a revisitar o caso Manaca em pleno 2015, o que mais me incomoda é a persistência num ensurdecedor (quase que cúmplice) silêncio por parte de quem dirige os destinos do nosso Clube. é que transparece a ideia de que não há ninguém interessado (ou será capaz?) de dar um murro na mesa, como este aqui
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por último, duas breves notas finais:

» aqui está a decorrer uma sondagem à qual agradeço a tua resposta sincera e a qual finda amanhã, sensivelmente pelas 19h;

» na segunda parte desta (enoooooorme) “posta de pescada”®, dá-se conta, para memória futura, do que de melhor aconteceu na última jornada, em termos de arbitragem tuga.

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disse!
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